Ludmilla POV
Acordamos, eu e Brunna fazendo tudo juntas de manhã, tomamos banho, escovamos o dente, escolhemos nossas roupas, tomamos café, e antes de sair Brunna me estende um pote.
-Toma, eu fiz seu almoço, eu sei que hoje você vai ficar o dia inteiro lá no hospital, então resolvi fazer uma coisinha pra você comer quando tiver tempo.
-Não precisava Bru? –Digo a beijando com carinho.
-Eu sei, mas fica como um pedido de desculpas por ontem.
-Eu pensei que o pedido de desculpas foi o sexo que fizemos ontem à noite. –Digo fazendo ela me olhar maliciosamente.
-Também, mas eu queria fazer esse carinho pra você.
-Me desculpa também.....por ter te chamado de imatura. –Eu peço.
-Tudo bem, admito que fui um pouco.
Nos beijamos abraçando uma a outra e o beijo de Brunna é sempre gostoso e carinhoso, aquele que te faz querer sempre mais. Ela cheira meu cangote antes de nos separarmos e me dá um selinho.
-Lud, hoje tenho uma consulta com Dayane.
-Passa na minha sala depois Bru...nem que seja pra falar um oi.
-Tá bom, passo sim. –Ela me dá mais um beijo se despedindo.
Vou para o hospital encarar um dia pesado de trabalho e já tenho uma cirurgia marcada logo cedo, quando termino já está perto do horário de almoço, sigo até o refeitório do hospital para esquentar o que Brunna fez pra mim. Sorrio pelo ato singelo dela, e pelo fato disso soar tão íntimo.
Vejo Dayane sentando a minha frente na mesa de refeitório e uma faz companhia a outra enquanto comemos.
-Que sorriso bobo é esse Ludmilla?
-Foi Brunna que fez pra mim. –Digo apontando para a comida. –E eu não posso negar está delicioso!! –Falo entusiasmada.
-Me dá uma tortilha mexicana dessa Lud?! –Ela olha para o meu pote.
-Eu te dou, mas só porque Brunna fez muitas e eu não vou aguentar comer todas. –Admito pegando no pote.
-Nossa, que gulosa. -Dayane me faz uma cara.
Espero ela morder um pedaço e posso ver pela sua feição que ela também adorou a tortilha de Brunna.
-Nossa que coisa maravilhosa....sua namorada tem uma boa mão para cozinhar.
-Ela tem uma boa mão pra outras coisas também. –Digo ironicamente.
-Percebi, ultimamente você tem vindo trabalhar com pele mais reluzente, animada. –Ela diz comendo.
-Besta. –Digo sorrindo para ela. –Mas admito que minha vida nesse quesito melhorou bastante, não sei se é pela idade dela, mas ela é bem incansável.
Dayane ri.
-Lud, quanto tempo vocês estão juntas?
-Vai fazer 5 meses, até convidei ela pra ficar morando junto comigo, então ela meio que reveza, mas fica mais tempo lá em casa.
-O negócio tá ficando sério.
-Eu gosto de ter ela lá em casa, Brunna é uma ótima companhia, respeita meu espaço, não fica chateada quando reservo meu tempo pra estudar ou fazer alguma coisa do trabalho sem ter tempo pra ficar com ela.
-E você ainda arranjou alguém pra alimentar esse lombriga que você tem no estômago.
Dou um tapa no braço de Dayane.
-A única coisa que me fez acender o sinal de alerta foi quando ela trouxe aquele vídeo-game, eu fiquei imaginando, quer ver que ela vai dar mais atenção aquele negócio do que a mim, mas até que não, ela só joga quando eu não estou em casa, ou preciso estudar...e de vez em quando eu me arrisco a jogar um pouquinho com ela, só pra vê-la feliz.
-Fico feliz que meu trabalho de cupido tenha dado certo. –Dayane diz sorridente para mim.
-Eu não sei se te agradeci antes, mas obrigada Dayane.
-De nada.
Volto para meu consultório atendendo os meus pacientes, depois que eu atendo o último, vejo Brunna sentada na sala de espera que já não tinha mais ninguém.
-Oi Bru. –Digo carinhosa. –Está muito tempo aí?
-Não, faz uns 15 minutos que saí do consultório de Dayane, aproveitei pra resolver algumas coisas do trabalho. –Diz ela me mostrando seu celular.
Me aproximo dela para lhe cumprimentar com um beijo e ela segura firme em minha cintura correspondendo.
Depois que nos afastamos percebo que ela está com um machucado no braço.
-O que é isso Brunna?
-Eu me machuquei na obra, mas tá tudo bem, não está doendo nem nada, Dayane quis fazer um curativo, mas eu insisti que não precisava.
-Ahhh mas precisa sim. –Digo mandona. –Se não colocar um curativo vai demorar pra cicatrizar.
-Lud, tá tudo bem. –Ela tenta me acalmar.
-Vem, vamos ali no pronto-socorro que eu faço um curativo em você antes que isso infeccione, nem parece que namora uma médica.
Empurro ela até o pronto-socorro, peço pra ela sentar na maca e envolvo a cortina em volta de nós duas.
-Ahhhhh Ludmilla! –Grita ela quando jogo o álcool no seu machucado
-Pronto bebê, curativo feito. -Digo depois de terminado.
-Será que mereço um beijinho por não ter chorado.
Nos beijamos e ela me abraça me empurrando para maca, cedo por um momento, mas depois a afasto.
-Para Bru, aqui não! –Digo sorrindo.
-Desculpe. -Ela também sorri.
-Vem vamos até o vestiário.
Levo ela pela mão até o vestiário onde costumo trocar de roupa, esse horário costuma ficar bem deserto e vazio lá....no início, Brunna acha que eu só levei ela lá para que me esperasse trocar de roupa para ir pra casa, mas quando começo a agarrá-la ali mesmo ela percebe que eu queria muito mais que isso.
Trocamos beijos quentes e Brunna me pega no colo enquanto enlaço minhas pernas em sua cintura, ela bate minhas costas no armário do vestiário fazendo um grande estrondo e sussurro para ela ser mais silenciosa. No vestiário tem cabines vazias com portas para que a gente trocasse de roupa, aponto e peço para Brunna me carregar até lá, e vejo em seus olhos desejo.
Entramos na cabine fechando a porta fazendo tudo em movimentos muito rápidos, Brunna desabotoa sua calça e me carrega de novo em seu colo, ela só tem o trabalho de abaixar minha calcinha já que estou de saia.
-Tudo bem? –Ela fala antes de começarmos.
-Sim. -Suspiro tomada pela excitação. –Só precisamos ser rápidas.
Ela me penetra e sou tomada pela sensação gostosa do proibido, ela enfia rápido e eu aperto cada vez com mais força minhas pernas em sua cintura rebolando sobre ela, enfio minha língua em sua boca e minha namorada a chupa enquanto estoca forte em mim. Nos movimentamos em sintonia e a única coisa que ouvimos são os nossos gemidos.
Brunna começa aumentar a velocidade e percebo que ela está próxima de gozar, está toda suada, mordendo seus lábios e assim que ouço o seu grito percebo que ela ejaculou. Ela continua me penetrando até perceber que eu gozei também. Brunna me põe no chão e me abraça encostada na parede, está suspirando cansada.
-Isso foi insano, mas foi maravilhoso!!! –Ela diz enquanto eu tomo fôlego em seus braços.
Ela me ajuda a por minha calcinha novamente e depois afivela sua calça, voltamos para casa cada uma em seu carro, mas quando chegamos em casa uma não consegue deixar de sorrir para outra.
-Meu Deus, isso foi adrenalina pura!!! -Brunna diz pra mim. –Confesso que nunca tinha feito assim, em lugar público. –Ela me confessa.
-O proibido é sempre mais gostoso. –Digo.
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Escolha certa.
FanficBrunna G!P Ludmilla, médica cardiologista em um dos hospitais mais renomados da cidade, cruza o seu olhar com Brunna saindo do consultório da amiga doutora Dayane Silva, e percebe que a partir dali um sentimento diferente começa a bater em seu coraç...