Capítulo 4

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Helena

-sol, você está aí? – Falei no telefone. A garota ficou muda.

-Esta de sacanagem, loira?- Disse uma Sol espantada. – A toda poderosa te atropelou e ficou com você a noite toda ontem?! Ahhhhhhhhhh caralho, Lena! Você comeu ela? Por favor diz que você comeu ela, por mim vai!! – Sol gritava tanto no telefone que tive que afastar o aparelho do ouvido.

-Como assim comer ela, sua louca! Eu quebrei duas costelas, não aguento nem colocar uma roupa direito, como ia ter forças para transar com a mulher! – Disse rindo – E além do mais, ela não passou a noite comigo, só me levou ao hospital e foi gentil me trazendo pra casa. Ela foi tão atenciosa Sol, tão gentil e ainda ganhei um beijo... Calma mulher para de gritar no meu ouvido! Foi na bochecha, mas pra quem não ganhava nada, nem mesmo um olhar, esta de bom tamanho. – Falei sorrindo

-Helena, você sabe o que significa isso? – Falou Sol.

- Que ela é uma pessoal gentil? – Disse em duvida.
- Não trouxa! Isso significa que ela quer te dar, que Esta doida por você!! – Falou toda empolgada.

- Cala boca, Sol! Você só pensa em sexo?
-23horas por dia sim, a hora faltante eu estudo e Trabalho! – Disse rindo.

Não tinha como não rir com a Sol, ela era uma figura.
- OK amiga, vou deitar agora! E quanto ao trabalho, passa aqui em casa amanhã e pega meu atestado e apresenta ao professor, assim ganhamos mais tempo para entregar.

- Ta bom Morena! E descansa, qualquer coisa me liga! Ou liga para Clarinha. – Falou Rindo.

-Tchau, sol – Respondi rindo e desligando o celular.

Tentei me deitar um pouco e dormir. No meio da noite, acordei com batidas na portas, levantei com dificuldade e fui atender, quem podia ser a essa hora?

Olhei pelo olho mágico e quase cai para trás... Clara estava ali fora, na minha porta, altas horas. Da madrugada.

-Puta que pariu! – Falei quase gritando e tampando minha boca para ela não escutar.

O que eu faço? Abri a porta idiota!

Tentei me ajeitar e abri a porta.

-clara? Aconteceu alguma coisa? – Disse tentando disfarçar minha euforia.

Ela me olhou de cima a baixo e falou:

- Fã de Star Wars até quando vai dormir, Helena.- Disse rindo olhando para meu pijama.

- É... Sabe como é! - Falei com vergonha.

- Não precisa ficar com vergonha, eu gostei!
- Piscou para mim.

Quase cai no chão com aquele gesto e aquela cara de safada dela.

- Você quer entrar? - Respirei fundo.

-Acho que sim, não vim aqui para apreciar a pintura do seu corredor. Disse entrando.

-Olha se for por causa do acidente, pode ficar tranquila, eu estou bem e me virando.

-Não foi só por causa do acidente... E você sabe disso? - Me encarou.

Uouu o que esta acontecendo aqui, minha gente? Ela esta querendo dizer, o que eu estou pensando que ela quer dizer...

Não sabia o que falar, então falei a primeira coisa

que me veio a cabeça.

- Aceita alguma coisa para beber?

Ela riu e falou:

- Você tem uísque?

- Vou verificar! - Disse correndo da sala  cozinha. É claro que eu não tinha uísque, o máximo que tinha eram três garrafas de cerveja na minha geladeira, mas eu queria desesperadamente sair daquela sala. – Se controla Helena, respira, ela e só uma mulher e você já pegou outras mulheres antes, coragem garota! O que Sol faria? – Tinha que parar de me perguntar isso, porque provavelmente a louca ia me dizer:

“Helena, vai lá e come essa mulher! Honre suas calças!” – Não... definitivamente não podia agir assim. Peguei duas cervejas na geladeira, respirei fundo e voltei pra sala.

- Não tenho uísque, só cerveja, serve? – Disse apontando para garrafa.

- Quanto tempo não bebo uma cerveja, serve sim, obrigada! – Entreguei a garrafa e nos sentamos no sofá. Legal e agora o que eu falo? Para minha sorte ela começou.

- Estava preocupada com você, não sabia se tinha conseguido se vestir direito e vim aqui verificar se precisava de ajuda. – Direta, bem direta. E não acabou... Dei mais um gole na minha cerveja, ela chegou mais perto, colocou a mão na minha coxa e falou. – Ou quem sabe ajuda para tirar a roupa. – Disse com aquele sorriso safado na cara. Nessa hora me engasguei com a cerveja e ela bateu nas minhas costas desesperada.

- Helena, respira, calma, respira. – Disse tomando a cerveja da minha mão e colocando na mesa de centro. – Melhor? Isso fique calma.

-Me desculpe, Clara, que papelão! – Falei envergonhada. – Mas olha se isso tudo é culpa por causa do acidente, não se preocupe você não teve culpa. Nessa hora parece que Sol falava do meu lado:

“Ficou idiota, Helena! Aproveita que essa mulher esta te dando mole, não foi isso que você sempre quis, pare de ser frouxa!”- Balancei a cabeça para afastar esses pensamentos.

Ela riu de mim e falou:

- Você é engraçada, garota! Não vim aqui por culpa, vim porque queria te ver e fazer o que não tive coragem de fazer no meu carro hoje. – Nessa hora meus amigos... A mulher me tascou um beijo de cinema. No começo não consegui reagir, até que Sol na minha mente falou de novo.

“Beija logo essa mulher, Helena, senão eu vou aí e beijo.”

Não perdi mais tempo, tudo que eu queria estava acontecendo, a toda poderosa estava ali me beijando no meu sofá. Retribui o beijo e aos poucos fui dando espaço para a sua língua. Que mulher maravilhosa, como beija bem...

Paramos para respirar e ficamos nos olhando, até que eu perdi totalmente a vergonha e agarrei ela pela cintura e puxei para mais um beijo! Já que estava na chuva ia me molhar.

Ela foi se deitando sobre mim aos poucos, até que a merda da minha costela deu sinal de vida.

- Ai ai... – Falei colocando a mão nas costelas.
-Me desculpe, Helena, esqueci que você estava machucada. – Falou se levantando.

- Não espera, não vai embora, por favor! – Que vergonha, quase implorei.

- Quem disse que vou embora, Helena! Onde fica seu quarto?! – Disse estendendo a mão para mim.

Caraca isso vai mesmo acontecer? Vai acontecer não acredito, perai eu me depilei hoje? Não lembro, que merda. Pelo menos tomei banho, estou cheirosa.

- É por aqui, vem... – Disse puxando ela pela mão até meu quarto.

Quando chegamos lá sentei na minha cama e ela veio junto. Me deitou devagar e ficou do meu lado me observando.

- Você é tão linda! – Disse passando a mão no meu rosto. – Não se preocupe não vou fazer nada que você não queira e vou ter cuidado. – Abriu os botões do meu pijama e com todo cuidado do mundo, foi beijando minha barriga subindo devagar, me torturando. E eu só sabia ficar ali parada, aproveitando o momento, como se a qualquer movimento meu ela fosse sumir como fumaça. Resolvi aproveitar e relaxar.

-Sua pele e tão macia, você é muito gostosa! – Nessa hora ela abocanhou um dos meus seios. Estava no paraíso!

Beijava, lambia e aos poucos foi descendo até o cós da calça do pijama. Olhou para mim antes como se pedisse permissão e eu claro fiz que sim com a cabeça, ela desceu a calça devagar, roçou seu nariz na minha intimidade e levou sua boca até lá, dando pequenos beijos e me deixando doida.

Colocou a mão na minha intimidade e gemeu. Quase tive uma síncope, com aquele gemido, Revirei os olhos e falei.

- Clara, não me torture, por favor. – Pedi quase suplicando.

- Tão molhada, tão pronta para mim e que cheiro delicioso, o gosto deve ser ainda melhor. – Falou isso olhando para mim e passando a língua pelos lábios.

Puta que pariu, agora vou ter um enfarto mesmo.

- Por fa... Aiiiiii- Não consegui terminar a frase nessa hora ela abocanhou meu sexo, com toda vontade, lambendo como se sua vida dependesse disso. E o melhor de tudo gemendo baixinho, eu pelo contrário não me aguentei e gemi com vontade, aquilo estava muito bom!

- Isso vai geme para mim! – Dizia ela entre uma Lambida e outra.

Ai que eu gemia sem pudor.

- Clara, eu vou gozar! – Disse já não me aguentando.

Nessa hora ela parou e falou:

- Goze pra mim vai, Helena, goza na minha boca! Geme meu nome! – Não tinha mais forças e quando estava prestes a gozar...

Levei um baita tombo da cama e gemi foi de dor!

- Ai ai, merda, droga! – Olhei para meu corpo, estava totalmente vestida e sozinha no meu quarto. Molhada e excitada. Tudo não passou de um sonho!

- E agora o que eu faço com isso tudo? Nem sair para extravasar eu posso! Banho gelado e cama isso que vou fazer!

Corri para o banheiro e me enfiei debaixo do Chuveiro.

Não sonhei mais aquela noite, mas seu toque no meu corpo ainda estava presente na minha lembrança.

Toda Poderosa/A esposa do meu Chefe. -Clarena ADAPOnde histórias criam vida. Descubra agora