Capítulo 23

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Demorei, mas voltei ! Não vou consegui fazer a Maratona, conforme for editando vou postando! Aproveitem!

Sol

Tirei Helena da sala, praticamente arrastando ela pelo braço. Ela estava sem reação, só sabia chorar. Entrei no carro com ela e levei pra dar uma volta.

Helena vamos reaja, vocês podem conversar depois, sei que vão se acertar.

- Ela nunca vai me perdoar, não depois daquelas fotos horrorosas. Olha se eu pudesse eu matava o Orfeu, porque tenho certeza que teve alguma armação dele aí.

- Também senti isso, mas agora é melhor deixar as coisas acalmarem, depois vamos atrás da verdade. – disse apertando a sua mão.

- Queria te pedir desculpa também, acho que entendí o porque de não ter me contar, era uma situação complicada.

- Por mais complicada que fosse eu não podia ter esperado tanto pra te contar, então também tenho culpa nisso. Mas fico muito feliz que tenha me desculpado. Eu não saberia viver sem sua amizade, sua Morena idiota.

Rimos e ela apertou a minha mão também. Pelo menos alguém ali tinha feito as pazes.

Seguimos para casa e assim que entramos Lumiar me ligou.

-Sol, aconteceu uma desgraça.

- Fala logo mulher – disse já desesperada.

- Clara perdeu o bebê. – falou chorosa.

- Meu Deus! – coloquei a mão na boca, não estava acreditando.

-Que foi Sol, o que aconteceu com ela? – Helena estava quase tirando o telefone da minha mão.

Desliguei a ligação, e só sabia olhar pra Helena com cara de desespero, se antes a coisa estava feia,agora então desandou de vez.

- Fala Sol! – Ela disse já se desesperando.

- Não pira Helena... Clara acabou de perder o bebê.

Helena

Sai correndo de casa, peguei o fusca e partir para o hospital. Sol tentou me impedir, mas eu não podia deixa-la sozinha. Eu fui culpada por essa perda. E estava quase certa que o perdão eu nunca mais teria.

Entrei no hospital como uma bala. Lumiar estava na recepção, passei por ela sem esperar ela falar nada.

- Helena volta aqui – disse uma sol correndo atrás de mim.

- O que ela veio fazer aqui agora sol? – falou Lumia.

- E ela me escuta!! Quando contei a mulher saiu correndo de casa,me deixou falando sozinha. – disse ofegante.

Fui ate a recepção.

- Onde é o quarto de Clara Albuquerque?
A enfermeira olhou pra mim, acho que viu meu desespero e acabou falando.

- Quarto 5ª,mas ela ainda não pode receber visita. – Antes dela acabar de falar, já estava longe.

Peguei o elevador e fui direto para o quinto

Andar, dei de cara com o seu quarto.Olhei Pela porta e ela estava deitada e olhando para a janela. Meu coração ficou partido.

Bati devagar na porta, e ela nem sequer olhou pro lado.

- Clara. – falei baixo.

- O que quer aqui? – ela respondeu ainda não me olhando.

- Eu sinto muito pelo que aconteceu, não queria que tivesse chegado a esse ponto. – falei tentando chegar perto da sua cama.

Ela demorou a responder, ate que falou.

- Sabe Helena, nesse tempo todo eu nunca parei pra pensar nessa criança, só pensei em mim, em você, e em como eu não poderia viver sem você. Pensei tanto nisso, que me esqueci que tinha uma vida aquí, que apesar de como foi feita, não tinha nada haver com essa merda toda. Era uma criança inocente, e eu em nenhum momento pensei nela. Era uma menina sabia?! – disse olhando pra mim e chorando.

Eu não sabia o que dizer.

- Sei que não sabe o que falar, bem típico de você! Mas pode deixar que eu falo por nós duas. Eu não quero ver você nunca mais Helena, me ouviu? Nunca mais! Espero que você e Orfeu,sejam muito felizes longe de mim!

-Clara eu não..... ela me interrompeu.

- Já disse que vou falar por nos duas, e também não quero escutar suas desculpas. Por favor vai embora, e nunca mais apareça na minha frente.

Eu comecei a chorar e ela virou o rosto para a janela de novo.

Fui saindo do quarto, até que virei pra ela na porta e disse

- Espero que um dia me perdoe Clara! Eu realmente sinto muito! Adeus. – falei me despedindo.

Desci o elevador e dei de cara com Lumiar e sol me olhando com os olhos arregalados. Passei pelas duas e não falei nada.

-Heleena-chamou sol. Fiz um sinal para ela ficar. E disse para Lumiar. – Cuide dela por favor, ela precisa muito de você agora! – disse, me virei e fui embora daquele hospital totalmente sem rumo.

Toda Poderosa/A esposa do meu Chefe. -Clarena ADAPOnde histórias criam vida. Descubra agora