Capítulo 6

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Acordo no dia seguinte com a luz entrando no quarto. Ótimo, esqueci de fechar a porta da varanda ontem, depois do que aconteceu, sinto minha barriga revirar de fome e corro com o banho para descer pra comer. Desço e estao todos na sala discutindo alguma coisa. É, o Damon tinha razao, os Mikaelsons estao sempre com metidos em problema.

— Tessa, Rebeka nos contou da noite difícil que voce teve, me desculpe não estar lá para ajudar. — Elijah diz e meu primeiro instinto é olhar para Klaus que me encarava do outro lado da sala.

— Tá tudo bem.. — Abaixo a cabeça e Freya vem me abraçar.

— Desculpa nao estar la pra voce. — Ela diz culpada.

— Ta tudo bem! Na verdade meu único problema agora é que nessa casa não tem comida, vocês se importariam em comprar? Eu preciso me alimentar. — Digo e Elijah rir.

— Sera possivel que essa menina so pensa em comer. — Kol diz entrando pela sala com o sorriso de sempre, me abraçando.

Os dias foram passando bem tranquilos na mansao dos Mikaelsons. Klaus me evitava completamente, Freya e Rebeka estavam sempre comigo, Elijah me protegia como um pai. As noites eram sempre bem divertidas íamos para o rousseau's comer e beber com Josh, Aiden, Davina. Elijah que me apresentou para Davina, uma bruxinha da cidade que estava me ajudando com meus poderes. Falava com Damon, Stefan e as meninas por telefone sempre, mas eu sentia que eles estavam tentando me esconder algo.

Estava deitada sem conseguir dormir, ja era de madrugada e adivinha? Eu estava com fome, para variar. Desci as escadas devagar, sem acender as luzes, vou para a cozinha e maravilha, tem sorvete. Fico em pé mesmo no balcao saboreando meu sorvete, aposto que foi o Elijah que deixou ali pra mim.

Me assusto quando escuto um barulho e logo me tranquilizo vendo Klaus entrar na cozinha. Ele estava com a boca sua de sangue e parecia bem irritado.

— Dia difícil? — Digo me virando pra ele e botando uma colher de sorvete na boca o que fez ele instantaneamente olhar pra minha boca.

— Alguém tem que proteger essa família, não posso me dar ao luxo dos meus irmãos de ficar brincando de casinha junto com você. — Ele diz super grosso e chega perto.

— É uma pena Klaus, eu sou bem legal as vezes. — Digo colocando a mão no seu peito. Céus, porque estou fazendo isso?

Klaus olha para minha mão em seu peito e depois olha pra minha boca e me prensa com brutalidade contra o balcão da cozinha ele chega bem perto da minha boca, eu podia jurar que ele iria me beijar.

— Nao me provoque Tessa Salvatore, ou eu posso esquecer que voce é uma criança e...

— E o que? — Eu digo olhando para sua boca.

Klaus põe a mão em minha nuca puxa meu cabelo me fazendo olhar pra ele, ele analisa cada centímetro meu rosto antes de tomar meus lábios em um beijo rápido, e cheio de vontade de ambas as partes. Sinto o gosto metálico do sangue que estava no canto de sua boca e gosto daquela sensação.

Ele da impulso e me coloca em cima do balcão numa velocidade, eu enrolo minhas pernas em sua cintura, ele desce uma mão para minha coxa e aperta a mesma a outra permanece no meu cabelo, ele desceu o beijo para meu pescoço me fazendo virar a cabeça para trás, logo ouvimos um barulho e nos afastamos. Klaus sai dali em velocidade de vampiro.

Vou até a pia abro a torneira, e molho meu rosto.

— Tá tudo bem Tessa? — Kol diz na entrada da cozinha.

— Hm. Ta. Eu só desci pra comer alguma coisa. — Digo um pouco nervosa.

— Voce precisa parar de comer desse jeito. — Ele fala rindo. — Bom eu cheguei mas já estou de saída, qualquer coisa liga. — Ele diz já saindo.

Tessa SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora