E assim os dias foram passando, hoje Enzo vinha buscar Abby para dormir na casa deles a primeira vez. Deixei Abby pronta deitada na cama, tomando mamadeira enquanto terminava de arrumar a bolsa dela, até que batem na porta.
— Entra.
— Cade minha princesa? — Ela corre e pula no colo dele e eu respiro fundo.
— Ei, vai ficar tudo bem. — Ele se senta ao meu lado.
— Eu to legal, de verdade, vou sair para jantar.
— Um encontro? Ouviu isso? Sua mamae Tessa tem um encontro. — Enzo brinca e eu começo a rir. — E quem é o sortudo? — Eu apenas fico o encarando para ele adivinhar.
— Ah nao Tessa, não me diz que é o original. — Ele começa a rir
— Fala baixo, ninguem sabe ainda.
— Eu nao quero a Abby em perigo. — Ele me olha serio.
— Eu sei muito bem como cuidar da minha filha. — Eu levanto e vou até a porta, ele se levanta com Abby e para na minha frente.
— Dá um beijinho na sua mae. — Ela me abraça e logo em seguida ele me da um beijo na testa e eles vao.
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Estava em um restaurante com o Klaus fora da cidade, os irmaos dele estavam em casa e eu sei que assim que eu encontrar Rebeka ela vai descobrir que nós estamos juntos de novo. E estava bom assim, estávamos indo com calma.
Meu telefone tocou e era Enzo, atendi com um pressentimento ruim, era Abby estava ardendo em febre e nao parava de chamar por mim, ele disse que levaria ela pra pensao e me esperava lá para examinar ela. Eu fiquei nervosa, Klaus pagou a conta e já estavamos no seu carro. Ele dirigia rápido pela estrada a noite.
Klaus estaciona o carro de qualquer jeito e nós estramos na pensao as pressas.
— Cade ela? — Eu pergunto indo direto para perto da lareira, ela estava deitada no sofá com sua cobertinha, Enzo estava abaixado perto dela e a lareira estava ligada.
— Ela tossiu? Espirrou? Algo que demonstrasse que estava ficando resfriada? — Eu atropelava as palavras e enquanto tirava meu esteto da bolsa pra ouvir o pulmão.
— Nao Tessa, tava tudo bem, foi do nada.
Eu examinei ela e nao encontrei nada que justificasse aquilo, verifiquei a temperatura e estava muito alta peguei ela no colo e fui para o banheiro, eles me seguiram. Liguei o chuveiro na agua fria e entrei junto com ela, ela resmungou um pouquinho
— Mamae voce me largou. — Ela choraminga e agarra meu pescoço. Bonnie saiu do banheiro e Enzo ficou ali parado com a toalha na mao esperando.
— A febre tá baixando. — Eu digo entregando ela pra ele, e torcendo meu cabelo. Eu estava com a roupa enxarcada.
— O que ela tem?
— Eu nao sei, acho que pode ser emocional, ela é muito nova e ta lidando com muitas mudanças.
Fui lá em cima e coloquei um pijama, fiz um coque e lembrei que deixei o Klaus na sala, todo mundo deve ta olhando super feio pra ele. Pedi para Valery preparar uma sopinha para Abby, desci rapido para ver como estavam as coisas. E Klaus conversava altos papos com Stefan tomando wisky. Abby estava no sofá com Enzo e Bonnie dava sopa na boca dela.
— Enzo prepara um quarto de hospedes aqui pra voces. Assim ela dorme com voces e eu vou estar por perto.
— Obrigado. — Enzo se levanta com ela no colo. — Dá um beijo na sua mamae Tessa. — Ela se espreguiça toda manhosa mas me dá um beijinho.
Olho em direçao a Klaus e ele estava sozinho, Stefan tinha sumido, ele esta com um sorrisinho bobo no rosto, vou até ele e o abraço.
— Voce ficou ainda mais perfeita depois que virou mae.
— Desculpa pelo jantar.
— Temos a eternidade. — Ele sorri e eu sorrio de volta.
— Dorme aqui hoje?
Me mexi na cama procurando por Klaus que nao estava, sorri me lembrando dos dias que acordava no quartel frances e ficava com raiva por Klaus nunca estar na cama quando eu acordava. Desci para tomar café, mas dou de cara com Care de toalha no corredor.
— Voce dormiu aqu.. — Eu paro de falar com Stefan sai do mesmo banheiro somente de toalha também. — Eu nao vi nada. — Nós caimos na gargalhada.
O café da manha foi otimo, estavamos todos lá. Care e Stefan anunciaram que voltaram, Jo e Alari contaram que compraram uma casa, eles acabaram ficando mais tempo do que imaginavam na pensao, Enzo estava radiante de ter Bonnie de volta. No caminho para o trabalho comprei uns donnuts para Valery, apesar de eu estar feliz pela volta da Care e do Stefan eu fiquei triste pela Valery. Conversamos um pouco e fomos trabalhar, o dia foi bem corrido e nao tive nao tive noticias de Klaus. No final do expediente eu resolvi passar na mansao Mikaelson.
Entrei e não vi movimentação, fui caminhando e ouvi vozes distantes e fui em direçao ao barulho. Cheguei em um quarto afastado, onde Esther estava sentada com uma algema, e os filhos estavam todos lá.
— O que voce tá fazendo aqui? — Klaus vem até mim assim que me viu.
— Pera, voces voltaram? — Rebeka pergunta histérica.
— Não é da sua conta. — Klaus é rude com a irmã. — Eu to resolvendo um assunto de família agora. — Ele tenta falar baixo e próximo a mim mas é inútil, todos escutam.
— Eu não acredito que voces voltaram e nao contaram pra mim. — Rebeka diz magoada.
— É verdade? — Elijah pergunta calmo. — Vocês se entenderam?
— Querida Tessa, quanto tempo. — Esther se dirige a mim. — Como está sua filha? — Eu paraliso ao ouvir ela falar de Abby.
— O que voce contou pra ela? — Eu pergunto irritada para Klaus.
— Eu não disse nada, não caia nos joguinhos sujos da minha mãe.
— Tessa minha querida, eu sei de tudo. Inlcusive, que você pode usar o mesmo feitiço para engravidar do Niklaus.
— O que? — Sai quase que um sussurro e meu coraçao acelera com essa possibilidade, eu me aproximo dela.
— Não cai nos joguinhos dela Tessa. — Klaus entra em minha frente segurando meus braços.
— Eu criei o feitiço, eu sei do que eu estou falando.
— Voce nao vai atingir a Tessa no ponto fraco dela que é a maternidade. — Klaus apertava o pescoço da mãe com força. — Eu mato voce antes disso.
— Niklaus solte a nossa mãe, vamos conversar lá em cima. — Elijah diz calmo.
