Capítulo 9

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Acordo de manhã sentindo um peso em minha cintura, e logo aparece um sorriso em meu rosto, ao lembrar da noite passada. Levanto devagar para não acorda-lo e vou para o banho.

Saio de lá apenas de calcinha e sutiã dando de cara com Klaus vestindo sua blusa. Ele encara as marcas no meu corpo. Me viro para o espelho, vendo meu corpo completamente cheio de marcas, roxos na perna e na cintura, nos meus seios, meus pescoço com varias marcas de chupoes e mordidas.

— Tessa eu...

— Tá tudo bem. — Digo com um sorriso divertido sobre as marcas no meu corpo.

— Você precisa beber meu sangue. — Ele morde o pulso.

— O que? Você tá louco? Eu não vou beber seu sangue.

— Tessa eu não to pedindo. — Ele diz sério.

— E porque você acha que manda em mim? — Ele rir e me prensa no móvel do quarto.

— Você é realmente uma Salvatore. Mas ok, vai lá, sai desse quarto para tomar um belo café da manhã com Elijah, aproveita e conta pra ele da nossa noite. — Ele diz indo em direção a porta.

— Klaus. — Eu o chamo e ele se vira com um sorrisinho vencedor no rosto.

Já estava de tarde, desde que Klaus se despediu de mim essa manhã eu decidi continuar no quarto. Jo me ligou, e ficou me dando um sermao porque nao liguei para dar noticias, depois que terminei de falar com ela pelo telefone eu desço para procurar algo para comer.

— Tessa. — Dou um pulo ao ouvir a voz de Elijah entrando na cozinha e nós dois começamos a rir.

— Olha, eu sei que vocês não precisam mas poderiam comprar mais comida? Eu preciso me alimentar.

Elijah tira uma frigideira debaixo do móvel e coloca em cima do fogão, começa a dobrar as mangas de sua camisa.

— Elijah Mikaelson cozinhando para mim, eu realmente sou uma garota de sorte.

Elijah fez um almoço delicioso para mim e logo chegou Rebeka e decidiu sentar para almoçar com a gente, minutos depois Kol e apareceu e começou a rir vendo aquela cena e decidiu se juntar a nós.

Klaus entra no comodo e se aproxima, ele para no móvel próximo a mesa e coloca whisky em um copo.

— Nós nos reunindo para uma refeição, quem diria. Só a Tessa mesmo para fazer isso. — Kol diz e noto que Klaus dá um sorrisinho e abaixa a cabeça.

— Hoje a noite nós vamos sair. — Rebeka diz colocando uma garfada na boca. — Quero te apresentar um amigo, você precisa de um namorado. — Eu engasgo com a comida e ela me olha confusa vejo que Klaus tem o maxilar travado.

— É que... Eu combinei com a Davina.

— Descombina ué.

— Rebeka eu nao posso, ela precisa de mim, inclusive acabei de me lembrar que estou atrasada. — Rebeka começa a reclamar me levando da mesa e vou até Elijah que me dá um beijo na testa enquanto ele e Kol riem da situação.

Era óbvio que eu nao tinha marcado nada, ainda tentei ligar para Davina para fazermos algo, mas ela como sempre estava com atarefada com essa coisa de bruxos. Vou caminhando pela praça.

— Voce nao tinha que estar com a Davina?

— Me seguindo Klaus Mikaelson? — Ele abre um sorriso.

Passei a tarde com Klaus, caminhamos pela praça, ele me contou histórias, me prometeu que me daria uma viagem pela Europa, disse que eu precisava viajar e conhecer o mundo assim que essas coisas na minha vida se resolvessem e eu aprendesse a me cuidar sozinha.

Eu tive uma das tardes mais felizes da minha vida, era estranho eu me sentir segura perto do homem que todos tinham medo, eu me sentir em paz perto do caos em pessoa. 

Voltei para o quartel sozinha, pois óbvio que Klaus tinha assuntos pendentes por New Orleans.

Entro no quartel e acho estranho, nenhuma movimentação por lá, vou caminhando em direção as escadas quando escuto uma voz desconhecida por mim até então.

— Entao é voce o segredinho dos meus irmaos. — Um homem moreno vindo em minha direção.

— Olha, desculpa, mas você esta me confundindo. — Digo passando por ele e em um só movimento com a mão, ele me faz sentir uma dor de cabeça terrível.

— Niklaus! Elijah! Vem ver a protegida de vocês sofrer. — O homem gritava enquando eu gritava de dor abaixada no chão.

— DEIXA ELA OU VOCE VAI SE ARREPENDER. — Klaus diz entrando no quartel com raiva nos olhos indo em direçao ao homem, que faz mais um movimento com a mão e arremessa Klaus na parede, em seguida arremessa um pedaço de madeira em sua barriga o prendendo na parede.

FAZ ELE PARAR. — Eu gritava aos prantos de tanta dor que estava sentindo.

FINNNN O SEU PROBLEMA É COM A GENTE A MENINA NAO TEM NADA COM ISSO. — Elijah grita descendo. O tal Finn arremesa uma estaca de madeira na barriga de Elijah o prendendo tambem na parede. Finn para atras de mim que estou ajoelhada no chao, segura meu cabelo e coloca uma faca no meu pescoço. — Agora eu vou fazer voces sofrerem como eu sofri esses anos todos. — O homem faz mais um movimento com a mão e eu começo a sentir tanta dor e começa a sair sangue dos meus olhos nariz e boca. — O olhar de Klaus e Elijah é de desespero.

Eu já estou me sentindo fraca, com a visao escurecendo, pude ver Klaus ir pra cima do moreno com fúria, o moreno me solta e eu caio no chao, e no momento em que Klaus se distrai pra me olhar e ter a certeza que estou bem o moreno foge. Elijah consegue tirar a estaca e vir em minha direçao.

— Tessa, por favor fala comigo. — Sinto Klaus me segurar meu corpo mole. — Tessa. — Pego minha mão e boto em seu rosto ainda fraca com o nível de dor que aquele cara me fez sentir. 

Tessa SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora