Capítulo 26

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Os dias foram se passando normais. Stefan e Caroline fizeram uma viagem, Damon e Elena estavam bem, sem notícias de Mason e Tyler. Eu e Enzo ficávamos as vezes, nós gostávamos da companhia um do outro, ele sabia que meu coraçao já tinha dono, e eu sabia que ele já pertencia a outra bruxinha.

Estávamos apenas eu e Damon na casa, o que significa que quase nos matávamos as vezes, e Elena estava sempre apartando nossas brigas.

Estávamos na preprando o café da manha e alguem tocou a campanhia. Damon foi ver deixando apenas eu e Elena na cozinha que corremos pra sala ao ouvir Damon gritar algumas coisas que nao dava pra entender.

— Eu já disse barbie malvada, a minha irma nao vai com voce.

— REBEKA?? — Corro pra abraçar a loira. — O que aconteceu?

— Nik mordeu Josh pra convencer a Davina a dizer onde está Marcel, e agora nao quer dar o sangue para Josh se curar, ele tem pouco tempo, só voce pode convence-lo. — Ela falava apressada.

— Mas... Voce nunca foi amiga do Josh. — Indago curiosa.

— Eu vim pelo Marcel. — Ela revira os olhos.

— Entao voces se acertaram dona Rebeka?

— Tessa nao temos tempo pra isso. — Ela me lembra de Josh.

— Droga, verdade, vamos.

— Voce nao vai a lugar nenhum Tessa. — Damon segura meu braço.

— O Josh é meu amigo. Eu resolvo isso e volto, confia em mim, pelo menos uma vez. — Ele assente e solta meu braço mas nao diz nada. Saio apressada com Rebeka.

Rebeka dirigia como uma louca, as vezes ela esquecia que tinha uma humana com ela no carro. Fomos conversando no caminho e ela me atualizou um pouco sobre como estavam as coisas, que ela tinha ficado do lado do Marcel e Klaus ficou enfurecido com isso.

Rebeka estaciona o carro em frente o quartel frances.

— Voce nao vem? — Pergunto quando vejo que ela nao pretende descer do carro.

— Pro Nik enfiar uma adaga no meu peito? Nem pensar. Eu te espero aqui pra levarmos o sangue pro Josh, nao demora. — Apenas assinto com a cabeça e ouço ela gritar. — BOA SORTE.

— KLAUS. — Eu ja entro gritando.

— Tessa? Nao acredito. — Kol sorri me dando um abraço me tirando do chao.

— Kol, cade o desgraçado do seu irmao?

— Nossa, eu to bem, obrigada por perguntar.

— KOL O KLAUS MORDEU O JOSH, EU NAO TENHO TEMPO. — Kol faz cara de surpreso e Klaus desce as escadas.

— Tessa. Nao achei que nos veríamos de novo depois que matei a namoradinha do seu amigo. — Ele diz fazendo cara de deboche, e eu vou pra cima dele com toda minha raiva dando vários socos em seu peito mesmo sabendo que nao estava conseguindo machucá-lo.

— Já chega. — Ele segura meu pulso, me encarando com raiva.

— Vai me morder também? Vou ser mais uma na sua lista de vítimas? — Elijah chega e nao diz uma palavra, apenas observa aquela situaçao.

— Eu jamais te machucaria e voce deveria saber disso.

— O SEU JEITO ME MACHUCA. Será que voce nao percebe? Voce só magoa todos em minha volta, e isso me machuca, me machuca gostar de voce e ter que encarar o julgamento de todo mundo, porque voce sempre ta fazendo mal pras pessoas que eu amo. — Eu cuspia as palavras na cara dele de uma vez.

— Eu cansei de tentar ver bondade em voce e achar que voce pode ter salvaçao, e eu cansei de ver voce machucando as pessoas que eu amo, em nome de poder. — As minhas palavras o machucaram, era notório.

— Eu nunca te enganei, sobre quem eu era. — Ele diz frio.

— Talvez a culpa seja mesmo minha. — Eu digo, e ele abre a boca pra me responder mas desiste vira as costas pra ir embora

— Se voce sentiu algo bom por mim algum dia Klaus. — Ele para mas continua de costas pra mim. — Me deixa salvar meu amigo. — Ele começa a andar e as lágrimas começam a se formar meu rosto. Mas ele pega um copo morde o pulso e deixa o sangue cair no copo e vem em minha direçao.

— VOCE, é a unica coisa boa em mim. — Ele me entrega o copo e eu não respondo, apenas saio dali passando por Kol e Elijah que também não dizem uma palavra.

Saio do quartel frances e contorno o carro de Rebeka entrando no banco do carona, e batendo a porta.

— Eu sabia que conseguiria. — Ela diz ligando o carro e dando partida.

Não espero nem a Rebeka estacionar na frente do cemitério e saio do carro ainda em movimento lento. Entro procurando o lugar onde Davina costuma ficar.

— Josh. — Digo entrando pela porta.

— Te.. ssa. — Ele diz com dificuldade deitado em um sofá, Davina segurava sua mãe e chorava.

— Toma, bebe. — Eu digo colocando o copo perto de sua boca. — Me perdoa Josh, eu nunca mais vou deixar ele fazer mal a você. — Falo me sentindo culpada. — Ele bebe todo o sangue do Klaus e aos poucos começa a se recuperar.

Eu levanto e respiro fundo, me levanto e me afasto um pouco de Josh e Davina vem pra perto de mim.

— O que aconteceu?

— O psicotico do seu namorado, atacou o quartel frances sozinho e matou um monte de vampiros, Marcel e Rebeka tiveram que fugir pra se esconder, depois ele mordeu Josh pra eu dizer onde eles estavam. — Davina estava com o rosto vermelho de ter chorado e eu apenas a abraço.

— Voce precisa ficar longe dessa briga com o Klaus e o Marcel. Eu não quero que voces se machuquem. — Aperto ainda mais o abraço.

— Será que cabe mais um? — Josh diz ainda deitado mas recuperado e nós rimos. 

Tessa SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora