Capítulo 14

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Rebeka me deixou sozinha e eu nao sai do quarto pra nada, bendito Elijah que trouxe hambúrguer com batata frita e milkshake de morando pra mim. Ele sabia que eu amava.

Meu telefone tocava pela milésima vez, bufo e atendo.

— Damon.

— Ah que lindo, lembrou de atender o telefone?

— Ah que lindo, lembrou de ligar pra sua irma para contar mais e mais mentiras, dizendo que está tudo bem por aí sendo que nao esta? Se for isso, ok, eu finjo que acredito que está tudo ótimo por ai, e voce me deixa em paz. Ok?

— Tá tendo um dia ruim? — Ele pergunta calmo.

— UMA VIDA RUIM — Grito no telefone com a voz já embargada.

— Calma aí loirinha, a gente ta fazendo isso pro seu próprio bem.

— É isso! Eu to cansada de todo mundo me tratar como se eu fosse uma criança.

— Tessa as coisas nao estao faceis por aqui. — Ele bufa irritado.

— E NEM AQUI. — Eu gritava com meu irmao pelo telefone.

— Voce quer que eu vá te buscar? É só falar e eu vou Tessa, e dane-se o Stefan.

— Eu quero que voce me conte a verdade Damon, é só isso que eu quero. — Eu e meu irmao ja estavamos com o tom de voz alterado.

— Voce quer a verdade doa a quem doer irmazinha? Entao lá vai um resumo da ópera pra voce. DAMON NAO. — Consegui ouvir Elena no fundo. — Descobrimos que a Lilian é sim uma bruxa, e que conseguiu espacar do mundo prisao em que estava quando eu e bombom passamos por lá. Logo voce é uma bruxinha mas que precisa canalizar der algo e é por isso que as vezes não consegue usar seus poderes, e a morte que ela quer pra voce é que voce se torne uma vampira para finalmente se tornar uma herege. Metade vampiro e metade bruxa, e se juntar ao grupinho dela. — Damon cuspia as palavras tudas de uma vez e eu ouvia sem conseguir dizer nada. — Ah e eu nao posso me esquecer de que Stefan esta quase desligando sua humanidade, depois que descobriu que ia ser pai há muitos anos atras e o namoradinho da nossa mae matou o bebe. Satisfeita Tessa? Nao era a verdade que voce queria? — Eu continuava sem conseguir dizer nada. — Damon voce nao devia ter feito isso. Alo, Tessa. — Pude ouvir a voz da Elena com clareza deduzindo que ela tomou o telefone de Damon.

— Tessa, está tudo sob controle, e em breve nós vamos te buscar, o Stefan vai ficar bem. — Eu apenas desligo a chamada.

Pego meu telefone, e ligo para Caroline, ela estava saindo do salao de beleza, e como ela estava sozinha eu contei tudo pra ela, sabia que ela nao iria me julgar, e a fiz prometer que nao contaria nada para Elena e Bonnie. Nao agora. Perdi a noçao do tempo conversando com a Care no telefone, desligo a chamada e finalmente saio do meu quarto.

Desço as escadas entro no escritório, Rebeka conversa com Freya, enquanto Elijah desfolha um livro grande procurando por algo. E Klaus faz o mesmo do outro lado da sala. Estava acontecendo alguma coisa aqui que eu nao sabia também.

— Com licença senhores. — Elijah ajeita o terno, passa por mim e me da um beijo na testa.

— Elijah acabei de me lembrar que eu preciso te ajudar. — Rebeka diz saindo logo atrás do irmao. — É sério isso? — Olho pra Freya. — Não olha pra mim, eu to indo encontrar a Keelin. — Ela passa por mim me dando um olhar reconfortante.  — Klaus a gen...

— Agora não Tessa, sai daqui.

— Quem voce pensa que é pra falar comigo desse jeito? — Eu digo e ele me ignora. — KLAUS. — Eu grito dando um tapa no livro que estava em sua mão fazendo ele bufar de raiva.

— O que voce quer Tessa? — Ele diz se levantando e vindo na minha direção. — Que eu diga que sinto muito? Que eu nao queria que fosse desse jeito, quer que eu diga que foi incrivel e que eu faria tudo novamente? — Ele olhava fixo em meus olhos.

— Mas eu não vou dizer, porque eu nao tenho um coraçao meu amor, se voce esta procurando o principe encantado pra brincar de casinha, escolheu o cara errado. — Ele da um sorriso diabólico se vira pega um copo e começa a encher com wisky.

— Nao Klaus, eu nao quero brincar de casinha. Eu apenas queria que voce fosse maduro, nao sei, talvez pela primeira vez em mil anos, mas ja vi que isso é esperar demais. — Digo saindo e ele me olha furioso.

— ONDE VOCE VAI? — Ele grita me segurando pelo braço.

— Pra bem longe de voce. — Eu puxo meu braço e saio dali.

Depois de muitas tentativas eu consegui convencer Rebeka da gente sair pra beber algo. Estavamos no seu carro, ouvindo musica indo em direção ao bar. Ela estaciona e descemos do carro.

— Rebeka. — O homem moreno dizia vindo em nossa direção.

— Finn.. — Ela sussurra preocupada.

— Vejo que sua amiga melhorou. — Ele dizia mexendo nas próprias mãos com um sorriso debochado e Rebeka me coloca atrás dela.

— Finn deixa a gente em paz, se quer conversar comigo eu vou, mas deixa a Tessa fora disso.

— Mas eu quero falar é com ela. — Ele levanta a mão e Rebeka se ajoelha sentindo dor, ela começa a botar sangue pelos olhos e pela boca, justamente como eu estava, me ajoelho na frente da loira.

— Para com isso. — Eu grito para o homem que se divertia.

Rebeka cai desmaiada e o homem me arrasta dalí. 

Tessa SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora