Após se passar seis meses da construção da Aldeia, estava tudo tranquilo, porém. Poluição era o que tinha naquele Reino, onde em quase todas as ruas estavam quase destruídas, com pessoas acorrentadas sendo obrigadas a trabalhar contra sua vontade, onde nem mesmo crianças conseguiram escapar. Atrás deles, Guardas passam toda hora vigiando sem parar, mas sem vasculhar os becos de cada lugar. Até que um Senhor, por conta da fadiga acaba caindo de costa, na frente do Guarda que passava.
– Guarda: Ei velho, desculpa para não trabalhar é?
– ???: Não está vendo que ele tá quase desmaiando?! Deixe-o descansar um pouco se for possi-
– Guarda: SEM DESCULPA! Apenas trabalhem. Isso vai ser melhor para vocês e para nós soldados. Afinal, creio eu que ninguém queira debater com ela.
– ???: Se isso é Rainha...eu não sei mais o significado de Rainha...ela não deixa a gente nem sair do Reino...as terras daqui estão todas secas por conta desse maldito escudo que ela fez com seu pode-
– Guarda: O Poder da Realeza é maravilhoso, mas enfim, não quero desculpa! Ou esse velho trabalha, ou ele simplesmente morre!
– ???: MAS ELE EST-
Antes que um civil normal tente falar com o Guarda, ele é acertado com um chute pela autoridade, onde ele cai no chão cuspindo sangue. Em volta dele, as pessoas param de trabalhar para observar o que o Guarda fez, mas com a lança segurada em sua mão é direcionada para acertar o crânio do Velho caído. Instantaneamente, uma mão feminina aparece sobre sua costa, segurando seu braço com tanta força ao ponto de quebrar seu cotovelo. Onde esse Guarda cai gritando pela dor.
– ???: Ridículo...caso faça algo, as misérias irão parar de fazer o que estão fazendo. Isso vai te custar esse cotovelo e um joelho arrancado por ter tentado fazer esse pecado.
– Guarda: C-como a senhora...chegou aqui?! Foi...extremamente rápida!
– ???: Obrigado...minha senhora-
Quando o velho se arrasta para os pés da misteriosa mulher, ele acidentalmente começa a tossir em seus sapatos que eram brilhantes como o ouro puro. Sua raiva se torna notável, mas em silêncio, ela recebia as palavras do Senhor com um único chute, onde além de afundar o chão com a cara do velho, também tirava sua vida.
– ???: Misérias não devem sujar meu traje. Droga. Isso tudo é culpa sua, Guarda Oitenta e oito, se não tivesse interrompido o trabalho deles, não teria sujado minha sola. Anda, limpe isso com sua língua.
– Guarda: Mas...se-senhora, eu não consigo fazer isso...
– ???: Seu pecado fez você perder um cotovelo, não a droga da língua. Vá conhecer esse velho no outro mundo.
– Guarda: ESPERA! SENHOR-
Segurando em seus cabelos, e o levantando até o alto, a misteriosa mulher faz o Guarda ter o mesmo destino que o velho, afundando sua cara no chão, e com a parte da pele arrancada pela pressão feita pelo golpe, ela usava como pano e retirava todo o sangue nos seus sapatos e mãos. Até que no fundo do Reino, ela sente uma presença de criança correndo para os portões, onde estava sem Guardas e aproveitando o momento para fugir. Ela sente tudo isso com o campo criado por ela.
– ???: Ratos, o que estão observando? Logo após o portão, uma Criança fugiu. Pegue-a e a mata, um pecador não merece esse Reino.
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Zedaki's Adventure New
AdventureApós abandonar sua carreira de Aventureiro, e decidir virar um Vendedor Ambulante qualquer, muitos desafios aparecem em sua vida, obrigando-o a voltar se aventurar pelo mundo. Porém, algo inédito o faz ter aventuras nunca antes vistas sobre sua orig...