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PERDOEM O ATRASO, ONTEM MEU BEBÊ ESTAVA DOENTE : (

....

Bati duas vezes na porta e esperei. Fui atendido um minuto depois, pela governanta. Ela me deixou entrar, pediu que eu aguardasse na sala, e avisou que chamaria Dustin. Eu estava nervoso. Zayn havia me pedido que tentasse arrancar o máximo de informações de Dustin.

– Liam! – ele apareceu na sala, sorridente.

Forcei um sorriso e retribui seu abraço.

– Que surpresa te ver aqui – ele disse. – Você não estava na Espanha?

– Sim, mas eu voltei faz alguns dias.

– Aceita uma cerveja?

Neguei.

– Você está muito bem, cara – ele elogiou, sentando ao meu lado no sofá.

– Obrigado.

– Então... – ele me encarou. – Qual é o motivo da visita?

Respirei fundo para começar a executar o plano.

– Eu preciso da sua ajuda, Dustin.

Ele ficou sério.

– Claro! Do que precisa?

– Você acredita que minha mãe e o Mark me esconderam que meu irmão está desaparecido há oito anos?

Ele não esboçou nenhuma reação, exatamente como Zayn havia previsto.

– É, Liam... Eu sei – ele suspirou. – Se você tivesse mantido contato, eu teria te contado.

– Você não sabe nada sobre ele?

– O que seus pais te contaram?

– Que ele ficou bravo com o pai dele e fugiu de casa para morar com um namorado misterioso.

Dustin se ajeitou no sofá.

– É. Foi isso que aconteceu. Louis conheceu um carinha e de repente se afastou de todo mundo – ele disse.

– Mas ninguém sabe quem era esse cara?

– Não, ele nunca contou.

– Ele deixou uma carta e tudo – fingi nervosismo.

– Ele me contou que iria fugir se o pai dele o proibisse de sair com o namorado.

– Você não teve nenhuma informação dele depois disso?

– Não.

O celular de Dustin tocou.

– Só um instante – ele atendeu. – Alô?

O semblante dele mudou de repente. Ele ficou de pé, visivelmente nervoso.

– Como assim? Você precisa tirar ela de lá agora!

Ele deu uma rápida olhada pra mim.

– Estou a caminho – e desligou.

Dustin deu um sorriso sem graça.

– Desculpe por isso. Era meu amigo. A cachorrinha dele ficou presa embaixo de um carro.

– Nossa, que situação...

– Pois é e eu preciso ajudá-lo. Você se importa se continuarmos essa conversa depois?

– Não, pode ir.

Quando ele saiu, fiz o mesmo. Luke estava esperando do outro lado da rua em seu carro.

– E aí? – o loiro perguntou assim que eu entrei no veículo. – Conseguiu descobrir alguma coisa?

A HerdeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora