Capítulo 5 - Depois da Neve

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Foram necessários mais dois dias no vilarejo para estabelecer um pouco da calmaria, quando Seele voltou aos poucos para sua dedicação antiga. Suas lutas, seus afazeres, sua proteção como Fogo Vivo. Quando as coisas se aquietaram um pouco mais, pôde enfim avisar Bronya de sua visita:
"Posso ir em sua casa amanhã? :)"
"Claro. Mal posso esperar, Seel."
O mundo de cima parecia mais bonito aquele dia e sua ansiedade guiou seus pés até a propriedade de Bronya. Entrou pelos jardins e a viu, iluminando seu sorriso, indo para um abraço apertado. Cheirou seus cabelos.
- Senti sua falta, Brony!.
- Foi só o que eu pude sentir também!
Bronya estava com a alegria lhe preenchendo enquanto segurava a mão de Seele. Tinha planejado aquela tarde desde a mensagem.
- Vamos tomar um sorvete.
- Queria mais que um sorvete.
Seele disse e a puxou para seus braços e depois a beijou com a saudade. Bronya deixou-se tomar e se alongaram.
- Como foi o final da missão?
Puxou o assunto enquanto se dirigiam à sorveteria. A conversa se estendeu e uma contou a outra sobre suas vidas e afazeres.

Chegando à sorveteria, se sentaram em uma mesa para duas.
- O que você vai querer, Seel?
- Morango.
Bronya foi buscar os sorvetes, com a paixão alegre dançando em seu peito. Encontrou Seele e a entregou seu sorvete, deixando seus dedos se tocarem brevemente.
- Então você gosta de menta?
- Sim, é refrescante. E você de morango?
Seele acenou com a cabeça acompanhado de um sorriso. Tomou seu sorvete e se deixou observar a outra o fazendo. Observava seus lábios, observava sua língua.
- Seel, você tá se lambuzando - disse Bronya e tocou-lhe os lábios, limpando-os. Um arrepio correu seu corpo.
A moça morena corou e se precipitou em pegar um guardanapo para se limpar.
- Desculpa - disse sem jeito.
- Você é linda... Não se desculpe. Quer experimentar o meu?
- Quero!
Se demorou para saborear o sorvete da outra.
- Menta com Bronya virou meu sabor preferido. Mas queria experimentar com morango.
Ofereceu seu sorvete a outra, que o experimentou. Seele se apressou e experimentou novamente seu próprio sorvete.
- ... Morango com Bronya é melhor.
Bronya enrubesceu tanto, que até seu pescoço estava corado.
- Precisamos ir pra casa. Já! - disse Bronya e a puxou para acompanhá-la, com pressa.
Assim que ultrapassaram a porta da casa, Bronya tomou-a para si e começou a beijá-la desejosamente. Seele prontamente aceitou seu beijo, segurando-a em sua cintura e colando as duas. Sentindo o clima esquentar, Bronya afastou-se e tentou mudar de assunto:
- Vamos assistir um filme?
- Vamos.
Bronya então ligou a tv, colocando um filme de ficção científica com muita ação. Ficaram sentadas e abraçadas assistindo o filme, curtindo uma a outra. Depois, tinha um jantar pronto para Seele. Comeram juntas, rindo de trivialidades.

Quando a comida acabou, já era noite e Seele disse:
- Já está na minha hora, querida. - ela falou, dando um selo nos lábios.
- Não está não. Você pode dormir aqui... - Disse Bronya tomando um beijo mais profundo - Eu não vou deixar você ir de novo.
- Se eu ficar, eu posso não me aguentar...
Então Seele a puxou para colar seu corpo ao dela, segurando embaixo das suas costas.
- Eu também te quero e não quero que você se aguente... - disse corando. - Só se lembre que eu sou inexperiente, seja calma comigo.
Bronya então direcionou Seele ao seu quarto. Seele percebeu que o quarto cheirava sua amada. Bronya sentou-se em sua cama e puxou Seele pela mão.
- Eu posso ser calma. - disse a outra, corando.
Ternamente colocou sua mão no pescoço da outra e a puxou em um beijo inicialmente delicado que se tornou mais lascivo e com língua tomando seu gosto. Suas mãos agiam habilmente contornando lateralmente seu corpo até pousarem sobre seus seios. Quando os tomou para si ouviu um gemido rouco da outra.
- Estou indo rápido demais?
- Não! Continue, por favor!
Então recheou as mãos com os seios por cima do vestido e sua boca se direcionou ao pescoço da outra, passando a língua em seu entorno. Os gemidos vieram novamente. Tinha que se segurar, mas o prazer a chamava. Deslizou a alça de seu vestido e beijou seu ombro, abrindo-o por trás e a despindo com cuidado. Olhou o corpo de Bronya em frente de si, deleitando-se com sua visão.
- Você é linda, sabia? - Bronya, com a respiração agitada, puxou Seele para mais um beijo.
Enquanto era beijada, sentia as mãos de Seele deslizando habilmente por seu corpo. Tudo estava tão certo, que não segurou mais sua voz, principalmente deixou de beijá-la para beijar seus seios. Sentiu uma sensação diferente e boa. As mãos da outra se mexeram novamente e uma direcionou-se a sua nádega e outra deslizou em sua virilha, para dentro de sua calcinha, até encontrar seu ponto de prazer e a penetrar. Gemeu novamente.
Então, Seele não se conteve mais quando saiu do outro seio. Posicionou-se entre as pernas da outra e retirou sua calcinha devagar. Abriu mais as pernas de Bronya e passou sua língua em suas coxas até centrar-se e beijar seu sexo. Abraçou seu quadril até ouvi-la gemer, tremer toda e dizer com a voz entrecortada seu nome. Quando seu trabalho foi concluído, olhou-a em seus olhos e a abraçou.
- Pensei que eu ia morrer, Seele.
- Eu não deixaria, querida.
Abraçou Seele e a colocou colada ao seu corpo, cobrindo-as em seguida.
- É, eu perdi tempo em nunca ter experimentado isso antes.
- E eu ao nunca ter experimentado você. Você é muito gostosa.
Bronya corou e a beijou. Dormiram juntas depois.
O outro dia amanheceu e Seele já estava arrumada para sair.
- O dever me chama.
- Eu sei, o meu também. Quando nos vemos novamente?
- Eu te aviso.
- Estarei aqui te esperando. - Bronya disse e deu um selinho.
Viu a amada ir e depois se aprontou para a nova semana. Aos compromissos.

Fanfic: Sob Seus Olhos - Bronseele (HSR)Onde histórias criam vida. Descubra agora