Capítulo 9 - Férias

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“Haha. Não consigo a semana inteira. Ainda vai me querer de sexta a domingo, Brony?”
“Te quero todos os dias, querida.” Mandou uma figurinha.
Naquele mesmo dia, Bronya se adiantou a ir para a casa de sua namorada. O Mundo de Baixo foi sua casa durante aquela semana. Estava gostando de acordar todos os dias ao lado de Seele e de não ter preocupações com suas funções . No fim do dia, quando Seele voltou para casa, perguntou a ela:
- Às vezes, Seel, fico pensando em como seria minha vida se eu nunca tivesse sido adotada… A gente poderia ter sido amigas desde muito cedo. Você não pensa nisso?
- Penso sim. Gostaria de ter te conhecido desde novinha.
- Você acha que gostaria de mim também, mesmo eu não fosse quem eu sou?
- Seu cargo não é quem você é. E pode ser que você nem continue nele, não é?
- Mas você se apaixonaria por mim?
- Em todas as vezes, Brony. De todos os jeitos. Tenho certeza de que nessa outra realidade iria querer ter seu primeiro beijo. E desse modo seria o nosso primeiro beijo, juntas - selou os lábios da outra.
- Você é uma boba. - disse Bronya e deu um leve tapinha no ombro da outra. - Uma boba minha.

Na sexta, fizeram uma curta viagem para uma serra, onde Bronya reservou um chalé. Fizeram o check in e depois saíram para ver o lago, sentando-se em um tronco tombado. Bronya inclinou até seus lábios beijarem delicadamente um ombro de Seele.
- Você sabia que é linda?
Seele se enrubesceu e passou seu braço sobre a namorada, puxando-a mais para perto.
- Você quem é, Brony.
Pegou a mão da outra e entrelaçou os seus dedos nos dela com ambas as mãos.
- É tão bom estar com você. Você é a dona das minhas borboletas.
Continuaram a olhar o lago.
- Brony, você tem certeza de que vale a pena largar tudo por minha causa?
Bronya a olhou nos olhos e disse:
- Não me leve à mal: mas não é só por você. É por mim. Antes de me apaixonar, não me incomodava o fato de ser proibida de namorar… Mas hoje, sinto que não serei nem mais uma boa líder com esses entraves. Preciso de liberdade para viver, amar e ser amada.
- Que bom! Me sinto melhor por não estar te tirando de seu cargo.
- Sua boba - a abraçou.

Quando chegaram em casa, acenderam a lareira.
- Quer tomar um banho comigo, Seel?
- Tem outra resposta que não seja “com certeza”?
- Vou preparar nosso banho, então.
Bronya foi ao banheiro, onde preencheu a banheira de água e fragrâncias de banho. Quando acabou o preparo, entrou na banheira e chamou:
- O banho tá pronto! E eu também.
Seele olhou a imagem da amada envolta em espuma com sua pele rosada devido ao calor. Apressou-se e tirou a própria roupa.
- Gosto assim. Vem logo!
Então, a outra entrou na banheira, sentando-se à frente e entre as pernas de Bronya.
- Gostou da água? - Bronya disse e colocou seus lábios sobre o pescoço de Seele, beijando-o. Aproveitou também para cheirá-la e abraçá-la.
- Está ótima.
- São tão bons esses momentos contigo. Nada no mundo me faz tão feliz quanto isso.
- A mim também - disse e pegou a mão da outra, puxando-a sobre o ombro. Estou sem palavras.
- Não precisa de palavras.
Bronya soltou a mão de Seele e ao imergir na água, deslizou-a lentamente em seu braço, pousando em um seio. Com a outra mão, desceu seus dedos e encontrou a coxa da amada, colando seu corpo mais ao dela. Seele reagiu com um gemido rouco.
- Me possua, querida!
Então, Bronya passou a mão da coxa para entre as pernas da outra, encontrando inicialmente seu ponto de prazer, tocando-o até sentir o primeiro orgasmo da namorada. Depois, adentrou seus dedos em seu sexo e ritmadamente a tomou até que mais um clímax acontecesse. Por fim, terminou em seu ponto de prazer novamente, o que deixou Seele descontrolada, falando seu nome, quase desfalecendo. Segurou-a nos braços, ternamente. 
- Eu sou louca por você, sabia?

No outro dia, Seele acordou de conchinha com Bronya. Desceu suas mãos pelos cabelos e beijou seu rosto.
- Bom dia, minha linda.
- Bom dia, Seel.
- Vamos tomar café da manhã?
- Vamos.
Foram para o salão comum. Serviram-se e sentaram-se à mesa.
- Já estou começando a sentir saudades desse final de semana - disse Bronya.
- Eu também, Brony. Podemos nunca mais voltar?
Bronya colocou a mão sobre a outra e fez carinho em sua mão.
- Vamos ter muitos mais finais de semana juntas. Não precisa ter medo de me perder.
- Obrigada. Eu vou lutar ao seu lado. Em todas as batalhas.
Você gosta de guerrear, né?
- Prefiro as lutas práticas… Não estas que você costuma lutar: leis, reuniões, gente chata.
- Você é uma mulher prática. Uma mulher do mundo - riu.
- Você lembra disso, Brony?
- Me lembro de tudo.
- Eu também.
- Eu poderia dormir e acordar todos os dias contigo. Poderíamos ser assim sempre, né?
Seele não respondeu, mas abraçou-a. Por mais que passassem muitas noites juntas, Seele gostava de ter seu espaço, sua individualidade.
Foram embora de sua estadia. De seu paraíso particular.

Fanfic: Sob Seus Olhos - Bronseele (HSR)Onde histórias criam vida. Descubra agora