Capítulo 11 - A Resolução

48 3 6
                                    

Passou-se um tempo desde a última conversa de Seele e Bronya. Ambas continuaram se vendo, só que com mais cuidado. Não podiam vacilar por causa da última reunião, existia mais perigo agora que já tinham conversado com o comitê.
Numa tarde, um mês depois do ocorrido, Seele estava na casa de Bronya, assistindo a um filme juntas, abraçadas. Seele a entrelaçava, fazendo carinho em sua cabeça e Bronya repousava em seu peito.
- Você está triste comigo?
- Com você, não. Talvez com a situação. No final, estamos num ponto pior do que estávamos antes da reunião… Mas só de estar aqui com você, já me sinto bem.
- Eu também…
Repousou um beijo doce sobre os cabelos da amada, enquanto Bronya a olhou e observou a paisagem fora. Era um dia de sol, preferia estar lá fora. Mas voltou a prestar atenção ao filme. Quando era noite, Bronya se despediu de Seele.
Mais tarde, quando Seele foi dormir, pensou sobre si e sobre seu relacionamento. Abraçou o travesseiro contra seu rosto e sentiu falta de deixar seu nariz na nuca de Bronya e dormir com seu cheiro inebriante. Mandou uma mensagem:
“Queria dormir abraçada com você!”
“Eu podia fazer você se cansar até dormir mesmo”
“Disso eu também estou sentindo falta…”
“Mas a gente não pode mais dar ‘tão na cara’!”
“Vou ter que dormir com o travesseiro e vou fingir que é você!”
“Boa noite, amor!”
Seele sonhou com Bronya naquela noite. Sonhou que acordava ao lado de sua amada. Acordou e a saudade bateu. Mandou uma mensagem:
“Hoje posso ir para sua casa depois do expediente?”
“Você pode vir sempre.”
Dessa vez, quem foi buscar flores foi Seele. Orquídeas brancas para Bronya. Quando a encontrou, a guardiã de Belobog colocou o buquê à frente, entregando-lhe.
- Amei as flores, Seel. Lindas. Mas qual é a ocasião?
Cheirou as flores e se direcionou para sua casa com a outra ao seu lado.
- Me desculpe pela demora. Posso me noivar por você… Sei quanto gosta de seu cargo.
Bronya olhou para trás, com surpresa.
- Mas e você?
- Não sei qual é a necessidade de apressar duas mulheres que se amam a noivarem. Elas geralmente já são rápidas o bastante. Não concorda?
- Sua brincalhona. Não quero fazer se não for sua vontade.
- Me desculpe a abordagem… Deixei minha irritação com os Arquitetos na fala.
- Tudo bem…
Então, Seele ficou em um joelho só e puxou a mão de Bronya. Deu-lhe uma caixinha, que quando abriu mostrou duas alianças.
- Eu não imagino uma vida que eu não passe com você. Desde que a encontrei, uma parte de mim está preenchida… Quero estar com você pra sempre. Estar sempre sob seus olhos, sob sua proteção. Você quer ser minha noiva, se casar comigo, meu amor?
Bronya lacrimejou.
- Eu quero. Eu te quero. - Então, deixou Seele colocar o anel em seu dedo anelar direito, o lugar de noivas. Colocou o outro em sua noiva e depois a selou com um beijo nos lábios, enquanto a abraçava.
- Tudo bem se não morarmos no Forte Qlipot?
- Claro. Podemos morar em um lugar que seja no meio do caminho.
- Eu te amo, minha noiva, minha princesa, minha Bronya.
- E eu te amo, noiva linda guerreira! Quero te dar um presente…
- Ah, desde sua mensagem só penso nisso.
Então, Bronya fechou a porta de sua casa atrás de si e a puxou para um beijo.
- Eu quero você, sua insaciável.
Com a provocação, Seele a direcionou para o sofá, sentando-se e a puxando para sentar em si, de frente. Passou a mão pelo seu vestido longo, até encontrar suas coxas.
- Nunca estou satisfeita de você.
Beijou-a com fervura e tirou a calcinha da outra. Sua outra mão direcionou ao seio, apertando-o. Um gemido escapou pelos lábios de Bronya. Suas mãos, então, foram a suas nádegas e as apertou, aproximando mais de si. Então, uma das mãos se direcionou mais a frente, sem perder o contato, passando da coxa à virilha. Olhou-a nos olhos.
Bronya ia colocar as mãos no vestido para tirá-lo, mas Seele falou:
- Não tire, por favor.
- Então, me tome - Disse Bronya com os lábios, encostando na orelha de Seele.
Seele direcionou seus dedos para encontrar a umidade de Bronya. Olhou-a com tesão e adentrou seus dedos nela. Bronya começou a movimentar-se sobre a amada com fervor. A morena se deleitou com a imagem, movendo-se dentro de sua amada até a outra chegar ao seu ápice, quando a abraçou, colando-a ao seu corpo. Bronya disse em sua orelha, quando normalizou a respiração:
- Você me deixa louca… Mas eu também sou insaciável com seus presentes. Quero te ver por completo.
Bronya agora carinhosamente se afastou. Deslizou sua manga do vestido e se virou para a outra ajudar com o zíper. Depois ela mesma retirou o vestido da outra e passou suas mãos pelo corpo da outra até encontrar seus seios.
- Você é gostosa e linda. E toda minha noiva.
Disse isso e sugou um seio de cada vez. Sua mão se direcionou para o sexo da outra e o encontrou do jeito que gostava: lubrificada.
- Você está perfeita!
Puxou-a para frente do sofá e passou a perna da outra sobre seu ombro, encaixando seus sexos.
- Agora, quero te dar um presente recebendo o meu!
Seele a olhou cheia de desejo e colocou uma de suas mãos no peito da outra e outra em sua cintura. Bronya começou a rebolar e Seele a respondeu fazendo o mesmo. As duas perderam o ar, suaram e ficaram muito quentes, até chegarem ao orgasmo juntas para, finalmente, se abraçarem com a respiração entrecortada. Olharam-se com amor.
- Eu te amo, pra sempre.
- Eu também amo, meu amor.
Então dormiram, naquele sofá mesmo

Fanfic: Sob Seus Olhos - Bronseele (HSR)Onde histórias criam vida. Descubra agora