Capítulo 6 - Presentes

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A semana que se passou foi lotada por muitos pensamentos de uma na outra. Como dito antes, Seele não era uma novata nas artes da sedução, mas nunca tinha sentido tantas coisas ao se unir a outra pessoa. Já para Bronya, amar era algo inimaginável, até encontrar sua amiga, que agora era sua amada. Sentia-se mais jovem, inexperiente, mas bem. No fim de um dia cansativo, decidiu que seria sua vez em surpreender Seele.
No fim do dia de trabalho, ao invés de ir para casa, se direcionou para casa de Seele.
Procurou-a até achá-la e a abraçou.
- Cuidado, minha querida.
- Por que, See?
- Tem outras pessoas ao redor...
- Não tem problema.
- Você é sua Líder Suprema, lembra?
- Sim, sim. Por favor, me leve para sua casa.
Seele então levou-a para a sua casa.
- Desculpa por aparecer assim, eu não me contive de saudades dessa vez.
- É um presente.
Bronya a beijou com carinho, saudades e desejo. Sentaram-se no sofá e Seele se distanciou por um momento para olhar com seus olhos lilases os olhos cinzas de sua amada.
- Bron, - suspirou - o que somos?
- O que somos? Sinceramente, o que somos transcende as palavras. Agora raciocinando, sinto que desde que te vi minha vida mudou. Pode parecer estranho a você, mas sinto que em qualquer outra vida, universo ou dimensão, iria gostar de você.
A morena sentiu seus olhos transbordarem de lágrimas. Não costumava ser sensível, mas quando estava com Bronya era diferente. Beijou-a novamente, dessa vez com mais delicadeza.
- Sinto a mesma coisa...
- Mas dentro desse mundo, desse universo, dessa dimensão, quero você só pra mim. Quero ser sua namorada. Quer ser a minha?
- Eu quero.
Então, Seele se adiantou, a abraçou e a beijou com lascívia. Bronya a aceitou e a puxou para colar-se em seu corpo, enquanto se direcionava para o quarto de Seele.
- Eu quero um presente seu, agora - disse Bronya.
Bronya direcionou Seele para sentar-se com as costas no dossel da cama, enquanto os olhos da amada lhe estudavam. Tomou-a em um beijo e deixou suas mãos descerem pelo seu pescoço em direção aos seus seios, possuindo-os, tirando sua roupa ao mesmo tempo. Depois, deitou-se por cima e seus seios tocaram o que lhe deu prazer, deixando-a com vontade; em seguida, colocou um deles em sua boca.
Seele se contorcia com os atos de sua amada, que se tornou voraz. Gostava dessa face mandona de sua comandante suprema, deslizou a mão da bochecha à nuca da outra. Gemeu com suas investidas e deixou-se tomar. Tudo foi delicado, até se tornar mais desejoso. Bronya a penetrou inicialmente com cuidado, mas depois ritmado.
- Bronya, mais rápido! - disse e suas mãos apertaram, puxando seus cabelos.
Bronya levantou sua cabeça para ver sua amada, enquanto a fazia repetir seu nome várias vezes. Então, desceu e colocou sua cabeça entre suas pernas e lambeu seu sexo. Quando Seele atingiu o ápice de seu prazer, seu corpo se comportou como uma onda, Bronya repousou seu corpo sobre o dela.
- Você é muito gostosa, sabia? - disse Bronya, a abraçando.
Seele a olhou fixamente com seus olhos lilases e disse:
- Quero te dar outro presente.
Seele então tomou a dianteira, encaixou-se entre suas pernas, colocando a perna de Bronya sobre seu ombro, o que fez seu sexo colar ao da outra. Bronya a olhou com curiosidade e desejo, soltando um gemido. Seele focou-se em seu rosto e dançou com seu quadril sobre Bronya até as duas atingirem o ápice e a energia se esvair. Deitada sobre a amada, com muitos sentimentos aflorados, disse com a voz entrecortada:
- Eu te amo, Bronya Rand.
- Eu também, Seele Borboletas.
E elas se abraçaram, cansadas, até dormirem.

No outro dia, acordou abraçada a Bronya. Encaixou sua cabeça na curva de seu pescoço e deixou um beijo suave. Soltou-se da outra.
Não esperava a visita de Bronya, então teve que improvisar o café. Preparou a mesa com café, torradas e ovos mexidos. Preencheu uma xícara de café e levou a amada.
O aroma do café entrou no quarto e acordou Bronya, que estava com o sono mais leve. Abriu os olhos e viu sua amada à frente, o que a fez abrir um sorriso sonolento.
- Bom dia, querida! Quer café? - Seele perguntou.
Puxou-a pelo pescoço e deu um selinho em seus lábios.
- Você sabe do que eu gosto, né?
- Estou te registrando.
- É? Vai fazer um livro sobre minhas preferências?
- Aposto que esse livro ia vender demais. Imagina o que não pagariam pra saber o que a Princesa... digo Rainha de Belobog gosta em seu café da manhã?
- Você é uma boba. Mas essas coisas quero que só você saiba. É nosso segredo, namorada - colocou um dedo em seus lábios.
Seele abriu um pouco seus lábios e passou de leve sua língua.
- Gosto de seus segredos, minha namorada. Vamos comer?
- Queria você!
- Criei um monstro. Vem, eu te preparei comida!
- Está bem - foi conduzida pela outra até a mesa. - Você sabe que eu te amo? - Pegou as mãos da outra, que enrubesceu um pouco.
- Eu também te amo - beijou delicadamente suas mãos - Preciso ir trabalhar. Só não queria te deixar.
- Eu também.
Então, cada uma foi para seu trabalho, mas teriam um dia lotado de lembranças novas.

Fanfic: Sob Seus Olhos - Bronseele (HSR)Onde histórias criam vida. Descubra agora