Capítulo 37

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Gleisi Hoffmann Pov

-Bom dia Srta Hoffmann.. Ouvi a voz da minha secretaria assim que entrei na minha sala, dei a volta e me sentei na minha cadeira lhe encarando.

-Bom dia o que tenho que fazer?-Perguntei, ela abriu sua agenda e encarou a mesma.

-O diretor de artes de Nova York quer um encontro com você, pretende organizar uma nova exposição e quer suas artes Sra..-Minha secretária disse.-E tem alguns contratos para a senhora assinar ja revisei todos.

-Ok. Falei suspirando. Onde está Janja? Ela ja chegou?

-Ela entrou em sua sala com a Sr Lula..e disse que não queria que ninguém a atrapalhasse.-A
mulher a minha frente disse.

Apenas assenti pedindo para que ela me deixasse sozinha,e logo o fez,saindo da minha sala.Peguei o telefone da minha sala, ligando para a sala de Janja,e esperando um pouco.

-Eu pedi para que não me incomodasse, mas que droga. Ouvi a voz de Janja assim que ela atendeu,sua voz estava ofegante e fraca.

-Saiba que eu posso te despedir Janja Lula-
Falei, ouvindo a gargalhada de Lula.-Coloque sua roupa e venha até minha sala.

-Porra Gleisi.- Janja disse logo
desligando.Coloquei o telefone em cima da mesa e gargalhei imaginando a fera entrando pela minha porta em poucos minutos.

Ouvi meu celular tocar, logo o peguei, vendo o nome de Lindbergh na tela,atendi no mesmo estante.

-Bom dia meu amor.-Falei docilmente,me encostando na minha cadeira.

-Sabe que eu odeio acordar sozinho Gleisi.- Lindbergh murmurou irritado, sabia que ele estava fazendo bico,acabei sorrindo.

-Me desculpa, não queria lhe acordar.-Falei,ouvi ele resmungar mais algumas coisas, que eu não entendi.

-Tudo bem.-Ele suspirou. -Tenho que tocar naquele restaurante hoje,podemos janta la, que acha?

-Pode ser. Falei vendo a porta se abrir e Janja entrar com uma cara não muito boa.-Meu bem, depois nos falamos, Janja não gozou e ta puta comigo.

-Ok,boa sorte..te amo.-Lindbergh disse desligando,nem esperando minha resposta.

Encarei Janja enquanto colocava meu celular em minha bolsa e apontei para minha cadeira, vendo ela se sentando na mesma de braços cruzados.

-Sabe que não pode transar em horários de trabalho Srta Lula.-Falei cruzando minhas pernas.

-Ahhh, e tu pode? Acha que eu nunca ouvi teus gritos vindo dessa sala,por você está sendo passiva pro Lindbergh, enquanto ele te come em cima dessa mesa?-Janja perguntou,não queria,mas acabei ficando envergonhada, vendo ela erguer uma de suas sobrancelhas.

-Não enche Janja.. eu posso, você não. Falei,ela ia rebater, mas ergui a mão para que ela ficasse calada,logo vendo ela bufar irritada. -Parece que aprendi a domar a fera.-Gargalhei

-Não provoca Hoffmann.- Janja rosnou,sorri mais
ainda.

-Te amo Janja Lula . Falei sorrindo,ela se curvou um pouco,amolecendo totalmente enquanto corava.

-Também te amo.-Murmurou baixo.

-Desculpa,não ouvi.-Falei, vendo Janja se levantar.

-Ah porra Gleisi.-Janja falou irritada, fazendo eu gargalhar mais alto ainda.

•••

Estava entrando no restaurante ao lado de Lindbergh e meus filhos agora. Lindbergh e eu estávamos de mãos dadas e Henry e Olívia à nossa frente brigavam um com o outro.

Depois que permitir que meus filhos fossem brincar no pequeno parquinho do restaurante fui até a mesa de costume que me sentava, para olhar meu marido cantando, eu amava aquilo.

Assim que vi Lindbergh se sentar de frente para o lindo piano, peguei meu celular e tirei umas lindas fotos dele.

Algumas pessoas comentavam sobre o seu talento para aquilo o que me fazia sentir cada vez mais
orgulho, de o ver fazendo o que gostava.

Eu não conseguia tirar o olhar dele,que tinha o olhar fixo em mim,as vezes sorria ou piscava,fazendo eu sentir meu coração se acelerar cada vez mais.

•••

Depois de 1 hora e poucos minutos, Lindbergh saiu de cima do pequeno palco e conversou um pouco com o dono do restaurante, logo vindo até mim e se sentando ao meu lado.

-Onde está as crianças? Ainda não cansaram de pular ?- Lindbergh perguntou bebendo um pouco da minha água.

-Pelo visto,não ..crianças da idade deles não cansam tão rápido. Falei,ele apenas sorriu.

-Olá. licença, desculpe atrapalhar, eu sou Leila Barros, dona de uma gravadora musical.-A mulher disse,encarei Lindbergh na mesma hora com um sorriso.-Assisti toda sua apresentação e devo dizer que você tem muito talento.

-Oh..obrigada,eu sou Lindbergh Farias ,e essa é
minha esposa, Gleisi Hoffmann.- Lindbergh disse apontando para mim, cumprimentei a mulher com um aperto de mão e um pequeno sorriso.

-Queria lhe dar uma boa oportunidade
Lindbergh,sinto que faria muito sucesso,o que acha de visitar minha gravadora amanhã pela tarde? E ai podemos conversar melhor.-Leila falou encarando Lindbergh que abriu um largo sorriso, coloquei minha mão sobre a sua.

-Claro, irei sim.- Lindbergh disse,logo eles deram um ao outro,o número de telefone. A mulher se despediu de nos dois e se afastou voltando para sua mesa.

-Você vai conseguir realizar seu sonho meu amor, eu lhe disse que ia conseguir e você vai.-Falei beijando sua mão e logo seu rosto.

-Será que irei finalmente conseguir? Eu to tão feliz
Estrelinha .-Lindbergh falou me encarando.

-Você irá conseguir sim, estarei do seu lado para tudo.-Falei.

-Obrigada.-Ele disse bicando seu lábios aos meus,sorri encostando minha cabeça em seu ombro.
Segundos depois vi Henry e Olívia se aproximarem suados e cansados logo se sentando nas cadeiras à minha frente.

-Cansaram?-Lindbergh perguntou sorrindo,eles assentiram respirando fundo,logo pedi uma água para os dois ao garçom,que não demorou à trazer Fizemos nossos pedidos e ficamos a espera dos mesmos enquanto conversávamos.

-Eu to sonhando. Lindbergh disse com aquele lindo brilho nos olhos.

-Com o que querido?-Perguntei.

-Com essa oportunidade e você estando quase grávida novamente, nossos filhos bem, nos dois juntos novamente e felizes.-Lindbergh falou pondo sua mão em minha coxa.

-Eu te amo. Falei beijando seu rosto.-Muito mesmo.

Minha Ex mulherOnde histórias criam vida. Descubra agora