Alissa Awdrey.
No frio da madrugada os únicos pensamentos que vem a cabeça de um pessoa psicologicamente fodida são preocupantes.
Me levanto da cadeira da sacada e entro em meu quarto sentindo o frio suportável do ar condicionado e me deito na cama pegando meu celular vendo as mensagens que enviei para Bryan, meu melhor amigo.
Faz 18 horas que mandei mensagem para ele e até agora ele não viu. Normalmente ele deve estar fodendo alguma vagabunda em qualquer lugar do Canadá.
Mas eu não dou a mínima.
Meus pais querem que me case com o herdeiro do maior prédio do Canadá, da família Walken.
Em todas hipóteses existentes nesse mundo esse garoto é um filho da puta, merdinha que só se importa com o próprio umbigo e se sente superior em todos os lugares que ele anda.
Sinceramente, se eu fosse muito forte eu quebrava no mínimo uns quatro dentes dele. Por sermos umas das 5 famílias mais ricas do Canadá, eu devo me casar com essa merda de pessoa que parece que nasceu pelo cu.
O idiota é tão fudido e filho da puta, que consegue ser um extremo gostoso com três pernas.
A 3 anos atrás, eu peguei ele e uma garota fazendo sexo nessas festas de escola, foi traumático, foi horrorizante.
Pela maneira que a garota gritava igual uma arara eu pude perceber o sacrifício dela pelo tronco de árvore que aquele menino possuía.
Eu li em uma matéria que pela genética, os homens altos da família costumam ficar com a piroca extremamente grande. Eu tenho dó da pessoa que fode com ele.
Em um dia na piscina aqui em casa junto com a família dele e da outra empresa da família Dallas, eu pude perceber o enorme volume em seu shorts mesmo não estando duro, enquanto ele conversava com a sobrinha da mãe do herdeiro.
Eu não me lembro do nome dele, apenas o sobrenome. Ainda bem! Esse menino é completamente estranho, e não passa de um drogado que fuma em qualquer canto que vai.
Tão viciado, coitado.
04:23.
Coloco meu celular de baixo do meu travesseiro e suspiro fortemente me virando de bunda para a janela tentando dormir.
_Bom dia amor! - abro os olhos me deparando com Bryan com um sorriso enorme e os olhos arregalados.
—Bom dia - digo empurrando o mesmo.
— O que foi? - ele pergunta se deitando do outro lado da cama.
— Nada, por que? Estou tão triste. - digo me sentando na cama.
— Que? Por quê? - ele arregala os olhos.
— Meu aniversário é mês que vem. - suspiro profundamente.
— O que, que tem? - o encaro - ah, Kevin.
Cínico.
Eles são tão próximos um do outro que chega ser insuportável.
— Mês que vem é meu aniversário, Kevin vai começar morar aqui. - respondo me levantando.
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Desejo Abissal
Romanceenemies to lovers? Em um cenário carregado de tensão, onde hostilidade preenchia o ar sempre que se encontravam, os dois protagonistas se viam como inimigos. Cada interação era permeada por trocas afiadas de palavras e olhares cortantes. No entanto...