A familia real de Anáphis sempre foi admirada por muitos, eram vistos como uma familia perfeita, mas a realidade era outra. O que o povo não sabia era que eles estavam muito longe de ser uma família unida e feliz, e que o Palácio escondia segredos o...
Era um dia especial para o povo, o dia em que a família real, passaria pela cidade, a festa de noivado de Alía, o momento mais aguardado por todos, menos para ela.
- Você está linda minha menina! - Disse Adália.
- Obrigada, Adália, mas, queria que fosse em uma ocasião diferente. -Respondeu a moça triste.
- Ah querida, vai ficar tudo bem, talvez esse casamento nem seja tão ruim, você vai ser feliz. - Afirmou a senhora.
- Como serei feliz com um homem que eu nunca conheci? - Indagou ela. - O meu pai, tudo isso é culpa dele! Ele não perde por esperar!
- Do que está falando, Alía? Não se atreva a fazer nenhuma besteira. - Falou a velha serva, preocupada.
- Não se preocupe, Adália, eu já estou preparando o meu plano. - Disse Alía com um sorriso cínico no rosto.
- Vou deixar você sozinha um pouco. Sei que precisa de um tempo. - Disse Adália saindo.
Após Adália sair, Tátia entrou, ela era a irmã de Sophia e era a amiga mais próxima de Alía, ambas cresceram juntas e compartilhavam tudo uma com a outra.
- Saudações minha amiga. -cumprimentou Tátia.
- Como vai, Tátia? - Perguntou Alía.
- Vou bem, mas ainda não me recuperei da morte de minha irmã. - Falou ela.
- Meu irmão também não.- Lamentou Alía.
- Uma pena, mas vamos esquecer a tristeza e vamos falar de você, ansiosa? -Perguntou.
- Não! - Disse Alía friamente.
- Você tem que aceitar amiga, seu pai é o Imperador. - Falou Tátia.
- Eu me recuso a aceitar! Eu me recuso! -Alía surtou.
Antes que Tátia pudesse responder, um guarda chegou para buscar Alía, para o cortejo. Já fora do Palácio, o Imperador se aproximou de Alía e falou em seu ouvido:
- Fique sabendo, minha querida filha, que o que quer que esteja planejando não vai funcionar, eu estou sempre dois passos a frente. - Disse o Imperador. -Você pertence a mim e vai fazer o que eu mandar.
- Como quiser, papai. - Disse com sarcasmo.
Deu-se início a comemoração, as pessoas gritavam e comemoravam enquanto a amada família real passava pelas ruas. - Pobres pessoas, estão cegas. - Pensou Alía. De repente, a princesa avistou algo, de longe ela o viu, era aquele guerreiro que conhecera na noite anterior, ele estava lá, parado, olhando diretamente para ela.
- Será que ele me reconheceu? - Se perguntou preocupada.
Tátia:
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