Capítulo 11

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   Era um dia especial para o povo, o dia em que a família real, passaria pela cidade, a festa de noivado de Alía, o momento mais aguardado por todos, menos para ela.

- Você está linda minha menina! - Disse Adália.

- Obrigada, Adália, mas, queria que fosse em uma ocasião diferente. -Respondeu a moça triste.

- Ah querida, vai ficar tudo bem, talvez esse casamento nem seja tão ruim, você vai ser feliz. - Afirmou a senhora.

- Como serei feliz com um homem que eu nunca conheci? - Indagou ela. - O meu pai, tudo isso é culpa dele! Ele não perde por esperar!

- Do que está falando, Alía? Não se atreva a fazer nenhuma besteira. - Falou a velha serva, preocupada.

- Não se preocupe, Adália, eu já estou preparando o meu plano. - Disse Alía com um sorriso cínico no rosto.

- Vou deixar você sozinha um pouco. Sei que precisa de um tempo. - Disse Adália saindo.
  
    Após Adália sair, Tátia entrou, ela era a irmã de Sophia e era a amiga mais próxima de Alía, ambas cresceram juntas e compartilhavam tudo uma com a outra.

- Saudações minha amiga. -cumprimentou Tátia.

- Como vai, Tátia? - Perguntou Alía.

- Vou bem, mas ainda não me recuperei da morte de minha irmã. - Falou ela.

- Meu irmão também não.- Lamentou Alía.

- Uma pena, mas vamos esquecer a tristeza e vamos falar de você, ansiosa?  -Perguntou.

- Não! - Disse Alía friamente.

- Você tem que aceitar amiga, seu pai é o Imperador. - Falou Tátia.

- Eu me recuso a aceitar! Eu me recuso!  -Alía surtou.
  
   Antes que Tátia pudesse responder, um guarda chegou para buscar Alía, para o cortejo. Já fora do Palácio, o Imperador se aproximou de Alía e falou em seu ouvido:

- Fique sabendo, minha querida filha, que o que quer que esteja planejando não vai funcionar, eu estou sempre dois passos a frente. - Disse o Imperador.  -Você pertence a mim e vai fazer o que eu mandar.

- Como quiser, papai. - Disse com sarcasmo.
   
   Deu-se início a comemoração, as pessoas gritavam e comemoravam enquanto a amada família real passava pelas ruas. - Pobres pessoas, estão cegas. - Pensou Alía. De repente, a princesa avistou algo, de longe ela o viu, era aquele guerreiro que conhecera na noite anterior, ele estava lá, parado, olhando diretamente para ela.

- Será que ele me reconheceu? - Se perguntou preocupada.

Tátia:

Tátia:

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