Capítulo 57

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Momentos antes...

   Alía havia estado muito mal o dia inteiro, ela vomitou várias vezes e em uma dessas vezes Adália viu e já deduziu a causa.

- Então, a princesa rebelde está grávida, interessante. - Disse Adália.

  Imediatamente, Adália foi contar ao rei.

- Com licença, Majestade. Tenho uma informação que pode lhe interessar.

- Diga, Adália. - Respondeu Sarim.

- A jovem senhora de Narvális está grávida. - Disse Adália.

  Ao ouvir a informação, Sarim sorriu.

- Que notícia maravilhosa. Pietro deve está louco de preocupação agora. Agora tenho a esposa e o primeiro filho dele. - Disse Sarim, satisfeito.

- O que vai fazer, meu senhor? - Perguntou Adália.

- Por enquanto, nada. Cuide bem da moça e se certifique de que nada aconteça com ela ou com a criança. - Ordenou Sarim.

- Sim, senhor. - Disse Adália, saindo.

  " Se depender de mim, essa criança não vai nascer. " Pensou Adália.

  Depois disso, Adália foi até a cozinha e preparou a refeição de Alía, colocando uma grande quantidade de veneno.

De volta ao acontecido...

  Adália olhou para Alía com ódio.

- Menina tola! Eu deveria ter acabado com você antes. Mas, agora vou acabar com você e com esse seu filho.

   Alía olhou para Adália com espanto, mas depois com um olhar de ódio. Alía apertou o pescoço dela e disse:

- Se você se atrever a fazer algo, eu acabo com você com minhas próprias mãos. Agora sai daqui!

  Adália saiu bufando de ódio.

  Alía sentou na cama e começou a chorar.

- Não se preocupe, filho. Ela não vai fazer nada, eu não vou deixar. Você vai ter a sorte que eu não tive, vai ter uma família de verdade e um pai de verdade. - Disse ela, ainda chorando.

  Enquanto isso, a caravana com as meninas chegou ao Palácio. Eles conseguiram entrar e foram até a sala do trono.

- Majestade, sou enviado de Crogue, trouxe presentes a mando de nosso rei. - Disse o soldado.

- Que maravilha, estava precisando mesmo de moças bonitas, e essas que você trouxe são preciosíssimas. - Disse Sarim, sorrindo. - Diga ao seu rei que agradeço e que espero sua visita em breve. Guardas levem essas belezas até seus aposentos.

  Os guardas o obedeceram e as levaram até um corredor cheio de quartos.

- Meninas olhem aquela porta, tem dois guardas na frente dela. - Disse Brianna.

- Alía deve estar lá dentro. - Disse Nádia.

- Mas, e se não estiver? - Perguntou Tânia.

- Ela está, eu sei. Sinto o cheiro do perfume dela. - Disse Nádia.

- Então, vamos atacar. - Disse Brianna.

- Está bem, no três. Um, dois... Três.

  Depois que Nádia terminou de contar, as meninas partiram para o ataque. Elas puxaram suas espadas e derrubaram todos os guardas.
  Nádia abriu a porta e viu Alía sentada, que as olhou surpresa.

- Meninas!! - Disse Alía, as abraçando.

- Você está bem? - Perguntou Tânia.

- Sim. Estamos bem. - Respondeu Alía.

  As meninas sorriram.

- Está bem, agora vamos sair daqui. O exército está aqui perto da cidade, aguardando o sinal para invadir. - Disse Nádia.

- Vamos. - Disseram as outras.

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