Chegando em Crogue, a segurança estava um pouco mais reforçada, depois da fuga de Nádia.
- E agora Mayron, como iremos entrar? - Perguntou Ariel.
- Espere um pouco Ariel. Vamos nos esconder atrás daquela colina, vou pensar em algo.
Eles foram e se esconderam, depois de algumas horas, viram passando uma caravana de escravos.
- Ariel, olha alí. Nós podemos atacar esses mercadores e usurpar o lugar deles, pegar os escravos e entrar. - Disse Mayron.
- Mas, e depois o que faremos com os escravos? - Perguntou Ariel.
- Depois os libertamos. - Respondeu Mayron.
Ariel assentiu. Eles esperaram um pouco e atacaram a caravana, mataram os mercadores e conversaram com os escravos, explicando a situação para eles e dizendo que os deixariam livres assim que entrassem na cidade, os escravos concordaram em ajudar.
Eles se aproximaram dos portões da cidade e conseguiram passar pelos guardas sem levantar suspeitas, ao entrarem na cidade, eles libertaram os escravos e começaram a espiar a cidade e seus pontos fracos.
- Pronto, agora, só precisamos de mais informações cruciais sobre o exército daqui, o que é mais difícil. - Disse Mayron
- Sim, vamos até aquela taberna, talvez nós possamos descobrir algo. - Disse Ariel.
Eles se dirigiram até aquela taberna e se sentaram. Em uma mesa próximo a eles, estavam alguns soldados, bebendo e discutindo algo. Ariel, que não é nem um pouco curioso, logo passou a ouvir.
- A situação está horrível, eles não nos dão armas de qualidade, o exército está em baixa, e ainda conseguiram uma briga com Narvális. - Disse um soldado.
- Sim, eles ficaram loucos, arrumar guerra logo agora, ainda mais com Narvális. Pietro, o líder deles, é um excelente guerreiro, o homem luta como ninguém, e pelo que eu soube, os soldados dele têm o mesmo treinamento. O exército deles é invencível. - Disse outro.
- E ao que parece, até a esposa dele sabe lutar. E o que os nossos superiores fazem? Sequestram o filho dele. Isso só piorou a situação, ele não vai deixar isso barato.
- Não vai mesmo.
Ariel e Mayron escutavam tudo e escondiam o sorriso orgulhoso ao ouvir eles com medo de seu exército. Quando aqueles homens sairam, Mayron e Ariel foram atrás, eles os seguiram até um beco escuro, os soldados perceberam que estavam sendo seguidos e logo se viraram.
- Quem são vocês? - Perguntou um deles, já puxando a espada.
Ariel puxou sua espada, que tinha o emblema de Narvális no topo, quando os homens viram, logo entenderam. Uma luta começou, estava ficando difícil para Mayron e Ariel, os soldados eram quatro e eles eram só dois.
Quando eles achavam que era o fim, um sujeito estranho apareceu e começou a lutar com eles, no fim eles mataram três e deixaram um inconsciente, eles o levariam como refém a Narvális. Mayron olhou para o homem estranho que os ajudou e perguntou:
- Quem é você? E por que nos ajudou?
- Quem sou não importa. São de Narvális, não é? - Perguntou o homem.
- Sim. - Respondeu Ariel.
- Isso já responde sua segunda pergunta. - O homem disse, ele tirou um anel que tinha no dedo e entregou a Mayron. - Entregue a menina Alía e diga a ela que estou orgulhoso dela.
Antes que Mayron pudesse perguntar algo, o homem desapareceu. Eles, ainda desconfiados, pegaram seu refém e foram até o portão norte, como Gregory os orientou, e fugiram.
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As ruínas de um Império
Historical FictionA familia real de Anáphis sempre foi admirada por muitos, eram vistos como uma familia perfeita, mas a realidade era outra. O que o povo não sabia era que eles estavam muito longe de ser uma família unida e feliz, e que o Palácio escondia segredos o...