7 anos se passaram, nesse tempo Narvális só se fortaleceu, eles finalmente haviam tomado de volta seu território e agora tinham cidades fixas.
Nádia e Gregory tiveram um casal de gêmeos os quais chamaram Felipe e Ester, Gregory era um pai muito babão e protetor, principalmente quando se tratava de Ester.
- Ester, minha filhinha linda, quem era aquele garoto que abraçou você? - Perguntou Gregory.
- Era o Pedro, papai. Ele é meu amigo. - Disse a menina.
- Amigo, não é? Felipe, por que não me falou desse amigo da sua irmã?
- Por que ele também é meu amigo, papai. - Respondeu o menino.
- Gregory pare com isso, você exagera demais. - Disse Nádia. - Crianças vão brincar, daqui a pouco chamo vocês para almoçar.
- Sim, mamãe. - Disseram eles.
Eles deram um beijo nela e saíram.
- Você tem que parar com isso. - Disse Nádia.
- Eles estão crescendo tão rápido. Algum dia não vão mais precisar de mim. - Disse Gregory.
- Não diga isso, meu amor. Eles te amam, eu te amo, todos precisamos de você. - Disse Nádia, o abraçando.
- Eu amo você, minha ferinha. É difícil lembrar que algum dia você chegou a me odiar.
Eles riram.
- É mesmo, somos um casal bastante improvável. - Disse Nádia.
- Por isso somos tão felizes. - Disse Gregory, a beijando.
Brianna e Mayron também estavam um poço de felicidade, eles tiveram dois filhos, Benjamin e Lis, eles tinham dois anos de diferença. Mayron não era muito diferente de Gregory quando se tratava da filha.
- Mayron, fique de olho nas crianças, elas estão brincando lá fora. - Disse Brianna.
- Está tudo bem, meu amor. Confio nos meus filhos. - Disse Mayron.
- Sério mesmo? - Disse Brianna, ela olhou para fora. - Olha só, Lis fez um amiguinho.
- Que amigo? - Perguntou Mayron, assustado.
- Eles estão de mãos dadas. - Disse Brianna.
- O QUÊ? - Mayron levantou assustado e quando olhou, Lis estava brincando com o irmão.
Brianna só dava risadas.
- Muito engraçado, senhora Brianna, muito engraçado. Isso não se faz.
- Relaxa, amor. Algum dia ela vai casar.
- Só espero que esse dia demore.
- Não demorou para você se casar comigo. - Disse ela.
- É diferente, nos amamos. Não quero que ela escolha errado.
- Ela não vai, eu não escolhi errado. - Disse Brianna.
- Eu te amo. - Disse Mayron.
- Eu também te amo.
Ariel e Tânia não ficaram para trás, eles tiveram uma filhinha, a pequena Eloá, ela tinha três aninhos, ainda era muito pequena, mas Ariel já se preocupava.
- Olha só, filhinha. Você tem que ter muito cuidado quando for escolher seu marido, vai ser difícil, mas não se preocupe, o papai vai te ajudar com isso. - Disse Ariel, com ela no colo.
- De novo essa história. Não liga para ele, filha, a mamãe deixa você casar com quem você quiser. - Disse Tânia.
- Eu só quero que ela escolha bem, como eu escolhi. - Disse Ariel, olhando para ela.
- Eu te amo, eu sempre escolherei você. - Disse Tânia.
- Eu também te amo, minha baixinha. - Disse ele a beijando.
Alía e Pietro estavam mais unidos do que nunca, eles lideravam o povo juntos, com sabedoria e cumplicidade. Além de Antony, eles ainda tiveram mais dois filhos, a pequena Lídia, que estava com 5 aninhos e o pequeno Peter, que estava com 2 aninhos. Eles eram uma família feliz e muito unida.
- Alía? - Disse Pietro.
Alía estava em frente a janela de sua casa, admirando a vista e pensando.
- Sim?
- O que faz aqui? - Perguntou Pietro.
- Estava pensando em como a minha vida mudou. De princesa rebelde a mãe e esposa. Quando eu analiso minha vida, eu vejo que tudo o que passei para ter o que tenho hoje valeu a pena. - Disse Alía.
- Realmente, e pensar que uma simples ida ao lago mudou nossas vidas para sempre. - Disse Pietro.
- Sim. - Disse Alía, sorrindo. - Obrigada, Pietro por me dar uma família de verdade e por me amar de verdade.
- Eu que te agradeço, Alía. Eu te amo. - Disse Pietro.
- Eu também te amo. - Disse Alía, o beijando.
Enquanto eles se beijavam, eles foram interrompidos, pelas crianças, que entraram correndo e rindo.
- Papai, mamãe. - Disseram eles, entrando.
Pietro e Alía, abraçaram os filhos e deram muitos beijos neles.
- Chega, crianças. Agora, vamos lavar as mãos para almoçar. - Disse Alía.
- Vocês ouviram a mamãe, vamos. - Disse Pietro.
Eles foram e almoçaram juntos.
Alía narrando:
A alguns anos atrás eu me via presa em um Palácio e isto só mostra que mesmo uma pessoa tendo todas as riquezas do mundo, nada disso vale a pena, nada disso trás a verdadeira felicidade.
Cada vez que apanhava do meu pai, eu perdia mais a esperança de uma vida melhor, depois que perdi meu irmão essa esperança sumiu de vez, mas, quando ele apareceu, essa esperança reacendeu e isso só me deu mais vontade de lutar. Tive perdas no processo, mas eu me reergui e hoje posso ver que tudo o que fiz, tudo o que passei valeu a pena.
Um conselho que posso dar é: lute pela sua felicidade, mesmo que os obstáculos tentem fazer você parar.
E hoje estamos todos aqui, nesse novo Império, um Império de paz e prosperidade, um Império de verdade, nosso Império.
FIM
Nota da autora:
Agradeço a todos que leram até aqui. Agradeço em especial as minhas amigas que me apoiaram e me ajudaram a desenvolver essa história e ainda ganharam personagens próprias: Naylane ( minha Nádia ); Bia ( minha Brianna ) e Thaila ( minha Tânia ) amo vcs ❤️
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As ruínas de um Império
Historical FictionA familia real de Anáphis sempre foi admirada por muitos, eram vistos como uma familia perfeita, mas a realidade era outra. O que o povo não sabia era que eles estavam muito longe de ser uma família unida e feliz, e que o Palácio escondia segredos o...