Capítulo 58

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As meninas saíram do quarto e cruzaram o corredor, rumo a saída. Mas, quando estavam quase nas portas, vários guardas apareceram.

- Já sabem o que fazer meninas. - Disse Alía. - É hora de mostrar aos homens do somos capazes.

  As garotas sorriram e entregaram uma espada extra para Alía, e partiram para o ataque.

  Quando faltavam poucos soldados, Alía correu, abriu os portões, e as garotas correram.

  Já era tarde da noite. Quando elas chegaram nos portões da cidade de maneira silenciosa, Nádia e Brianna pegaram seus arcos e miraram nas sentinelas em cima da muralha, e dispararam. Alía e Tânia derrubaram os guardas das portas e abriram os portões, Nádia e Brianna subiram no topo da muralha e deram ao exército o sinal indicado.

- Pietro, elas deram o sinal. Já devem estar com Alía. - Disse Gregory.

  Pietro suspirou, aliviado.

- Vamos! Atacar! - Gritou Pietro.

  O exército correu em rumo a cidade, os portões estavam abertos, então eles simplesmente entraram destruindo tudo que viam. Pietro olhou ao redor e viu Alía lutando, ele ficou preocupado, mas, não perdeu o foco. Os homens de Narvális continuaram avançando, Pietro parou, olhou para Alía, foi até ela e a abraçou.

- Você está bem? - Perguntou ele.

- Sim, melhor agora. - Respondeu ela. - Sentimos sua falta.

  Pietro olhou para ela e sorriu.

- Por que não me contou antes? Quando eu soube fiquei mais preocupado ainda.

- Por isso eu não contei, não queria te deixar preocupado, muito menos te distrair no meio da guerra. - Disse Alía.

- O importante é que vocês estão bem.

- Eu tenho que te contar uma coisa. - Disse Alía.

Alía contou a Pietro tudo o que aconteceu, contou sobre Adália e suas intenções. Pietro ficou furioso, queria matar a velha com suas próprias mãos por ter mexido com sua família.

  Eles foram imediatamente até o Palácio, dar um ponto final nessa situação.

- Vá até a sala do trono e espere por mim lá. Vou procurar aquela velha. - Disse Pietro.

- Está bem. - Respondeu Alía.

Pietro foi até onde Alía havia dito que era o quarto de Adália, mas não a encontrou, então ele foi até a cozinha, entrou na despensa e lá estava ela.

- Então, aqui está você. Você vem comigo. - Disse Pietro, puxando ela pelos cabelos.

- Por favor, tenha piedade. - Disse Adália.

- Piedade? E por acaso, você teve piedade de Alía e do meu filho, quando tentou matá-los? Teve piedade da imperatriz Ester quando dormia com o marido dela pelas costas dela? Quando delatou para o Imperador os planos dela de fugir com os filhos? Você não merece piedade. - Disse Pietro cortando a garganta dela.

  Alía foi até a sala do trono, os seus soldados já haviam invadido e estavam segurando Sarim.

- Olha, parece que o jogo virou. - Disse Alía. - Como é saber que a hora da morte se aproxima?

- Cala a boca, sua maldita.

- Quem tem que se calar aqui é você, Sarim. Não percebe que seu fim chegou? - Disse Pietro entrando. - Você cometeu um erro terrível ao vir atrás de minha família.

- Me mate logo, Pietro.

- Não sou eu que vou matar você. - Disse Pietro, entregando sua espada a Alía.

Alía pegou a espada e cravou em Sarim, primeiro em sua barriga e depois em seu pescoço. No fim, Pietro foi até ela e a abraçou.

- Você está bem? - Perguntou ele.

- Quero ir para casa. - Respondeu ela.

  Eles queimaram tudo e voltaram para o acampamento.

As ruínas de um Império Onde histórias criam vida. Descubra agora