Capítulo 73

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Os espiões voltaram para o acampamento com o prisioneiro, eles chegaram e logo foram prender o homem. Quando o prenderam eles foram cada um para suas tendas e descansaram, a tarde eles foram até a tenda de Pietro, dar a ele todas as informações.

- Vocês fizeram um excelente trabalho. Agora, só precisamos interrogar o prisioneiro. - Disse Pietro.

- E tem mais, Pietro, no meio da luta que lhe contei, um sujeito misterioso nos ajudou, e no final, ele me deu isto. - Disse Mayron, mostrando o anel. - Ele me mandou entregar a você, Alía.

- A mim? Ele disse como se chamava? - Perguntou Alía, confusa.

- Não, apenas entregou o anel, e mandou dizer que estava orgulhoso de você. - Disse Ariel.

  Alía olhou para o anel e ao notar o brasão nele, ficou surpresa e feliz.

- Você reconheçe? - Perguntou Pietro.

- Sim, este anel pertence a Zadoque, ele era um dos generais de meu pai, e era meu tutor. Ele me ensinou a lutar sem meu pai saber, eu o via como um pai.

- E, o que aconteceu com ele? - Perguntou Mayron.

- Quando meu pai descobriu que ele me ensinava a lutar, ameaçou matá-lo, ele teve que fugir da cidade. Nunca mais o vi. - Revelou Alía, triste.

- Esse homem está ao nosso lado. - Disse Pietro. - Podem ir para as tendas de vocês rapazes, obrigado pelo serviço.

  Eles assentiram e saíram.

  Alía ficou pensativa, ela começou a lembrar de quando era criança, seus momentos com Zadoque.

Memórias on:

  Aliás tinha apenas 10 anos, ela corria pelo jardim do Palácio, a menina procurava alguém.

- Zadoque! - Disse ela, correndo até ele.

- Menina Alía. - Disse o homem, a pegando nos braços. - Como você está?

- Estou bem. Vai me ensinar hoje? - Perguntou ela, sussurrando.

- Sim, querida. Mas, lembre-se, ninguém pode saber, esse é nosso segredo. - Disse Zadoque, sorrindo.

- Sim. Quando eu crescer quero ser uma grande guerreira, como você. - Disse ela.

- E será, minha menina. Se depender de mim, será uma mulher forte e destemida, como sua mãe.

- Obrigada, por estar sempre aqui, Zadoque. - Disse Alía, o abraçando.

- Sempre estarei aqui para você, Alía, você é a filha que nunca tive. Agora, vamos na cozinha pegar biscoitos.

Memórias off.

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