— Ao menos eu não sou talarico. — Wooyoung soltou uns segundinhos depois, fazendo o Park arregalar seus olhos e erguer seu punho rapidamente.
— Quer testar a força do meu punho? O San que é o talarico desta merda de história! Eu tinha todas as oportunidades, e só porque eu errei ele já foi lá pegar! As pessoas não são nenhum troféu, mas ele foi como se o Hanse fosse um Óscar que eu perdi, alterou o nome e fê-lo de propriedade sua.
— Eu agradeço tanto por você estar pior do que eu na merda porque ao menos eu fodi com a Wong. Uma única vez, mas fodi.
— Deus, faça a Wong arranjar outro garoto em menos de uma semana e que eles comecem a namorar. Nem sou de nenhuma religião, mas eu rezo por isso.
— Não se brinca com isso, Park Seonghwa. — Ele cruzou os braços. — Eu sou de família praticamente toda budista, mas sou inteiramente católico, e sim, eu vou à igreja por mais coisas que eu faça.
— Wooyoung, eu realmente estou a falar a sério. Eu sou ateu, mas eu rezo o que for preciso. — O Jung revirou os olhos, soltando um xingamento direcionado ao amigo, entrando dentro de casa, sentando-se no sofá, mudando de canal e pegando seu celular. — Você não ficou chateado, não é?
— Não compreendo a lata de alguns ateus, só isso mesmo. Eu respeito tudo, mas eu não entendo.
— Ok, eu estava brincando, não leve a sério.
— Mudando de assunto. Se ela aparecer a namorar, quem te atira para a piscina deste andar sou eu, aponte a caneta bem permanente e que ainda passe para o outro lado da folha. Eu te arrebento todo.
— Com esse tamanho?
— Quer um teste para experimentar?
— Eu dispenso.
[...]
— Pera aí, eu lembrei de uma coisa. — San diz enquanto caminhava com a mais nova até ao mercado. Tinham levado Hanse até casa e Wong insistiu a ir com eles, já que queria comprar algo para fazer ao jantar, e o que tinha em casa não era suficiente para o que estava planeando fazer. — Eu levei você até à farmácia, compramos remédio e até acharam que eu era quem andava com você, e você teve a lata de falar que ele usou proteção momentos depois? Beatriz Wong, você quer morrer, não quer? Morrer virgem daí já não morre, mas você é do signo então virgem sempre morrerá!
— Era só para você calar a boca. Não quero falar sobre isso por mais que eu queira muito dar para ele de novo. — San fez uma carinha de nojo. — Mas ya, vou fingir que você conseguiu me hipnotizar com o seu elástico. Mas saiba que um dia eu preciso desencalhar de vez!
— Não dessa forma.
— Olha, foda-se. Eu só não vou contar para o Hanse o que aconteceu, mas eu quero esse macho.
— Wong, eu te garanto que você vai se arrepender dessas palavras.
— O que você tanto esconde sobre ele, hm? Eu não conheço ele direito, pode falar mesmo, pode falar o quanto fui irresponsável, mas agora está tudo bem e seguimos a conta um do outro. Aliás, até você conhecer uma pessoa, ela é um mero estranho.
— Mas não se vai para a cama com ele mal se conhece. Ou sequer conhece direito e já está na cama com ele.
— Aconteceu. Não era para acontecer, mas aconteceu. Perdi a virgindade e agora sei que sexo é bom. Por mais que eu saiba que quisesse voltar a trás quando eu te contei e voltar a ser a menininha virgem, eu não paro de pensar do quanto é bom. Ele fez muito bem.
— Tenho certeza absoluta que se eu gostasse de mulher faria muito melhor do que ele.
— Você é passivo. — San revirou os olhos, ainda escutando uma pequena risadinha da mais nova.
Saíram do supermercado com um saco de compras que ele levava para ela, voltando para o carro do Choi que estava no estacionamento.
— Eu falei que se eu gostasse de mulher. Mas te garanto. Quando você cair na realidade de quem é ele, você vai querer recuar no tempo.
— Ele fez algo de mal? Cometeu algum crime?
— Se fosse crime, muita criança estaria presa até hoje.
— Você está me deixando com um mau pressentimento sobre ele.
— Não me interessa se ele ganhou juízo. Jurei nunca o perdoar. Ele nunca pediu desculpa e nem foi comigo, então porque eu também devo o perdoar? Osh. Mete-se com os meus, mete-se comigo.
— Ele fez alguma coisa com o Hanse?
— Eu desisto. Você com certeza só pode estar a brincar com a minha cara e eu sinceramente nem devia estar a tocar neste assunto pois você própria me pediu.
— Como assim? San... Eu não estou a entender nada.
— Você realmente mudou, amadureceu, mas eu não esqueço certas coisas pois quem se mete com os meus, mete-se comigo. E se o Hanse descobre, bem capaz do enterrar vivo.
— Credo!
— Ok, isso também não. Mas o Hanseé pior do que eu, você sabe disso. Você é a nossa nené.
— Ok, não precisam exagerar, pelo amor de Deus. Eu realmente quero entender o que o moço fez, mas se não quer me falar, eu também não vou insistir.
— Eu sei que você sabe, mas você simplesmente não deve se importar mais. — Wong decidiu nem tocar mais no assunto pois estava ficando cada vez mais confusa, boiando completamente na maionese sobre o que ele estava falando. Se ela fosse somente portuguesa, como sua mãe era, ela com certeza diria que o Choi estava para ali a falar chinês, mas ela entendia chinês e com certeza entenderia bem melhor um trava línguas chinês — que mesmo conseguindo fazer hoje em dia antes se embrulhava toda — do que o Choi estava para ali a falar.
Enfim, voltaram para casa e Wong viu que possuía uma notificação do Instagram na sua barra de notificações.
Wooyoung tinha lhe mandado uma mensagem.
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Virgem só de signo | jung wooyoung
Fiksi Penggemar[woobia ! ver] Beatriz Wong tinha perdido a virgindade com um garoto numa festa qualquer a qual entrou à socapa. Lembrava-se de tudo, pois nem tinha bebido tanto, por mais que aguentasse bem e nunca tenha ficado bêbada. Porém, nunca esperou perder a...