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Nos últimos dias eu e Billy tínhamos tido algumas pequenas discussões, com certeza não estávamos bem um com o outro.
Parando pra pensar eu era realmente um ser desprezível, estava envolvida em uma coisa, que eu disse que mais odiava, a traição.
Eu estava deixando ele me usar, estava me deixando levar por aquele rostinho lindo e sexy, de Billy Loomis, o namorado da minha amiga.
Se algum dia Sidney descobrir, ela vai me matar, e provavelmente, Tatum nunca mais falará comigo, já que Sidney é sua melhor amiga. Toda a escola vai me olhar feio, e vai ficar tudo uma merda.
Ele não é do tipo romântico, que faz declarações e dá buquê de flores, ele é frio na maioria do tempo, mas eu não consigo parar de gostar dele.
Eu sei o quanto isso é errado, e eu me sinto culpada por fazer isso, mas eu não sinto culpa alguma, quando estamos na minha cama, e quando ele tá fodendo comigo, e não com ela.
Porém estou decidida a por um ponto final nisso, é duro demais ver eles andando juntos e trocando salivas na minha frente, já avisei a Billy que nós precisamos conversar quando ele vir aqui.
Já estamos fazendo isso a algum tempo, e eu não sei se quero continuar.
E cá estou eu, passando mais um dia dos namorados sozinha, vestida apenas com um blusão e uma calcinha, assistindo alguma coisa na tv.
Enquanto, Billy passaria a noite com ela.
Mas eu não tenho o direito de reclamar, afinal ela é sua namorada, e eu sou a porcaria de uma amante.
Ouvi batidas na minha porta, batidas que me deixaram completamente confusa, quem seria maluco de bater na minha porta, às onze da noite?
Tive minha pergunta respondida, assim que olhei pelo olho mágico.
Billy Loomis.
Abri a porta tendo a maravilhosa visão daquele maldito ser humano, que tanto me atraía. Ele me analisou de cima para baixo, vendo como eu estava vestida, meu blusão não era tão grande, e deixava minhas coxas a amostra, e eu estava sem sutiã, o que deixava meus seios bem chamativos.
— se fosse outra pessoa, você iria atender a porta desse jeito? - ele me questionou -
— qual o problema? - perguntei com um sorriso nos lábios -
— eu não quero ninguém vendo você dessa forma - disse e entrou na minha casa, se jogando no meu sofá, como de costume. -
— não deveria estar com a Sidney? - perguntei confusa -
— já fiz o programa chato do dia dos namorados - revirou os olhos, entediado - vim fazer o programa legal, com você - me lançou um sorrisinho sacana e malicioso -
— não vai rolar. Temos que conversar.
Ele me olhou sério e se levantou do sofá, vindo até mim e parando na minha frente.
