𝒏𝒊𝒏𝒆𝒕𝒆𝒆𝒏

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- uma festa? - ele questionou - você acha mesmo que eu tenho saco pra isso?

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- uma festa? - ele questionou - você acha mesmo que eu tenho saco pra isso?

- sei que não, do jeito que você é rabugento - eu revirei os olhos - mas, não quer ver sua irmãzinha mais de perto?

- vocês brigaram, ela não irá nessa festa.

- ela é uma vadia que não conhece a palavra limites, ela vai vir só de afronta. Pode ter certeza.

- é uma proposta tentadora, mas não posso ir, você sabe que eu não posso ser visto em Woodsboro, não quero que o plano dê errado.

- nós pensamos nessa parte meu caro amigo Roman, por isso será uma festa fantasia, ninguém irá te reconhecer fantasiado. - eu falei -

- está bem, que horas será essa festa?

- começa as 21h. - disse e ele desligou na minha cara - babaca.

- ele vai a festa? - Stu perguntou -

- vai. - falei sério - vamos preparar nossas fantasias para a festinha. - dei um sorriso. -

- vou pegar minha faca favorita - Stu disse me seguindo até uma parede falsa do meu quarto -

Eu mexi em um livro da estante, fazendo a parede se abrir revelando uma espécie de quarto secreto, onde nós iríamos preparar tudo para hoje a noite.

Nada pode dar errado.

- cansei. - falei olhando para as facas -

- cansou de que? - ele me perguntou -

- de ser legal. Vamos matar a Sidney Prescott. - eu disse e Stu gargalhou -

- brincadeira né? - me olhou sério -

- não.

- e aquela história de que vamos ser suspeitos e essas coisas? - cruzou os braços -

- que se dane. Não suporto mais ter que olhar pra ela.

- tá, e o Roman?

- vamos matar esse babaca também, ele não quer tanto conhecer a irmãzinha? Pois bem, agora ficarão juntinhos no quinto dos infernos. - falei e sorri -

- me parece ótimo, vamos nos livrar de dois problemas ao mesmo tempo. - Stu disse e nós continuamos a escolher qual faca usaríamos -

- essa aqui - peguei minha faca favorita - uma faca especial para dois filhos da puta. Vamos pegar armas também, são práticas caso algo saia do controle.

Depois que saímos do quarto secreto, eu fui ligar para Sidney, e pedi pra ela ir até a casa do Stu às 21h pra nós conversarmos, e pedi também que ela não comentasse com ninguém.

•••

Às 20:40 da noite, nós já estávamos a espera de nossos convidados de honra, que fazeriam nossa festinha particular acontecer.

Deixamos a música bem alta, e como a casa de Stu fica um pouco longe da cidade, nós não precisamos nos preocupar com vizinhos. Ficamos em lugares escuros próximos a porta, para surpreender quem entrasse primeiro.

Depois das 21h, ouvimos um carro estacionando perto da casa e fomos nos esconder. O lugar dava pra ver perfeitamente a porta de entrada, que ia direto a uma pequena salinha, e na porta o primogênito da vadia Prescott apareceu.

- Billy? Stu? - foi entrando devagar na casa e olhando para os lados, e assim que ele fechou a porta e se afastou dela, nós nos aproximamos -

Ele nos olhou e me pareceu confuso e bravo. Ele estava fantasiado de alguma coisa, mas eu sei lá o que é aquilo.

- porque estão com essas fantasias? Ficaram malucos? - questionou tirando sua máscara, que fazia parte da fantasia -

Eu apontei uma faca para ele, enquanto Stu que estava no outro apontou a arma já engatilhada.

- cala a boquinha Roman, ou eu te mando pro inferno agora mesmo. - falei com a voz do ghostface -

- vocês perderam a noção? - perguntou bravo - o que estão fazendo seus idiotas?

- idiotas? - puxei sua camisa e coloquei a faca em seu pescoço - pois bem, esse idiota aqui vai acabar com a sua raça, hoje.

- mas antes, você vai conhecer a sua querida irmãzinha - Stu disse pegando uma corda para amarrá-lo -

- me soltem, me soltem agora - falou alto -

Depois de amarrar suas mãos e seus pés, colocamos uma fita na sua boca e o jogamos para dentro do closet.

Agora só falta a filha da puta chegar. E nós fizemos o mesmo esquema, e apenas tiramos a música, afinal não a chamamos para uma festa e sim para uma conversa totalmente amigável.

Ouvimos a campainha tocar, mas tinhamos deixado a porta um pouco aberta, então como ninguém foi abrir a Sidney entrou e já começou a gritar meu nome e como um fantasma apareci atrás dela.

- olá, Sidney. - falei e ela assustada com a voz, virou pra mim -

- finalmente você chegou - Stu apareceu do outro lado atrás dela - agora podemos conversar.

- quem são vocês? Cadê o Billy e o Stu? - ela perguntou com medo -

- você está falando com eles agora - tirei a máscara e ela arregalou os olhos -

- porque vocês estão armados? O que tá acontecendo aqui? - perguntou apreensiva -

- calma Sid, você tá muito apressada - falei com a minha voz normal - antes de tudo, você precisa conhecer uma pessoa

Stu pegou Sidney pelo braço e ficou com a arma na cabeça dela, para que ela não tentasse fugir. Enquanto eu, fui até o closet e arrastei ele, do closet até a salinha onde Stu e Sidney estavam, e depois o joguei no chão.

- quem é ele? - perguntou confusa -

- você já vai saber - disse e retirei a fita da boca dela - vamos Roman, conte para ela quem é você.

- eu...eu sou seu irmão. - falou olhando pra ela que ficou totalmente sem reação -

- irmão? - questionou - mas...mas como? Eu não tenho irmão.

- eu sou o primeiro filho que a Maureen Prescott teve, mas ela me abandonou. - ele disse -

- agora vamos para a melhor parte da história, conte a ela Billy. - Stu falou com um sorriso e eu sorri -

- ele - apontei para o Roman - foi o mandante do assassinato da senhora Prescott, vulgo a mamãe vadia. - falei com um certo deboche -

- desgraçado - ela falou olhando pra ele - você é maluco? Porque você fez isso?

- calma, calma - Stu disse a ela - o Billy ainda não terminou, a melhor parte vem agora.

- você sabe quem estripou a sua mamãezinha até a morte, hum? - perguntei a ela -

Stu e eu começamos a rir, enquanto ela nos olhava incrédula por alguns segundos e seus olhos já começavam a lacrimejar.

Essa noite seria especial.

𝑳𝑶𝑽𝑬𝑹𝑺 - 𝓑𝓲𝓵𝓵𝔂 𝓛𝓸𝓸𝓶𝓲𝓼Onde histórias criam vida. Descubra agora