𝒆𝒊𝒈𝒉𝒕𝒆𝒆𝒏

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- porque você tá assim? - perguntou acariciando meu cabelo -

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- porque você tá assim? - perguntou acariciando meu cabelo -

- eu tô normal - falei encarando ele -

- não tá, me fale o que houve. - disse e eu respirei fundo -

- estou pensando se isso realmente tá certo. - eu disse e ele me olhou confuso -

- do está falando?

- você era namorado da Sidney, e mesmo que ela mereça muito o que nós fizemos com ela, eu não me sinto tão bem sabendo que eu fiz isso. Não sei se o nosso namoro tá certo. - falei e ele se moveu na cama para mais perto de mim, me fazendo sentir sua respiração -

- não foi você que começou com isso, eu comecei e eu não me arrependo. E não estou dizendo isso porque tenho raiva da Sidney, estou dizendo isso porque eu te amo, e faria tudo de novo pra tá aqui com você. - disse eu sorri, o abraçando -

- eu te amo - sussurrou baixo -

- e pare de pensar naquela vagabunda - revirou os olhos e eu ri -

- está bem. Você já foi conversar com o tal Roman?

- já sim, mas não era nada muito importante, relaxa. - ele sorriu e beijou o topo da minha cabeça -

- porque você é assim?

- assim como? - perguntou confuso -

- misterioso, sempre guardando um segredo. Sou sua namorada agora, você deveria confiar em mim.

- eu não te conto porque não confio em você, eu não te conto porque eu tenho medo da sua reação. - falei e ela me encarou -

- o que você fez?

- eu não posso falar.

- porque não pode?

- porque você não pode se envolver nisso, e se eu te contar você vai se envolver. Além do mais, você iria pensar coisas de mim e eu não quero isso. - explicou -

- tudo bem. - respirei fundo - espero que não seja nada demais.

- não é - menti -

•••

- o que pretende? - Stu pergunta -

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- o que pretende? - Stu pergunta -

- vamos convencer ele a ir na sua festa - eu disse e Stu me encarou confuso -

- eu vou dar uma festa?

- você é idiota? - olhei sério pra ele - vamos convidar ele para uma festa, mas ele será a atração principal - dei um sorriso -

- assim você me assusta, fala logo.

- tá, isso é só pra ele vir aqui e a gente matar ele.

- e se ele matar a gente? - Stu pergunta -

- que foi? Tá com medinho é? - perguntei rindo - vamos garantir que isso não aconteça.

- não seria bom a gente ajudar ele a matar a Sidney?

- bom, se você quiser ser investigado pela polícia por isso, sim é muito bom.

- é, tem razão, que droga. - bufou -

- eu não quero correr esse risco, mas se ela encher muito o saco a gente mata, sem problemas. - dei de ombros -

- você é tão estranho - ele diz -

- você também. - falei com um sorrisinho -

- é a convivência.

- pois é. - concordei -

- vocês são bem parecidos. - ele falou e eu o encarei confuso - dois loucos com problemas familiares que resolvem matar pra se sentir melhor.

- e você é mais louco ainda porque decidiu ser meu cúmplice. E porque você fez isso?

- pura pressão, eu sou muito sensível. - ele disse e nós rimos -

•••

Hoje vim jantar na casa de Amelie, com ela e os pais dela, e a mesa de jantar tava tão silenciosa, e o olhar do pai dela valia muito mais que mil xingamentos que ele quer falar.

Estávamos todos tensos, já a tia Wendy estava muito sorridente, e falando um monte de coisa ao mesmo tempo.

- até quando vocês vão ficar nesse silêncio? - ela perguntou olhando para cada um de nós - isso não é um velório, é um jantar em família.

- ele não é da família - meu sogrão disse -

- ele é sim, meu genrinho querido - ela sorriu e eu retribui - e você pare de ser tão rabugento.

Adoro essa senhora.

- pai - Amelie chamou a atenção dele - o Billy tem cara de idiota, mas ele é uma pessoa legal.

Eu olhei para ela tentando decifrar se isso foi um elogio, ou ela tava me chamando de idiota mesmo.

- legal? - olhou com uma cara nada amigável - ele dormiu com a minha filha, ele não é legal. Não é digno de entrar na minha família.

- para de ser careta - a mãe de Amelie revirou os olhos - a sua princesinha cresceu meu bem, ela sabe se cuidar.

- ela não vai namorar um terrorista.

Não gosto desse senhor.

- o senhor não pode me proibir de namorar ele, pai - Amelie disse -

- posso, e vou - disse frio -

- se você fizer isso, eu saio dessa casa - ela disse séria - não vou viver presa, porque meu pai resolveu que eu não posso namorar quem eu quero.

- tá, tá. Você venceu - ele suspirou derrotado - mas vocês vão namorar na sala.

- em que século você tá? 17? - tia Wendy perguntou -

- tudo bem - Amelie disse e ele olhou estranho e confuso, por ela não protestar -

- tudo bem? - ele perguntou -

- sim, posso ir na casa do Billy e transar com ele lá - disse tranquilamente e o pai dela engasgou com a saliva -

Essa garota desafia a morte.

- acho que vou infartar - ele disse -

- que bom, eu e Amelie estamos prontas para receber nossa herança.

Nós rimos, enquanto o seu Mattew pegou a faca que estava na mesa e apontou pra mim. Senti a morte passar nos meus olhos.

- escute aqui, se você machucar a minha filha, eu vou cortar suas bolas, tá me ouvindo?

- sim senhor. - engoli seco -

Meu Deus, acabei de ser ameaçado pelo sogrão.

- ótimo, agora vamos comer - dona Wendy falou e nós voltamos a jantar -

Depois que terminamos de jantar, fomos para a sala, era meio constrangedor beijar a Amelie na frente dos pais dela.

- ai tá - ele bufou - vão pro quarto logo. - disse irritado e nós fomos pro quarto dela correndo, antes que ele mudasse de idéia. -

𝑳𝑶𝑽𝑬𝑹𝑺 | 𝓑𝓲𝓵𝓵𝔂 𝓛𝓸𝓸𝓶𝓲𝓼Onde histórias criam vida. Descubra agora