𝒕𝒘𝒆𝒏𝒕𝒚 𝒇𝒊𝒗𝒆

4.7K 381 107
                                        

E cá estou eu, na frente da casa dele prestes na tocar sua campanhia e o perdoar por tudo que aconteceu

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

E cá estou eu, na frente da casa dele prestes na tocar sua campanhia e o perdoar por tudo que aconteceu.

Tudo porque eu estou sentindo a sua falta, e também porque fiquei com muita pena quando Stu me contou que ele tinha chorado quando brigamos, e depois de 2 dias sem ele aparecer na escola, eu resolvi vir aqui.

- Amelie? - a dona Nancy me olhou surpresa ao abrir a porta - fico tão feliz por está aqui, entre - deu espaço e eu entrei -

- olá senhora. Eu vim ver o Billy... eu não sei se a senhora sabe, mas nós acabamos terminando... - falei enquanto íamos até a sala -

- sim, eu soube por Stu - ela me olhou e forçou um sorriso - é uma pena que tenham terminado, Billy finalmente parecia está tomando algum rumo na vida dele. - ela lamentou -

- bem, eu vim conversar com ele. Talvez eu tenha sido um pouco dura com ele, Stu conversou comigo e me fez repensar no assunto. - expliquei e ela assentiu -

- pode ir lá, querida. Boa sorte.

- obrigada - sorri -

Eu subi as escadas um pouco nervosa e anciosa, bati na porta porém ninguém respondeu, então eu entrei.

Ele estava deitado na cama, de olhos fechados e dormindo serenamente, e agora eu vejo o quanto eu realmente senti a sua falta durante esses dias.

Me aproximei um pouco da cama e me sentei ao seu lado, fiquei alguns minutos sentada ali e o olhando dormir. Meu Deus, como eu fui me apaixonar logo por ele?

- Amelie? - perguntou confuso e me tirando dos meus pensamentos -

- você acordou - sorri - você tá melhor?

- estou - falou baixo - Stu te contou que eu tava doente, não é? Aquele linguarudo. - disse ficando emburrado e eu ri -

- sim, ele me contou. E também me falou algumas coisas sobre vocês.

- me perdoe, Amelie. Eu não deveria ter ficado atrás de você quando terminamos, não queria fazer você ficar ainda mais brava comigo. - lamentou -

- eu pensei melhor sobre o assunto, e pra falar a verdade, eu estou louca de saudades de você. - aproximei meu rosto do seu e vi seu sorriso crescer -

- Amelie... - disse colocando a mão na minha nuca - eu sinto muito por não ser o que você esperaria que eu fosse, talvez seu pai tivesse razão em te proibir de namorar comigo, porque eu não mereço você. - suspira me olhando triste -

- não diga isso. Eu te amo e independente do que você tenha feito, os sentimentos não vão mudar, então eu quero encará-los. Quero ficar com você. - sorri -

- eu também amo você, gatinha. Amo você demais - disse e me deu um selinho carinhoso -

- Stu me disse que você chorou.

- eu não chorei nada, ele está mentindo, aquele... - suspirou emburradinho e eu ri -

- você é um fofo, sabia? - eu disse e me deitei em seu peito - eu fiquei preocupada quando soube que esteve com febre.

- eu estou bem agora, muito bem - me abraçou -

•••

- espera, então quer dizer que o meu casal favorito voltou? - Stu perguntou animado -

- graças a você, Stu. Obrigada - eu disse -

- não foi nada demais, eu só quis ajudar.

- eu não acredito que você contou pra ela - Billy olhou para o melhor amigo emburrado -

- contei o que? - fez cara de confuso e depois se lembrou - aaaaahh sim. - ele disse e riu -

- o que aconteceu? - Randy perguntou -

- nada - Billy falou rápido -

- achei que não tinham segredos entre nós, estou me sentindo traída - Tatum disse com um falso drama -

- eu não tenho segredos com a minha namorada, Tatum. Com você, eu já não posso prometer nada.

- então Stu, me conte o que aconteceu. - a loira olhou para ele -

- ah gente, não foi nada demais, é que o Billy chorou quando terminamos, só isso. - Amelie disse naturalmente e eu a olhei indignado -

- Amelie! - repreendi e a mesma apenas riu - eu não chorei coisa alguma.

- chorou sim, igual um neném - Stu disse -

- não sabia que a imitação do demônio tinha sentimentos - Randy disse -

- eiiii, eu não sou imitação do demônio.

- e eu sou casado com a Shakira. - o Randy disse revirando os olhos -

Stu forçou um pouco a voz e cantou um trecho de alguma música da cantora, que eu não me lembro de ter ouvido antes. E nós rimos daquele ato.

- precisamos ir para aula, gente. Vamos. - eu disse e nós fomos -

•••

- porque você tá aqui? - perguntei vendo ele novamente sentando ao meu lado na sala -

- vim encher seu saco amorzinho - disse com um sorriso cínico -

- vai estudar Billy, deixa de me perturbar. - eu disse esperando que ele fosse atender meu pedido  -

- eu tô estudando mitologia grega. - disse olhando pra mim e eu fiquei confusa -

- mas estamos na aula de física.

- eu sei, mas eu tô estudando a beleza da minha deusa - ele disse e eu não consegui evitar um sorriso -

Que droga, o Billy sabe como me deixar sem graça.

- palhaço. - dei um sorriso e voltei a escrever o que tava no quadro -

Nós passamos um tempo em silêncio, o que eu achei até estranho, ele deveria tá pensando em alguma coisa idiota pra dizer, enquanto eu estava fazendo a atividade, o que tava difícil naquela sala barulhenta.

- amor. - ele disse -

- hum?? - questionei concentrada na minha atividade -

- me chama de juíz de direito e vamos resolver nosso caso na vara. - ele disse baixo e eu arregalei os olhos -

- Billy! - eu repreendi ele e o mesmo riu - toma vergonha na cara.

- vergonha na cara eu não quero, mas a sua buceta nela eu aceitaria de boa - sussurrou no meu ouvido -

Depois dessa eu fiquei até sem saber o que dizer, só imaginei o quão prazeroso seria fazer isso que ele disse, meu Deus que homem.

Passou algumas aulas chatas e no intervalo, eu sai pelo pátio da escola, procurando por Tatum, Stu ou Billy, e a primeira pessoa que eu encontrei foi a imitação de demônio.

E adivinha só o que ele estava fazendo, conversando com um monte de piranha desocupada, não que eu esteja com ciúmes, longe de mim.

Billy me olhou e pelo jeito notou que eu estava com um pouco de ódio, um pouco não, muito ódio, ódio pra cacete e ele veio atrás de mim.

Enfim, depois que voltei pra sala e fiquei ignorando o querido até que acabasse a aula. Eu hein, pouca vergonha ficar por ai batendo papinho com aquelas oferecidas, que eu não duvido nada que abram as pernas até pros mendigos da rua, aquelas piranha.

𝑳𝑶𝑽𝑬𝑹𝑺 | 𝐵𝑖𝑙𝑙𝑦 𝐿𝑜𝑜𝑚𝑖𝑠Onde histórias criam vida. Descubra agora