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 Voltando ao desfiladeiro, os seis viajantes pararam no mesmo lugar de onde haviam saído

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Voltando ao desfiladeiro, os seis viajantes pararam no mesmo lugar de onde haviam saído. Lucy focou a vista no outro lado, esperando a figura do leão revelar-se novamente dentre as árvores e arbustos, e Maelie apenas juntou-se a ela, segurando sua mão em conforto.

— Ei. — Peter chamou sem graça. — Onde acharam ter visto Aslan?

Lucy virou-se, chateada, enquanto a mais velha suspirava em desgaste.

— Gostaria que vocês parassem de tentar agir como adultos. — a menininha bateu o pé. — Eu, pelo menos, não achei que vi Aslan. Eu realmente o vi.

— Eu sou adulto. — Trumpkin murmurou.

Lucy puxou Maelie consigo pela mão, levando-as até onde se lembrava de ter visto o leão. A mais velha tentou ajudar um pouco, por mais que não fosse a melhor pessoa em se localizar geograficamente.

— Estava por aqui...

Sua fala foi cortada quando o chão abaixo das duas despedaçou-se, gritos escapando de sua garganta. Maelie institivamente segurou a menor em seus braços, apertando-a contra seu peito.

— Lucy!

— Maelie!

A queda durou menos de dois segundos, pois caíram em um caminho íngreme e estreiro, que descia pelo desfiladeiro entre rochas, ainda abraçadas uma à outra. Elas respiraram aliviadas, mirando as faces preocupadas de Peter, Susan, Edmund e Trumpkin, que pairavam acima de si. Olhando-se, as duas riram levemente, ajeitando-se.

— Por aqui.

Eles cuidadosamente desceram pelo caminho recém encontrado, e Maelie não podia deixar de notar as faces curiosas e surpresas dos companheiros, anteriormente descrentes. Enquanto passavam pelo pequeno lago cheio de rochas ao atravessar o desfiladeiro, ela segurou-se firmemente à mão do garoto loiro ao seu lado, fitando seus pés para não tropeçar nas pedras molhadas e escorregadias.

— Você sabe que, se escorregar, vai me levar junto, não?

Maelie levantou o olhar por um segundo, olhando a face de Peter com uma sobrancelha arqueada.

— Por que acha que não te soltei? — indagou, zombeteira.

Ele riu anasalado, gritando quando a morena fingiu puxá-lo pela mão, escutando sua risada alta ecoar pelo desfiladeiro.

— Maelie!

— Você está bem, Peter.

O sorriso travesso não deixou seus lábios, e, a certo ponto, Peter viu-se obrigado a sorrir também.

 O sorriso travesso não deixou seus lábios, e, a certo ponto, Peter viu-se obrigado a sorrir também

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