𝑼𝒎 𝑳𝒖́𝒑𝒖𝒔 𝒔𝒆 𝑻𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂.

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𝟏𝟑.

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Domingo, 26 de março de 2022.

Residência de Park Dae-hee📌

20h34min.

— Me impressiona você ter me convocado. — Jeon parou em frente a mesa do homem. Seus amigos pararam logo atrás de si.

— Bem, você tem algo que me pertence, não achei que uma ligação minha te surpreenderia. — o velho apontou para para a cadeira, mas Jeon nem ao menos cogitou a ideia de se sentar.

— Sabíamos que seria questão de tempo até você notar o sumiço do seu companheiro, mas, vejamos... já fazem bons dias, não? — Dae-hee riu perante a pergunta, mordendo o lábio inferior.

— De qualquer forma, ele ainda é minha responsabilidade, é um dos meus.

— Mas estava no meu território. — Jeon rebateu. — Consequentemente, tenho todo direito de fazer o que bem entender com ele. São minhas regras, e você as conhece bem.

— Ah, sim. As regras do Lado Sul... — o homem riu.

Dae-hee se levantou e foi de encontro ao mini bar próximo à sua mesa, encheu um copo com uísque e retornou a falar.

— Seu pai te criou direitinho, não foi? Você fala igualzinho a ele. — O homem riu e escárnio. — Regras aqui, regras ali, regras, regras e mais regras. Acha que um líder é realmente um líder quando ele somente segue regras, Jeon? — o homem tinha um sorriso torto enquanto tomava o líquido escuro de seu copo, olhando diretamente para Jeon.

Estava tentando atacá-lo.

— Se existem regras, é porque alguém as criou. E, geralmente, quem as cria não precisa as seguir. — Jeon cruzou os braços. — Meu pai fez o legado dele e eu estou seguindo seu caminho, honrando o alfa que um dia ele já foi. E ver você dizer que sou igual a ele, me deixa orgulhoso, pois sei que então estou no lugar e caminho certo. No entanto, eu também criei muitas regras, mas isso não significa que eu vá segui-las. E, como dizem, regras foram feitas para serem seguidas, e no meu lado, se você não as segue, certamente será meu rosto que você verá antes de partir dessa pra pior.

Dae-hee fechou a cara. Afetado por não ter conseguido afetar o alfa a sua frente.

— Ao contrário de você, eu tenho o respeito do meu povo, Dae-hee. E se um deles se rebelar, eu faço questão de tirá-lo do meu caminho. Portanto, é melhor não testar minha paciência. Se sou capaz de matar do meu próprio bando, do meu povo, imagine o que posso fazer com você.

Era inegável, Dae-hee temia Jeon. E mesmo que não quisesse admitir, seus olhar o entregava.

— Mas me chamou aqui para falarmos sobre minha vida ou para fazer negócios? — Jeon o questionou.

Inspirando, o velho se sentou em sua cadeira novamente.

— Certo, vamos ao que interessa. Lee Dong Soo. — O velho proferiu o nome do braço direito.

— Lee Dong Soo... E é só com ele que se importa? — Jeon perguntou, com um sorriso pequeno nos lábios, desacreditado.

— E com quem mais seria? — o velho riu nasalmente bebericando mais do líquido alcoólico — Está se referindo ao garoto? O ômega? Tsc, aquele lá não me agrega em nada. É um inútil, um peso morto. Matem, fiquem, façam o que quiserem com ele, não me importo. Ele já não é mais da minha conta.

𝑰𝒏𝒕𝒆𝒏𝒅𝒆𝒅 𝑭𝒐𝒓 𝒀𝒐𝒖 - 𝑱𝑱𝑲/𝑷𝑱𝑴Onde histórias criam vida. Descubra agora