Uma variedade de sensações hipócritas

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Uma variedade de sensações hipócritas.

Para o meu eterno suspiro.
A que seus olhos se escondem
Como os corvos que abraçam a lua,
Ou as lágrimas que beijam o chão.
Para as cores que sufocam as dores
Ou me descobrem e dizem que se quer existiu.
Uma visagem.
Um desejo que se auto alimenta.
Asas de borboleta frágil, Tormenta.

Lá que meus dedos existem.
Viajando nas suas veias,
Indo para cima e para baixo,
Encantado com a sua destreza.

Aos sussurros que aprendi a ouvir.
Ao seu amor que aprendi a ver,
Seguro em mãos minha liberdade
Mas decido dá-la à você.

Onde você está.
O lugar que não existe.
Onde você me arrepia.
O áspero debaixo do nariz.
O cheiro de pele, vulgar, meretriz.

A sutileza da tempestade que carrega nos seus traços bagunçam o quadro incompreensível do mundo, destroem ilhas e fazem cometas desaparecerem sem sequer me tocar.

O seu amor existe.
Só me falta o encontrar.










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