Era apenas uma despedida de solteiro, uma festa simples que, semanas depois, transformou a vida de Kim Taehyung em uma verdadeira reviravolta. O que haviam feito era errado, e mais errado ainda era desejar o coração de alguém prestes a se casar. Mas...
Sinceramente ando desanimada com tantas coisas acontecendo, sei que desculpas não é suficiente por ter feito vocês esperarem tanto. Como leitora sei como é frustante esperar algo para ler.
Boa leitura, não esqueçam de ler " O perfeito pecado" capítulos dela tá na betagem já.
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Ding Dong, um sinal para uma nova etapa.
Taehyung sentiu o estômago revirar assim que o avião tocou o solo. O anúncio da aeromoça ecoou pela cabine, informando que, após horas de voo, finalmente haviam chegado a Nova York.
O procedimento de desembarque seguia com a saída organizada por fileiras, e ele, impaciente, olhou pela pequena janela oval ao seu lado, observando o céu tingido pelos tons escuros do entardecer. Suspirou profundamente antes de se levantar, seguindo o chamado da sua fileira. Mas ao chegar à porta do avião, seus passos vacilaram, e arregalou os olhos.
— Eu... realmente estou tão longe da Coreia? — Murmurou, os olhos presos nos imensos arranha-céus que se erguiam ao longe, como gigantes de concreto e vidro.
Seu devaneio foi interrompido por uma voz impaciente atrás de si.
— Vai logo! — Disse um homem que também esperava para desembarcar.
Constrangido, ele se curvou apressadamente.
— Desculpe! — Respondeu com um sorriso tímido, enquanto deixava a passagem livre.
O homem, sem se importar, passou direto, e logo a corrente de passageiros seguiu atrás dele. Respirou fundo, tentando se concentrar no próximo passo: pegar sua mala.
O arrependimento o atingiu como um golpe. "Por que fiz o despacho?", pensou, sentindo o nervosismo crescer.
— Meu Deus, tô perdido, pai... — Sussurrou para si mesmo, enquanto as pessoas ao redor o empurravam apressadamente.
Ele levou o dedo à boca, um velho hábito que aparecia sempre que a ansiedade se manifestava, e começou a roer as unhas sem perceber. A tensão se dissipou por um momento quando avistou a esteira rolante carregando as bagagens.
Um suspiro de alívio escapou de seus lábios, e quase correu até a esteira, esperando ansioso. Quando sua mala preta, adornada com delicados detalhes de pequenas flores, finalmente surgiu, ele não pôde deixar de sorrir. A bagagem, um presente de seu hyung, Seokjin, parecia ser a única coisa familiar naquele mar de desconhecido.
Com a mala em mãos, sentiu uma pontada de conforto, como se aquele pequeno objeto o conectasse de alguma forma ao lar que havia deixado para trás.
— E agora, meu Deus? Vim só com um mala e um sonho de crescer. — Falou choramingando, pois agora não sabia a mínima ideia do que fazer, onde procurar. Olhou em volta com anseio de ver algo que pudesse lhe ajudar.