Capítulo 42

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Pov Zulema

- Mais tarde você taca...- Helena ri.- Aproveita e senta na minha cara tbm.
- O que aconteceu com você hoje?- pergunta ainda rindo.
- Nada, pq?
- Tá mais safada que o normal.
- Eu não sou safada.- Helena gargalha.
- É safada sim, e eu gosto muito.
- Não morde os lábios.- Sei que ela mordeu os lábios, faz isso quando fala sacanagem.
- Como sabe que estou mordendo?
- Você faz isso quando fala safadeza.- Ela ri.
- Zule, tenho que ir, disse pras meninas que ia encontrar elas no salão de jogos.- Bufa.
- Não quer ir?
- Não quero parar de falar com você.- diz manhosa.
- Daqui a pouco estou aí pra te buscar e tenho algo pra te contar.- digo me lembrando do Hierro.
- Agora eu quero saber.- diz curiosa.
- Hoje um cliente me chamou pra jantar.
- ELE O QUE?- Acho que ela não levou na esportiva.
- Calma.- resolvo provoca.
- CALMA O CARALHO, SEGUNDA PESSOA QUE QUER VOCÊ, ISSO SÓ HOJE.- Seguro a risada.
- Segunda? Quem foi a primeira?- Fiquei curiosa.
- Tá querendo ficar sem um testículo zulema? Tá perguntando pra que? Tá interessada?- diz brava.- Isso é culpa sua! Quem mandou ser bonita.- Ela tá puta.
- Amor, calma.- Tento acalmar ela.
- Repete?- fico sem entender, era pra ser só uma brincadeira.
- Pra você ficar calma?
- Não, você me chamou de amor.- diz bem mais calma. Saiu tão natural que nem senti que chamei ela de amor.
- Mas você é meu amor.
- Sou?- Pergunta animada, até esqueceu que estava brigando.
- É sim baby meu amorzinho.
- Desse jeito não consigo ficar brava com você.
- E pq vc iria ficar brava comigo?
- Por ser linda e atraente, fazendo as pessoas te querer.- Dou risada.- Não entendi o pq tá rindo.
- Você brava, vai me falar quem é a primeira pessoa não?
- Olha eu vou desligar na sua cara, continua de graça.
- Que mulher ciumenta eu arrumei gente.
- Pse acostumesse, não gosto de ninguém dando encima do que é meu. E você querendo ou não você é minha.
- Eu sou sua, não precisa ficar com ciúmes. Mas gostei de ver.- escuto ela rindo e falando com alguém.- Baby vai lá com as suas colegas, daqui a pouco nos vemos.
- Tá bom linda. Bjs, até mais.
- Até baby.

Desligo e vou onde Antônia está.
- Zulema está tudo maravilhoso.- sorrio.
- Obrigada, mas tem que elogiar palácios que está mantendo tudo em ordem.- ela ascente.
- Tá tudo maravilhoso Palácios, gostando de ver.- palácios sorri tímido.
- Obrigada senhora Antônia. Licença Senhoras.- faz um movimento com a cabeça e se retira.

- Como está a Terê?- conheço Antônia dos negócios da máfia, ela era sub do meu pai aqui em Seattle e Terê era uma usuária que dava problemas na área da Antônia, ela resolveu ajudar a menina e adotou ela.
- Está bem, quase se formando na faculdade de RH, já está fazendo estágio.
- Ela largou mesmo?- começamos a andar olhando toda a obra.
- Estava começando a recair mas não deixei, viajei com ela.- Antônia largou tudo pra criar a garota, que era só uma criança tinha 14 anos quando Antônia adotou e tinha começado a usar drogas com um namoradinho, a família nunca quis saber dela.
- Ela teve sorte de ter você na vida dela.
- E eu de ter ela na minha. Ela é minha filha, faço tudo por aquela garota. E a sole como está?
- Minha tia está bem, Hanbal está morando comigo.- Ela me olha surpresa.
- O que ele aprontou?
- Quer mudar de vida.- Quase o queixo de Antônia cai no chão.
- Hanbal? A última vez que tive notícias dele, ele tinha virado matador de aluguel.
- Pse decidiu parar, vai voltar a fotografar.- Antônia conhece a família, então é uma das poucas pessoas da máfia que conhece Hanbal.
- Tomara que o menino Hanbal consiga ter uma vida normal.
- Se depender de mim ele terá, nunca quis essa vida pra ele.- ela concorda.
- Eu sei, mas e você? como está o casamento?
- Estou bem e não estou mais casada.
- Até que durou, você nunca gostou da loira.- Antônia foi a única que convidei quando casei com Macarena.
- Pse, não sei pra casei, só pra passar raiva.- Antônia ri.
- Mas você está diferente, um brilho nos olhos.- me encara.- tá com outra pessoa?- sorrio.
- Sim, mas ainda não pedi ela em namoro.
- Pq não pediu ainda?
- Pq conheci ela tem nem uma semana. Vc não acha rápido já pedir ela em namoro?- questiono em dúvida, eu quero pedir, mas tenho medo de assustar Helena.
- Quando gostamos, tempo, idade, distância são só números. Se você gosta e for recíproco faça.
- Será que ela vai aceitar?- odeio ser insegura, com a Helena tenho medo de fazer algo e perde-la.
- Você acha que ela gosta de você? Ela já demonstrou gostar?
- Já me disse várias vezes, ela aceitou minha vida do jeito que é. E....- fico sem graça de terminar.
- E?- me incentiva a continuar.
- Ela perdeu a virgindade comigo.- Antônia me olha.

- Quantos anos ela tem?- pronto tá achando que pego menor agora.
- 18.- ela me olha de cima a baixo.- Eu sei que é mais nova, mas ela me faz sentir coisas que nunca senti.
- Deixa ver se entendi... Vc está com uma menina de 18 anos que perdeu a virgindade com você, aceita sua vida e fala que está apaixonada por vc, é isso?- concordo com a cabeça.- Ela é pobre?
- Não..- dou risada.- A família é toda rica, é filha de médicos.
- Então você tem dúvidas que ela vai aceitar o pedido pq? Ela te deu o que ela tinha mais de valioso.- reflito e vejo que é verdade, ela não transou comigo por curiosidade, ela namorava um cara mais velho se fosse por curiosidade podia ter transado com ele.
- Tem razão.
- Eu sempre tenho razão.- diz convencida.
- Kkkkk , só você mesmo. Obrigada pela ajuda, agora preciso de uma aliança.
- Eu vivi pra te ver amando.- sorrio, me lembro que ainda tenho que ir na sede.
- Obrigada pelos conselhos, mas tenho que ir, preciso passa na sede e ir ao shopping.
- Shopping? Você nem gosta de shopping.- diz confusa.
- Comprar a aliança.- ela bate palma empolgada.
- Quero conhecer a garota em?
- Pode deixar.
Me despeço de todos e vou pra sede.

Chego na sede encontrando Unaí na guarita.
- Boa tarde escorpião.- me comprimenta.
- Boa tarde Unaí.
Entro e dou de cara com Anabel, que essa porra tá fazendo aqui? Esse capeta só dá problema.
- Boa tarde Zulema.- reviro os olhos.
- Não lembro de te dá liberdade pra me chamar pelo nome.- ela da um sorriso, esse canhão ama provocar as pessoas.- Ri mesmo na hora que eu enfiar uma bala na sua cara vc vai rir no colo do demônio.- ela fecha o sorriso na hora.- Ótimo gosto assim, sem ver essas canjicas. Aonde está Alta?
- Na sala dela.- Aponta a escada e sai quase correndo.

Subo até a sala de Alta e bato na porta.
- Entra.- Abro a porta e entro encontrando Alta escrevendo algo.- Não me avisou que ia vim hj.- diz sem me olhar.
- Pse, quis fazer uma surpresa não posso?- ela me olha com a cabeça inclinada.
- A vontade, é tudo seu mesmo.- reviro os olhos.
- Aí, cala a boca. O que vc está fazendo?
- Terminando de fazer a contabilidade desse mês!
- Não tinha um cara pra isso?
- Roman está em operação!- fecho a cara.
- Se ele era da contabilidade não devia estar em operação. Vc sabe as regras.- ela suspira.
- Ele deu alguns problemas.
- Roubou?- ela nega.
- Pior. Tava comendo a Anabel.- faço cara de nojo.
- Ótimo me lembrar, pq aquele traste tá vivo ainda. Já não mandei sumir com ela?
- Zulema ela sabe demais.- diz com a voz cansada.
- Por isso mandei matar, ela tava levando informações daqui pra máfia inimiga. Só vou falar mais uma vez Alta, se ela fuder com as minhas coisas alguém vai pagar e não será ela, pq por mim ela já estava morta.- Digo me levantando.
- Ou, vc vai aonde?
- Lugar nenhum, quero os últimos balancetes.- Ela concorda e vai até o cofre, pega uns papéis e me entrega.

Avalio tudo e vejo que está tudo dentre dos conformes.
- Como está a nova pequete?- me pergunta enquanto estou terminando de ler.
- Não é minha pequete.- continuo lendo.
- É o que então, vc não está mais com ela?
- Estou, e hoje vou pedi- lá em namoro.- Olho pra Alta e ela está me encarando incrédula.
- Oii?
- Oii, tudo bem?- debocho estendendo a mão como se tivesse cumprimentando ela.
- Vai pra porra. Vc tá falando sério? Você nunca pediu ninguém namoro.
- Pq nunca quis namorar com ninguém.
- Todas era um pente rala? Qual a diferença dessa agora?
- A diferença que eu tenho sentimentos por ela.- Ela sorri.
- Eu só queria ter certeza com vc falando cara a cara. Como vai ser o pedido? Já tem aliança?- pergunta ansiosa.
- Ainda não, preciso de ajuda. Vamos comigo, sozinha é capaz de eu fazer merda.
- Ok, pra iniciar você precisa saber do que ela gosta.
- Posso perguntar pra uma das mães dela.- ela levanta a sobrancelha.
- Ok, vc tem o contato dela?
- Não, mas posso pedir pra cachinhos.- digo já pegando meu telefone.
- E ela? Depois que virou sua assistente pessoal não vem mais na sede!- diz chateada já que foi ela que colocou cachinhos.
- Ela ia vim, mas foi fazer uma surpresa pra Saray, como pedido de desculpas.
- entendi.- da de ombros e mexe no celular.
- Ela mandou vou ligar pra Addison.- me levanto enquanto ligo pra minha futura sogra.

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