A Véspera da Missão.

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Dazai encontra-se em um castelo em ruínas, como se estivesse sido drasticamente danificado por uma individualidade poderosa, está sentindo o ambiente gelado devido às fortes ventanias e tempestade as quais se fazem presentes no cenário. Ele corre pelas ruínas inseguras persegue-o rapidamente como se quisesse fer-lo, eles sobem numerosos lances de escadas até chegar ao topo do castelo, não há mais para onde ir naquela construção.

E nesse caos todo, uma silhueta vai se tornando mais próxima de Dazai, não há outra iluminação além da proporcionada pelos raios. Ele é fortemente agarrado pelo pescoço por uma mão enluvada. Uma pistola com munição e destravada é apontada para a testa dele.

- Pensando bem, isso seria muito repetitivo - Ele larga a arma no chão e retira sua faca de combate da bainha presa à calça, em movimentos rápidos, a faca vai até o pescoço de Dazai.

O moreno está com dificuldades para respirar por estar sendo enforcado pelas mãos do homem, mas consegue falar uma última palavra ao encontrar os olhos confusos do outro, antes escondidos por seu chapéu.

- Chuuya...

O ruivo passa fortemente a lâmina na garganta de Dazai.

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São 16h00 e Dazai acorda respirando ofegantemente.

- Ah! - ele diz enquanto passa ambas as mãos em torno de todo o pescoço e começa a se acalmar - Porra...

- Tivesse um pesadelo comigo? - o menor pergunta. Ele está apoiado no batente lateral, utilizando um pijama longo de seda na cor amarelo banana, ele encara-o com desdém - Literalmente gritasse meu nome.

- Claro que não, foi impressão tua. - Dazai desvia o olhar e tranquiliza mais - Então quer dizer que virás caso eu grite teu nome do nada? Interessante.

- Não, eu vim só por precaução, talvez alguém tivesse invadido o bunker. - Ele revira os olhos, em seguida encara o abdômen do outro com uma expressão de julgamento.

- Uh, droga. - Ele desce a camisa que já estava quase expondo as costelas do mesmo. - Tantas partes do meu corpo para olhares.

- Para de insinuar situações assim. Nunca que eu ia querer encarar seu abdômen de lombriga anoréxica! - Ele se estressa.

- Então por que encaraste? E olha aí, sabe até descrever. - Ele brinca.

- Tu cala essa boca, se eu for aí, é pior para ti. - o ruivo ameaça com raiva.

- Ah, juras? Vais fazer o quê? - Ele pergunta querendo testar o limite de paciência do ruivo.

Chuuya vai até Dazai e pula em cima dele.

- Oh! Hey, hey! Quer me matar de susto?! - Ele dá um pequeno impulso para a cama.

- Eu vou socar seu rosto.

- Não faça isso. - Dazai pede com um uma expressão sarcástica.

- Um soco não mata ninguém, isso não arruinaría a missão.

O maior faz uma expressão de sem graça.

Chuuya fecha o punho e leva-o fortemente até o centro do rosto do moreno.
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Dazai abre os olhos e está com a frequência cardíaca consideravelmente acelerada.

- Merda... - ele se deita de costas para cima na cama e afunda o rosto nos lençóis. - Vergonhoso sonhar com esse Lesma.

Chuuya abre a porta sem aviso prévio e entra na suíte, Dazai olha para ele quando ouve a porta ser aberta, o menor usa uma camisa bege feita de algodão, de botão, uma calça básica do mesmo material e uma alpercata preta.

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