▸Chapter IV| don't stop believin'

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𝐀𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐮𝐦𝐚 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐢𝐨𝐫
𝐕𝐢𝐯𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐞𝐦 𝐮𝐦 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐨𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫𝐢𝐨
𝐄𝐥𝐚 𝐩𝐞𝐠𝐨𝐮 𝐨 𝐭𝐫𝐞𝐦 𝐝𝐚 𝐦𝐞𝐢𝐚-𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫
𝐀𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐮𝐦 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞
𝐍𝐚𝐬𝐜𝐢𝐝𝐨 𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐨 𝐬𝐮𝐥 𝐝𝐞 𝐃𝐞𝐭𝐫𝐨𝐢𝐭
𝐄𝐥𝐞 𝐩𝐞𝐠𝐨𝐮 𝐨 𝐭𝐫𝐞𝐦 𝐝𝐚 𝐦𝐞𝐢𝐚-𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫

- 𝑱𝒐𝒖𝒓𝒏𝒆𝒚 (𝑫𝒐𝒏'𝒕 𝑺𝒕𝒐𝒑 𝑩𝒆𝒍𝒊𝒆𝒗𝒊𝒏')

- 𝑱𝒐𝒖𝒓𝒏𝒆𝒚 (𝑫𝒐𝒏'𝒕 𝑺𝒕𝒐𝒑 𝑩𝒆𝒍𝒊𝒆𝒗𝒊𝒏')

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14, Novembro de 1983
Vila dos Lírios; 06hs27min

Acostumamos dizer que, no momento que você entra no ensino médio, sua vida está feita. Em outras palavras, o futuro, lá fora, seria como uma conta básica de matemática. Fácil. Se passam, em média, dezoito anos de vossas vidas atrás de livros, digerindo informações inúteis com o intuito de vomitá-las sobre uma nota azul, lutando contra todos os tipos de males para serem o orgulho dos pais. Da sociedade.

Como se boas notas definissem minha capacidade mental e física.

- RAVI! - Gritou Maya, em frente aos portões, segurando um guarda-chuva que era o dobro do seu tamanho.

- Já vou, caralho. - A resposta veio abafada atrás da porta.

As nuvens escuras tampavam o lindo azul do céu, logo de manhã, com relâmpagos e bastante chuva. Para outros, visto como um problema, dificuldade para sair de casa, pegar um resfriado ou se sujar quando algum carro passa numa poça. Ir para a escola era uma desgraça para quem mora longe - uma categoria onde Maya e Ravi se enquadram perfeitamente - de qualquer tipo de contato com a cidade, no momento, do ponto de ônibus.

O fato de correr pelas ruas com medo de levar um banho dos carros, ver os alunos vadiando no pátio, os gritos dos professores com os trovões e quando a energia desligava, fazia Maya se sentir bem, viva.

Ela enxergava a felicidade nas pequenas coisas.

- Maya, soube que quando uma pessoa se masturba muito, os dedos afinam. Mostre os seus dedos!

Ayanna ignorou o primo enquanto o outro gargalhava.

- Lá vem você com esses assuntos - revirou os olhos. - Têm razão das garotas nunca levarem-no a sério, pervertido!

Respondeu, contendo uma risada.

- Olha o tamanho desses dedos. Está se preparando para o quê?

Maya escondeu uma de suas mãos dentro do bolso da blusa, buscando ignorá-lo. Ambos caminhavam em sincronia, ao menos Ravi tentava acompanhá-la, pois sua sombrinha não poderia estar em condições piores do que já estava.

O Começo do Fim - "The Dark"Onde histórias criam vida. Descubra agora