❗️ESTA OBRA É UM DARK FANTASY❗️
TUDO COMEÇOU NO ANO DE 1983 E UM GRUPO DE ADOLESCENTES JOGANDO D&D...
Não é fácil viver em um mundo que, há séculos, foi condenado a um sofrimento eterno por manchar suas terras com sangue inocente, mas é ainda pior s...
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20, Novembro de 1983 Casa dos Zahara's; 08hs01min
O cansaço era tanto que Maya custara ouvir as batidas insistentes à sua porta.
As pálpebras, que dantes fechadas, abriram em um ato rápido, Maya remexia-se de forma preguiçosa. Aos poucos, o barulho foi tomando seus ouvidos, criando uma expressão que emanava insatisfação, raiva, retidão: Entretanto, pôs-se a levantar.
Que merda, nem eram nove horas da manhã.
Ainda sonolenta, girou a chave e abriu a porta dando de cara com Maxwell.
– Posso entrar?
– O que quer? – Indagou sem humor.
O ruivo suspirou transmitindo o desgosto ao notar que ela ainda vestia aquele moletom.
– Seus pais foram para a missa e disseram que sua avó chegará hoje. – Ao julgar pela tonalidade da voz e a face de cachorro na chuva abatida, seria impossível dizer que o Maxwell de ontem era o mesmo de agora.
– E...?
– Eu queria conversar com você sobre ontem... – Maya ameaçou fechar a porta, porém o outro foi mais rápido e a impediu colocando uma das mãos sobre. – Espera! A Gaea ligou e disse que quer conversar com você.
Ayanna revirou os olhos e se retirou do quarto. Digitou os números no telefone da cozinha, tentando ignorar o namorado, que a olhava como se ela não devesse fazer aquela ligação e lhe dar satisfações do porque retornaria Gaea a conversar consigo.
Um instante depois, Dyer atendeu a chamada.
– Maya? – Sequer a esperou falar. – Ah, preciso te contar uma coisa. Eu não sei o que fazer mais.
– Solta. – Puxou uma das cadeiras da mesa, pronta para agir como ombro amigo ao enfrentar a amargura que sempre rodeia a amiga.
– O Frederico está aqui, em Northern Hills, quando fui trabalhar na loja do meu tio o encontrei e conversamos. Até aí tudo bem. Se lembra da minha prima, Geice, com quem divido tudo? – A voz parecia abafada, ao tempo que trêmula. Parecia segurar o choro. – Eu fui muito burra e contei que gosto do Frederico. Agora ela está me ameaçando, dizendo que vai contar para ele... – Fungou. – O pior de tudo é que a Thainá me liga direto para me insultar e me xingar.
