▸Chapter XV| the prisoner

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𝐍𝐚𝐨 𝐬𝐨𝐮 𝐮𝐦 𝐩𝐫𝐢𝐬𝐢𝐨𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨, 𝐬𝐨𝐮 𝐮𝐦 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐦 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐞
𝐄 𝐦𝐞𝐮 𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞 𝐞 𝐦𝐞𝐮, 𝐚𝐠𝐨𝐫𝐚
𝐍𝐚𝐨 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚 𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐢𝐯𝐞𝐫
𝐄𝐮 𝐬𝐞𝐢 𝐚𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐨𝐮 𝐢𝐧𝐝𝐨

- 𝐼𝑟𝑜𝑛 𝑀𝑎𝑖𝑑𝑒𝑛 (𝑇ℎ𝑒 𝑃𝑟𝑖𝑠𝑜𝑛𝑒𝑟)

- 𝐼𝑟𝑜𝑛 𝑀𝑎𝑖𝑑𝑒𝑛 (𝑇ℎ𝑒 𝑃𝑟𝑖𝑠𝑜𝑛𝑒𝑟)

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05, Março de 1983
Estação Dawn, Kanas; 22hs57min

Aquela noite abrigava em seus céus estrelas tão brilhantes que ofuscavam a luz da lua cheia, os ponteiros do relógio marcavam dez horas e cinquenta e sete minutos.

Roupas. Pilhas de roupas. Só se via roupas e mais roupas. Espalhadas sobre a escrivaninha, sobre a cama, sobre o chão, até o ventilador no teto. Algumas poucas peças novas que ganhara encontravam-se sobre os pés do velho, caindo aos pedaços, guarda-roupas enquanto a maioria que bagunçava todo aquele pequeno cômodo eram de doações ou trocas.

Sua avó tinha a mania de guardar roupas que os netos não usavam mais ou suas mesmo para doar e geralmente recebia sacos de outras famílias, Maya amava catar algumas peças.

Uma hora, Maya revirava as inúmeras gavetas e portas em busca de uma maldita calça específica que por ventura era a única que combinava com suas vestes para a noite, estava atrasada por quase duas horas. Ravi a dissera para estar pronta às nove, não estava afim de perder a abertura do show, porém, por vezes se esquece da prima perfeccionista que tens.

Uh, suspirou. Debaixo de um montante de suas calcinhas e meias, lá estava ela, um pouco amassada, mas salvadora. Finalmente, estava pronta. Espera, ela sairia com aquele cabelo? Todo bagunçado, os fios ondulados espalhados de maneira rebelde pelo rosto e o topo da cabeça, alguns deles frisados e outros amassados... Merda, não dá tempo de finalizá-lo, demoraria mais uma hora.

Jogou-se contra a cama pensando seriamente em mandar seu primo ir se ferrar junto a autoridade que pensa que tem sobre si apenas por ser um ano mais velho. Mas que diabos! Por que todo mundo acha que pode controlá-la só por ser uns meses mais velho?

Um grito abafado no travesseiro, Ravi a esperava do lado de fora e reclamava a cada minuto perdido, não tinha saída; ou iria à festa, ou iria à festa depois de receber uns cascudos do primo.

Maldito Inferno! Isso era culpa do puto do Maxwell.

Se tinha algo que Maya mais odiava, era sair do seu quarto para ver adolescentes enchendo a bunda de álcool e se esfregando como cachorros no cio. Ergh! Entretanto, por alguma maldita coincidência do maldito destino, descobriu que seu namorado era convidado para trabalhar no sistema de luz e som, já que eram festas clandestinas e só pessoas autorizadas podiam entrar, o fato de nunca tê-la contado sobre, a irritou. Mas, não tanto quanto irritou a Ravi, aquele arrombado se divertia horrores enquanto sua prima ficava na cama, debaixo das cobertas, martirizando-se pelos atos escrotos dele, explodia sua mente.

O Começo do Fim - "The Dark"Onde histórias criam vida. Descubra agora