❗️ESTA OBRA É UM DARK FANTASY❗️
TUDO COMEÇOU NO ANO DE 1983 E UM GRUPO DE ADOLESCENTES JOGANDO D&D...
Não é fácil viver em um mundo que, há séculos, foi condenado a um sofrimento eterno por manchar suas terras com sangue inocente, mas é ainda pior s...
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25, Novembro de 1983 Casa da árvore; 08hs15min
– PUTA QUE PARIU! – sobressaltou ela.
Sem convicção, claro, mas tentou soar naturalmente.
As pálpebras, imediatamente, se contraíram ao notarem a luz do sol em seu rosto, obrigando-a virar a cabeça na direção contrária e esfregar os olhos, enquanto sentia seus tímpanos tremerem após aquele maldito grito. Maldito sejas por deixar aquele rádio próximo de si, ontem à noite.
– BOM DIA! MINHA BELA ADORMECIDA DOS CABELOS CACHEADOS! – Aquela maldita voz reconhecida, continuou: – Não me obrigue subir para te acordar.
– Dá pra calar a porra da boca? – Interrompeu quem quer que estivesse falando.
– É incrível o quão estressadinha você fica quando acorda. E, uma tremenda tentação enquanto dorme. – Ouviu-se uma risada rouca.
– Vá se ferrar, Aslan! – Resmungou ainda sonolenta, uma de suas mãos virou o rádio de cabeça para baixo para abafar a saída de som nos cobertores antes de afundar o rosto novamente no travesseiro.
– Não vai acordar? – Maya murmurou um "não" de boca fechada. – Não brinca comigo desse jeito, cerejinha. Se eu subir aí e ver a sua bunda marcada na minha box de novo, irá se arrepender.
Ayanna ergueu a cabeça, checando se ele não estava atrás de si e gargalhou em desdém.
– Acha que pode me ameaçar? – Arqueou uma das sobrancelhas. – Ravi não deixará você tocar um dedo em mim, seu idiota.
– O Ravi? – foi a vez de ele rir. – O mesmo Ravi que foi a minha casa mais cedo me pedir para vigiar a pirralha de sua prima, porque em suas palavras; 'sou o único apto para lhe manter na linha'? – Podia jurar que o maldito estava achando engraçado. – Estamos falando da mesma pessoa?
Maya rangeu os dentes tão forte que pode sentir a mandíbula doer.
Viu-se que não desistiria tão cedo, ela se levantou do amontoado de cobertores e caminhou até a janela, destrancou as fechaduras e avistou Alexander encostado na árvore. Ao vê-la, acenou uma das mãos, provocando ainda mais raiva na garota.
