❗️ESTA OBRA É UM DARK FANTASY❗️
TUDO COMEÇOU NO ANO DE 1983 E UM GRUPO DE ADOLESCENTES JOGANDO D&D...
Não é fácil viver em um mundo que, há séculos, foi condenado a um sofrimento eterno por manchar suas terras com sangue inocente, mas é ainda pior s...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
18, Novembro de 1983 Delegacia; 07hs
O dia abrigava em seus céus nuvens tão brancas quanto algodão.
O estrídulo do despertador causou um zumbido cortante em seus tímpanos, sete da manhã, a maldita hora de trabalhar, a maldita obrigação como defensor público.
Deixou um palavrão escorregar dentre os lábios, finalmente levantou.
Parado sobre a pequena varanda de sua cabana, Joseph Briggs inspirou fundo para que a leve brisa fria o acalmasse e lhe ofertasse coragem.
Um ritual indispensável para conseguir suprir a cólera de Louise sem cogitar bater sua cabeça na parede até que conseguisse se acalmar, ou para engatilhar sua arma e disparar contra sua própria cabeça.
Ao soar da meia-noite, os portões do inferno se abrirão, se iniciou o pandemônio, cairão em terra granizo e fogo misturado com sangue, chamas reluzentes se erguerão e reduzirá a completude em pó.
Joseph suspirou e partiu.
O departamento do xerife era menor que a casa de muitas famílias. Em cada parede, estantes empanturradas de relatórios e casos passados, certificados, entulhos presenteados pelo governo e artefatos de décadas.
Um passo. Um passo fôra tudo que pôde fazer antes de Daniel o surpreender eufórico, colado a suas costas, em busca de notificá-lo o que estaria prestes a acontecer.
E, como um perfeito chefe, Joseph continuou seu caminho até a cafeteira mais próxima, quando Aurora adentrou a delegacia repentinamente, transmitindo pânico, pronta para destruir qualquer coisa que entrasse em seu caminho.
– XERIFE BRIGGS! – Berrou, esquadrinhou cada centímetro daquele lugar e caminhou até Joseph com passos que, com certeza, rachariam o chão se o fosse de madeira.
Analisou o pequeno copo de café entre seus dedos e o lançou para longe.
– Preciso conversar com você! – Ordenou a mãe, o timbre soou mais baixo que outrora, sem rodeios.
Joseph se absteve de perguntar sobre a honra da visita, logo de manhã, sobre qual seria a reação da cidade se soubessem que mais um adolescente desapareceu. Como se um já não causasse bastante dor de cabeça, e os subordinados do governo se incomodarem de foder toda a investigação.
