▸Chapter XIII| purgatory

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𝐌𝐞𝐦𝐨𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨
𝐎 𝐟𝐮𝐭𝐮𝐫𝐨 𝐞 𝐝𝐮𝐯𝐢𝐝𝐨𝐬𝐨
𝐀𝐥𝐠𝐨 𝐬𝐞 𝐚𝐠𝐚𝐫𝐫𝐚 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐜𝐚𝐛𝐞𝐜𝐚
𝐏𝐞𝐥𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐝𝐚𝐨 𝐬𝐞𝐫𝐞𝐢 𝐜𝐨𝐧𝐝𝐮𝐳𝐢𝐝𝐨

- 𝐼𝑟𝑜𝑛 𝑀𝑎𝑖𝑑𝑒𝑛 (𝑃𝑢𝑟𝑔𝑎𝑡𝑜𝑟𝑦)

21, Novembro de 1983Avenida Cintilante; 11hs20min

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21, Novembro de 1983
Avenida Cintilante; 11hs20min

O shot apimentado que Joseph virava em um bar havia dez minutos talvez fosse mais potente do que se imaginava.

Sentado em um balcão, ouvindo as últimas notícias sobre o caso, especialmente sobre um afastamento de um policial, o xerife fechou os olhos e soltou a fumaça pelos lábios e deixou que o tomasse por completo.

O pé calçado na bota marcava o ritmo constante, o batucar dos dedos sobre a pequena fissura circular de vidro ecoando cada nota em sua mente. Cada tragada o afastava ainda mais da consciência, como se a própria mente tivesse sido arrancada uns bons metros de onde em geral repousava, como um capitão ao leme do navio.

Desde que devolveu seu distintivo e arma, se sentia observado. Cada lugar que entrava. Cada passo que dava pela cidade. Até em sua própria cabana.

Joseph tentou ignorar esses sentimentos conforme se esgueirava para longe. Sabia que havia sido tão afetado pela pimenta do bar graças às horas que passara ruminando as falas da garota Zahara e as ordens de Benson.

Certo. Todos podiam ir para o Inferno.

O jornal anunciou um ataque a um dos moradores, na Avenida Cintilante, o corpo estava inteiramente destroçado, as imagens eram de revirar o estômago. Especulavam ser ataque de urso, ou lobo pelas marcas de mordida sobre o pescoço. Mas isso não acontece em Kashistoth há décadas.

O álcool envolveu sua mente com braços macios e doces, e o arrastou para o local.

Daniel, junto a outros civis, mantinham curiosos e repórteres atrás da faixa amarela ao máximo, enquanto um detetive – subordinado de Karen – analisava todo o cenário. Joseph estacionou um pouco afastado, o efeito da bebida parecia desaparecer enquanto se aproximava daquela multidão.

Ultrapassou a faixa amarela, mas foi impedido de entrar.

– Sou o xerife Joseph Briggs. Me deixe passar.

– Desculpe, senhor. Ninguém pode entrar até que o Detetive Stevens termine o trabalho. – Comunicou o policial.

– Detetive Stevens? Quem diabos é ele?

Franziu o cenho. Em seguida, empurrou o outro e, novamente impedido, desta vez pelo próprio detetive.

– O que está fazendo aqui? – Questionou ele.

O Começo do Fim - "The Dark"Onde histórias criam vida. Descubra agora