Os Clareanos acenderam a grande fogueira seguindo a tradição, dando início as festividades, fiquei do lado do Alby resolvendo alguns assuntos, vi Newt e o novato conversando encostados em um tronco.
— Pequena, vem – o Gally me chama – vem me assistir lutar – souto uma risada e vou com ele.
O novato e Newt começaram a andar no meio dos outro e pararam do lado do círculo onde o Gally estava lutando. Não demorou muito para o trolho que estava lutando com ele ser jogado para cima do novato.
— Esse garoto é ímã de problema? – pergunto para mim mesma.
— Como é que é, novato? – Gally fala provocando – vamos ver do que é capaz? – logo todos os garotos da roda estavam incentivando em unânime o novato a lutar com o Gally, que acabou aceitando por conta da pressão, fazendo os idiotas baterem palmas.
— Tá legal, as regras são simples, calouro – Gally diz andando pelo círculo, olhando para mim por um instante, aproveito para negar com a cabeça demonstrando que era contra aquela luta, mas ele me ignorou – eu tentar te jogar pra fora do círculo e vai tentar ficar por cinco segundos – os garotos riem.
— Não fica preocupada, pirralha – Newt coloca o braço em volta do meu ombro.
— Pronto – Gally pergunta e logo vai pra cima do trolho, jogando ele nos garotos, que o impediram de cair fora círculo jogando o coitado para Gally que fez ele cair no chão.
— Se esse garoto não revidar, eu vou parar a briga – o loiro me olha surpreso.
— Parece que gostou do trolho – sua voz parece um pouco incomodada, minha atenção volta pra luta.
— Anda, novato – Gally ri do garoto no chão – não acabamos ainda – ele levanta.
— Para de me chamar de novato – o calouro fala irritado.
— É pra parar? – ele fala com ironia – do que quer ser chamado? Trolho? – todos dão risada – o que acham, garotos? Ele tem cara de trolho?
O garoto de cabelo escuro avança do Gally competido força, resultando em outra queda, sem desistir ele avança novamente, fazendo Gally emburrar o mesmo pelo círculo e por um deslize finalmente é derrubando nosso loiro arrogante no chão, me fazendo quase soltar um sorriso. Todos zombam do loiro, me fazendo ficar preocupada com o garoto. Gally, furioso com a situação ainda no chão, dá uma rasteira fazendo o trolho cair batendo a cabeça.
— Gally, você tá louco? – grito revoltada com oque acabou de acontecer – garoto, você ta bem? – olho para o menino caído no chão.
— Thomas – ele sussurra – eu lembrei do meu nome! Eu sou o Thomas – os garotos comemoram e eu puxo o Gally pelo braço, afastando a gente dos outros.
— O que tinha na sua cabeça? – largo o braço dele – ele poderia ter se machucado.
— Ótimo, agora você vai ficar me falando oque eu tenho que fazer, se preocupa mais com aquele merdilha do que comigo – avanço na direção dele fazendo ele recuar.
— Escuta aqui, o que acha que iria acontecer se ele se machucasse pra valer? – ele tenta desviar o olhar, mas eu seguro seu rosto fazendo ele olhar para mim – se o trolho tivesse morrido, você seria expulso. Da próxima vez que eu falar pra não fazer algo me obedeça, pelo seu bem – por ver meu olhar de tristeza, o mesmo me abraça, quando nos separamos ele coloca a mão na minha bochecha se aproximando um pouco, por um segundo pareceu que ele ia me beijar, mas beijou minha testa e logo depois voltou correndo para os garoto e parabenizou o "Thomas".
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Maze Runner - O Começo De Tudo
AventuraNossa história começa antes do primeiro filme de Maze Runner, contando a visão da nossa personagem principal e sua experiência acompanhando todo o caminho. (Contém algumas coisas dos livros de James Dashner e tenta ser fiel ao filme maze runner - c...