A atmosfera estava tença, nomes foram riscados dos muros, que sinalizava nossas perdas. Eu me sentia culpada por cada nome cortado, sentia que não merecia estar viva e eles não, sinto falta dos amigos que perdi, sinto falta do George.
— Que desperdício – a voz do Gally me acordou dos meus pensamentos.
Estávamos reunidos na frente de um dos grandes portões, onde os garotos queriam expulsar Teresa e Thomas para o labirinto. O garoto problema estava jogado no chão, parecendo desacordado.
— Gally! – um dos garotos chamou a atenção pra si – não parece certo.
— É, e se o Thomas estiver certo? – outro garoto acrescento – talvez possa levar a gente pra casa.
— Já estamos em casa – Gally diz com firmeza.
— Gally, esse lugar não é nossa casa, não tem como ser, precisamos sair daqui – ele me olha irritado – tô cansada de perder pessoas.
— Eu não quero mais ter que riscar nenhum nome daquele muro!
— Acha mesmo que nos banir vai resolver alguma coisa? – a garota disse com uma cara séria, quase como se estivesse debochando da situação.
— Não – Gally a olha sem expressão – mas isso não é um banimento, é uma oferenda – um dos meninos prende ela em uma das vigas de madeira posicionadas na frente de um dos portões enquanto ela luta pra se soltar.
— Você acha mesmo que eu ia deixar o Thomas voltar pro labirinto depois do que ele fez?
— O que aconteceu com você? – fico na frente dele – quando você se tornou isso?
— Lia~
— Não, olha oque você tá fazendo, isso não é certo~
— Olha em volta! – ele grita – olhem a nossa clareira, essa é a única forma. E quando os verdugos tiverem o que vieram pegar, tudo vai voltar a ser como era.
— Estão ouvindo isso? – a Teresa diz – por que estão parados aí? Ele é louco!
— Fique quieta!
— Se ficarem aqui, os verdugos vão voltar e vão continuar voltando até que todos estejam mortos!
— Amarrem ele! – Gally grita pro garoto – eu disse pra amarrarem ele!
Os garotos obedecem e quando vão pegar o Thomas que estava jogado no chão o mesmo dá uma cotovelada no estômago de um dele pegando sua lança e o derrubando, quando percebi todos estavam lutando entre si e eu tive que escolher meu lado.
— Desculpa – eu disse abaixando a cabeça.
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Maze Runner - O Começo De Tudo
Phiêu lưuNossa história começa antes do primeiro filme de Maze Runner, contando a visão da nossa personagem principal e sua experiência acompanhando todo o caminho. (Contém algumas coisas dos livros de James Dashner e tenta ser fiel ao filme maze runner - c...