Vinnie Hacker.
Preso em uma teia intricada de destinos entrelaçados, Vinnie confronta não apenas seus inimigos, mas também os demônios que se manifestam através de um dilema desconcertante. Em um mundo onde o monstro conhece cada sombra do seu ser e...
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— Achei que tivesse ido embora — Winter comentou assim que me aproximei, me fazendo negar com a cabeça.
Olhei ao redor, procurando Emily entre a multidão. Ela não estava mais ali, mas Bryce continuava.
— Precisei de um pouco de ar — falei parte da verdade. — Mas podemos ir embora agora, já fiz o que precisava fazer.
— Gosto desse tom autoritário — Winter falou rindo, cruzando o braço com o meu. — Onde está a gravata?
Olhei para onde ela estava. No quarto, onde deixei Olívia.
— Devo ter deixado do lado de fora, quando fui pegar um ar — falei e ela riu.
— Um ar — ela concordou. — Na minha época chamávamos de trepada, rapidinha, sexo louco... mas gostei mais dessa nova definição.
— Vamos embora? — Reiterei a pergunta, vendo ela concordar.
Olívia agora entrava pela porta dos fundos, procurando algo com o olhar. Ela os parou em mim, por um momento breve, já que desviei para seguir meu caminho. Tinha conseguido atingir meu objetivo na noite, não deixaria que nada estragasse meu humor.
— Eu preciso urgentemente tirar esse vestido — Winter reclamou enquanto saíamos, me fazendo voltar a atenção para o presente. — Se importa se eu for para minha casa? Eu realmente preciso de uma dose de orgasmo depois de tudo.
Soltei uma risada com a sua fala, apenas concordando. Passei a instrução para o motorista e ele nos guiou até a casa dela. Ela me deu um beijo rápido na bochecha e agradeceu pela noite. Winter era assim, fácil de agradar. Teríamos dado certo, se eu não fosse fodidamente quebrado.
Depois seguimos o caminho até minha casa. Fui pensando em tudo que aconteceu. Ainda sentia a porra do gosto dela na boca, o cheiro, tudo. Chupar a boceta da Olívia era a porra de um limite que eu não atravessaria.
Se eu o fizesse, não saberia como voltar. Eu realmente a tomaria como minha.
Chegando em casa decidi tomar um banho gelado, talvez aquilo me relaxasse mais. Não estava tenso, não depois de gozar naquela boca. Mas precisava relaxar os pensamentos.
Nem a água gelada foi suficiente para me acalmar. Lembrar dela engolindo a minha porra era demais para mim, sentia tudo dentro de mim se contorcer. Era extremamente sexy a forma que ela se entregava. Olívia era como qualquer outra mulher com desejo, capaz de fazer tudo para se satisfazer. Por que, então, tudo ficava mais interessante?
Eu poderia ter parado após tê-la feito se despir. Na verdade, deveria ter parado antes. Aquele jogo era arriscado demais. Tirei a calcinha de dentro do terno e coloquei dentro da gaveta do criado mudo. Ainda não sabia o que fazer com aquilo, então aquele era o melhor lugar. Escondido, mas ao meu alcance.
Peguei o celular e mandei uma mensagem para Emily, perguntando se estava tudo bem. Ela respondeu em seguida, falando que estava com dor de cabeça e por isso foi embora. Eu arrancaria a verdade dela, se preciso fosse. Mas não agora, queria fazer isso olhando em seus olhos, sem ter chance de ela tentar me enganar.
