Olívia estava fraca nos meus braços. Há quanto tempo ela não tinha um orgasmo? Gozar na sua boca era bom, mas ouvir meu nome sendo gritado no ápice do seu prazer... isso não teve preço. Saber que fui eu a causar tudo aquilo. Saber que, por muito menos, ela se entregaria totalmente à mim. Isso sim era incrível.
— Precisa de ajuda para ir até seu quarto, little trouble? — Provoquei quando vi que ela estava há tempo demais nos meus braços.
— Vai fazer o que me prometeu? — Ela perguntou, ainda com a voz meio falha.
Soltei uma risada e senti seus dedos apertarem meu braço. A boca colou no meu pescoço e ela o lambeu, lentamente e deliciosamente.
— Não me provoca, Olívia — falei enquanto descia as mãos para seu quadril, apertando para mantê-la fixa.
— Ou o que? — Ela continuou, me fazendo rir outra vez.
— Ou eu terei que ir para casa de pau duro, Olívia — falei, mesmo já estando.
— Você já está, Vincent — ela sussurrou, subindo a mão para entrelaçar nos meus cachos. — Deveria se satisfazer dentro de mim, me fodendo.
— Por mais tentador que seja, terei que recusar — falei mais pausado do que o normal, tentando me convencer também.
Eu não era de negar uma foda para uma mulher desesperada por prazer. Mas nenhuma boceta no mundo valia o preço do meu império.
— Vincent! — Ela reclamou, passando a língua novamente pelo meu pescoço.
Olívia agia como qualquer outra mulher desesperada: usava todos os truques de sedução de uma vez. A diferença é que ela sabia como fazer e isso tornava tudo ainda mais doloroso. Teria uma crise de bolas roxas em breve!
— Eu preciso ir embora, little trouble — falei calmo, depositando alguns beijos no seu pescoço, fazendo a garota gemer baixo. — Consegue firmar as pernas no chão?
— Se eu falar que não, você me carrega até o quarto? — Ela falou com uma voz sexy, me fazendo rir rouco contra sua pele.
— Se eu entrar lá, serei obrigado a testar a sua cama — falei a verdade, porque esse era um dos pensamentos que tive com ela —, então não, não irei te levar até seu quarto.
Ela se afastou, me empurrando enquanto cruzava os braços para me encarar. A expressão brava a deixava ainda mais sexy. Porra, se ela me pedisse, desse jeito, para socar até o talo, eu o faria. Ignoraria cada merda de pensamento contrário à isso, e depois lidaria com as consequências.
— Qual a porra do seu problema? — Ela perguntou brava, fazendo com que a onda de tesão se alastrasse pelo meu corpo, saindo só do meu pau. — Eu estou praticamente me oferecendo para você há dias e você só foge. O que é? Não sente desejo em mim? — Ela se aproximou, tocando com força meu peito, me fazendo encarar o verde intenso dos seus olhos. — Se é isso, Vincent, então para de me provocar. Isso já está indo longe de mais.
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EMPIRE
FanfictionVinnie Hacker. Preso em uma teia intricada de destinos entrelaçados, Vinnie confronta não apenas seus inimigos, mas também os demônios que se manifestam através de um dilema desconcertante. Em um mundo onde o monstro conhece cada sombra do seu ser e...