Capítulo 7

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— Eu disse a ele hoje, se ele não mandar embora aquela secretária dele, não vamos ter nada...

— Irene, isso me parece ciúmes.

— Que ciúme Alexandra, deu nem tempo.

— É, mais sentimento não tem prazo pra sentir apego não. Só tô te falando, você está com ciúmes do Antônio.

— Aí ai, tá bom... - ela balançava um perna freneticamente e bebia o restante do vinho na taça.

...........

No outro dia na empresa os ânimos não estavam dos melhores, estava rolando um possível contrato entre os sócios, de uma parceria entre empresas, havendo discordância de algumas partes...

— Todos assinaram e estão de acordo? - pergunta Irene

— Antônio não concordou, o único...
Diz Emmy

— Onde está o insolente do teu irmão? Que nem presente está mais quer dar pitaco.
Pergunta Irene exaltada

— Ele disse que não ia conseguir comparecer hoje, porque estaria resolvendo outros negócios... Falei com ele mais cedo.
Responde Emmy

— Maldito! -Ela ciciou o xingamento para que ninguém escutasse. — Vocês me dão licença um minutinho...

Irene sai da sala já pegando o telefone pra ligar pra ele.

Antônio sentiu o celular vibrar no bolso. Ele pega pra ver de quem se trata, e se levanta pedindo licença.

— Oi meu amor, aconteceu alguma coisa?

— Onde você está?

— Estou em uma reunião de trabalho...porque?

— Vem aqui na empresa que eu quero ter uma conversa com você!

— Agora? - ele olhava seu relógio no pulso.

— AGORA! Anda.

Antônio pega o carro no estacionamento e parte pra empresa.

Chegando, ele vai direto pra sua sala, achando que Irene estaria lá...

Ele se serve de um café e se senta, não estava nem um pouco com pressa de levar bronca.

— Bom dia Dr Antônio... - diz
a secretária entrando na sala dele.

— Bom dia Berenice, tudo bem? Viu a Irene entrando da sala dela por agora?

— Não vi não, mais eu vi que o senhor entrou meio tenso, quer uma massagem pra relaxar ou talvez outra coisa... - pergunta a secretária se inclinando em direção a ele... mais acaba sendo puxada pelo rabo de cavalo que ela usava.

— Olha aqui sua vagabunda, presta bastante atenção no gesticular da minha boca, porque eu só tenho uma palavra pra você. DE MI TI DA!

Diz Irene que havia entrado na sala sem ser notada e não tinha gostado nada da cena que via.

— Some daqui sua piranha antes que eu arrebente tua cara.

Berenice corria pra fora da sala sem se justificar ou algo do tipo.

— Pra que fazer isso com a moça Irene, ela só ofereceu uma massagem.
Pergunta Antônio juntando as mãos em sinal de indignação.

— Larga de ser sonso Antônio, essa menina queria tudo com você menos uma singela massagem... Você não percebe? Cala a boca

Irene põe a mão em frete do seu rosto se deixar ele falar

— eu quero saber o porque que você não quis assinar a merda do contrato que nós foi proposto...
Diz Irene exaltada

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