The Infinite Particular: Natiese

Capítulo 1

Desembarquei em Boston, e já senti a diferença do clima. Mas que droga, que lugar frio. Fiz minhas residência e especialização em Cirurgia Geral em Portugal, um lugar perfeito e com muito, muito sol. Recebi a proposta de vir pra cá, de um grande amigo da minha mãe, Richard Schiffer. Eles fizeram residência e trabalharam por logos anos no Massachusett General Hospital. Hoje em dia, ele é o dono desse hospital tão renomado, que já formou ao todo mais de cem médios cirurgiões, em suas diferentes especialidades. Não viria pra Boston tão cedo, afinal, consegui tudo o que eu queria em Portugal, e ganhava muito bem. A proposta de Rafael foi realmente tentadora, mas além do dinheiro a necessidade de mudança falou mais alto dentro de mim. Minha Mãe já se encontra no estágio mais avançado Alzheimer, quase não lembra de nada, e quando lembra, jura para todos que continua sendo a melhor cirurgiã que massgeneral já tivera.

No contrato que Schiffer me mandou, disse que seriam além de mim, mais cinco profissionais que montaria o time que faria parte da linha de frente do hospital. Estava ansiosa para conhecê-los, uma vez que meu sobrenome durante meus anos de faculdade e residência fizeram com que eu quase não tivesse colegas. Dizem que é difícil ser uma estrela, mais pior do que isso, é ser filha de uma estrela. E cá entre nós, Deborah Smith nunca foi uma mulher muito dócil e fácil de lidar. Resultado? As pessoas acham que sou como ela, ou até pior. Mas o que eles não sabiam de fato, é que fora das paredes do hospital, ela era uma mulher triste, sozinha e vulnerável. Mais enfim é aquilo, não é mesmo? É ver pra crer!

Natalie fez o percurso até a sua antiga casa de táxi no mais puro silêncio. Não gostava de mudanças, já estava se arrependendo de ter aceito a proposta do chefe, mas á essa altura, o que ela poderia fazer? Deborah passou seus poucos momentos de lucidez dizendo que ela era uma pessoa comum, que odiava pessoas comuns, mas o que Natalie poderia fazer? Desistir não seria A melhor opção, não agora. Quando o taxista lhe avisou que havia chegado, ela pagou pela corrida e desceu do carro. Tinha deixado um pequeno grupo de pessoas encarregados de deixar a casa apta para ela morar, e foi o que aconteceu. Os moveis todos estavam como sempre foram, mas sem poeira ou qualquer vestígio de outra sujeira. Os quatros estavam todos arrumados também. O seu antigo quarto ela pediu que esvaziassem e deixassem vago. O de sua Mãe, ela pediu para trocassem a cama e a poltrona que nunca combinou muito com ambiente. Era uma suíte e tanta, o banheiro foi totalmente modificado, e ela gostou do que viu. Sorriu ao ver que a banheira estava de seu total agrado. Havia outros cinco quartos, mais o porão que foi feito como se fosse uma sala de descanso e jogos,  mais descontraído para que ela pudesse levar seus amigos. Isso é, se ela fizesse algum. 

Espero que tenham gostado,estou nervosa mais tenho várias ideias!! Obrigada por lerem. até mais... Byebye