NOIVA POR CONTRATO (CAMREN G!P)

CAPÍTULO 01

***CAMILA***

Acordo sentindo um leve peso na minha barriga e algo molhando o meu rosto.
- Bom dia amore! Digo abrindo os meus olhos, me levanto sendo seguida até o banheiro, faço a minha higiene e depois tomo um banho.
Visto uma roupa confortável e vou para a cozinha e coloco a ração do Billy, e preparo o meu café. Depois do meu café escovo meus dentes e me sento em frente ao computador para mais um dia de trabalho.
Trabalho em uma empresa de Design de Interiores mas no momento ela está em  reforma, então eu prefiro trabalhar de casa.
Eu moro aqui em Miami mas nasci e cresci em Cuba, me mudei para cá tem 1 ano.
Me mudei para cá depois de pegar a minha irmã e o meu ex na minha cama. Na época fiquei arrasada mas não deixei barato.
Para me vingar contei para o namorado dela e dormir com o melhor amigo do meu ex, Taylor fez o maior drama para o nosso pai e a mãe dela me fez ser expulsa de casa.
A minha mãe morreu quando eu tinha 12 anos e meu pai se casou novamente quando eu tinha 17 anos, então tecnicamente eu e a Taylor somos irmãs por afinidade, não que tenhamos alguma.
Depois de ter sido expulsa de casa vim morar aqui em Miami, só não me sinto tão sozinha por conta do Billy, que foi presente do meu pai quando fiz 20 anos.
Trabalhei durante todo o dia, fico tão entretida projetando que nem vejo o tempo passar.
Vejo que já são 16:50 da tarde, tomo um banho e visto uma calça de moletom preta, a blusa da ONG, uma jaqueta e calço os meus tênis.
Desço para a garagem, pego o meu carro e vou para o meu destino.
Sou parte de uma ONG que distribui alimentos para as pessoas em situação de rua e com baixa renda, apesar de eu morar em uma parte boa de Miami tem também aquelas em situação de pobreza e até miséria.
- Boa noite Camila.
- Boa noite senhor Wilson, como o senhor está essa noite?
- Estou vivendo do jeito que da minha querida.
Converso com mais algumas dessas pessoas que vem aqui as Segundas, Quartas e Sextas, os outros dias eu não sou voluntária. As 23:30 eu pego o meu carro e volto para o meu apartamento, faço um sanduíche, tomo um banho e caio na cama. Os meus dias não são cansativos mas são solitários.
Acordo no dia seguinte um pouco mais tarde já que é sábado.
Me levanto tomo um banho e visto um vestido, tênis e uma jaqueta jeans, já que o tempo hoje está agradável.
Coloco a comida do cachorro.
Pego minha bolsa e já saio de casa.
Dirijo até a Casa De Repouso e Esperança.
Na recepção, eu me identifico e digo que já sei o caminho.
Paro em frente a uma senhora de idade olhando pela grande janela.
- A vista daqui é linda! Digo em um tom calmo.
- Ohh, Olá querida eu nem te vi aí! Diz a minha Avó
- Não tem problema!
- Veio visitar alguém? Ela pergunta
- Vim ver a minha Avó.
- Se me disser quem ela é, talvez eu possa te ajudar!
- Acho que a senhora não a conhece, que quadro bonito que a senhora está pintando.
- Obrigada querida, são flores copo de leite, são as favoritas da....nossa eu não me lembro.
- Da sua filha!
- Isso, está certa, mas tem um tempo que eu não a vejo.
- Com certeza ela virá visitar a senhora em breve.
Converso por um tempo com a minha avó e depois me despeço.
Quando estava saindo alguém me chama
- Senhorita Cabello, podemos conversar na minha sala.
- Sim, claro.
Vou até a sala da Lucy diretora da casa de repouso que a minha vó está.
- Senhorita Cabello o pagamento está atrasado a três meses.
- Eu sei Lucy, estou tentando pagar, mas está difícil... Ela me interrompe
- Olha Senhorita Cabello, eu já conheço essa história, mas a sua avó requer cuidados, alimentação, medicação e consultas médicas, e tudo isso só é possível se você fizer os pagamentos.
- Eu entendo.
- Tem duas semanas, paga tudo e deixa ela aqui ou então paga o que deve e tira ela daqui.
Saio de lá com a cabeça a mil, o que eu vou fazer, depois que fui expulsa de casa e vim pra cá trouxe a minha avó comigo pois a mulher do meu pai não queria deixar mais ele pagar a casa de repouso para a minha avó.
Chego no meu apartamento e dou de cara com um aviso de despejo na minha porta, o que eu vou fazer, vou acabar na rua com a minha avó.