Amizade gera amor, amor gera perguntas, perguntas geram inseguranças.
Mas tudo também pode começar por amor, e esse amor pode virar ódio, e o ódio pode exigir sacrifícios para satisfazer aquilo que se acredita.
Sentimentos postos como as caras...
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『••✎••』
-SAYURI
Suspiro com certa preguiça logo ao despertar. Abro meus olhos devagar e olhei pelo quarto, vendo que estava sozinha...pelo menos isso.
Me levanto e resmungo baixinho ao sentir meu corpo e as feridas doloridas. Bocejei e fui para o banheiro, fiz minha higiene matinal e vesti uma roupa confortável...estava meio frio naquela época do ano.
Amarrei meus cabelos e percebi que eles estavam crescendo bastante.
- Eu deveria cortar um pouco... - cocei meus olhos e saí do quarto meio manca, eu sentia minha perna rígida e formigando, provavelmente por causa das feridas.
Fui caminhando pela casa até esbarrar com Tobi que parecia estar voltando do Jardim.
- Ah...oi, bom dia... - falo meio sem jeito.
- Vai comer. - foi tudo que ele disse e foi andando para provavelmente seu quarto.
- Ele parece triste... - cocei a bochecha e fui para a cozinha, ao chegar, vi a mesa posta com deliciosos Lámens e Tempurás - Hmmm, parece estar delicioso! - sorri animada e me sentei, logo começando a comer.
Fico balançando meus pés animadamente enquanto como, aquela comida estava maravilhosa e até parecia diminuir a dor que eu sentia!
- Olha só, parece que está bem melhor, não é? - paralisação ao ouvir a voz de Zetsu. Olhei para ele que surgia do chão.
- O...O que você...?!
- Sente saudade do seu amiguinho? - ele sorri grotesco, arregalei os olhos.
- D...Do que está falando...?!
Ele joga algumas fotografias na minha frente, peguei rapidamente e fiquei em choque ao ver o Kakashi machucado e no hospital em maioria das fotos.
- O que aconteceu?! O QUE VOCÊ FEZ COM ELE?! - olhei assustada para ele.
- Eu? Eu não. Tá tão alterada por que? É seu namoradinho? - ele provoca e eu jogo a tigela já vazia na cara dele, ele desvia por pouco e a tigela se quebra ao atingir a parede.
- SEU DESGRAÇADO! VOCÊ GOSTA DE ME VER SOFRER OU O QUÊ?! - começo a chorar - SE QUER ME PERTUBAR, FAZ O QUÊ QUISER COMIGO MAS DEIXA ELES EM PAZ! - falo com a voz trêmula.
- NÃO GRITA COMIGO SUA VAGABUNDA! - ele dá um tapa na minha cara, me fazendo tombar e cair encima da cadeira, devido ao impacto a cadeira cai me levando junto, grunhi com a dor que tomou minhas costas que já estavam machucadas.
