Amizade gera amor, amor gera perguntas, perguntas geram inseguranças.
Mas tudo também pode começar por amor, e esse amor pode virar ódio, e o ódio pode exigir sacrifícios para satisfazer aquilo que se acredita.
Sentimentos postos como as caras...
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⊰༒⊱
—Sayuri
Senti como se minha cabeça fosse explodir a qualquer momento. Que dor!
— A-Ai...! — abro os olhos devagar — Minha cabeça...! — coloquei uma mão na cabeça, sentindo o pulsar.
Suspiro com dor e me sento na cama, logo não reconhecendo a mesma...não era tão macia quanto a minha, a textura era diferente e o espaço menor. Balanço a cabeça e desperto completamente, olho ao redor, estremecendo ao perceber que eu estava em um quarto completamente desconhecido.
— Onde eu tô?! — meu coração acelera pelo medo, logo lembrei do que acontecer — Quem fez isso?! — tento me levantar para sair da cama, logo soltei um gritinho de susto e caí de cara no chão — MAS QUE PORRA?! — olhei para meu pé que estava acorrentado na cama.
— Você é barulhenta.
Uma voz totalmente desconhecida invade meus ouvidos, olhei para a frente e fiquei assustada ao ver um cara ou planta SEI LÁ que saiu do chão e sorria de forma grotesca para mim.
— Que tipo de pé de maconha é você? — pergunto surpresa e confusa.
— EU NÃO SOU MACONHA! — ele se irrita.
— Então eu fumei maconha? Tem uma planta horrível falando comigo! — faço cara de nojo, ele se irrita e se aproxima de mim, puxando meu cabelo — AI! — tento tirar a mão dele.
— Muito engraçadinha você, vagabunda! Não teste a minha paciência tentando bancar a corajosa quando CLARAMENTE está morrendo de medo! — ele diz olhando em meus olhos de forma ameaçadora, estremeci.
— O que você quer comigo...?!
— Você é apenas uma ferramenta. — ele solta meus cabelos, me fazendo bater o rosto no chão de novo, o que me fez grunhir de dor.
— Ai...! — tento me levantar pra voltar o corpo totalmente de volta para aquela cama. Logo senti o sangue escorrer por meu nariz depois do meu impacto com o chão anteriormente.
— Mas, para sua glória, não fui eu quem a trouxe para cá. Fiquei apenas responsável de ficar de olho em você enquanto ele não estivesse aqui.
Olho para ele, confusa.
— Ele? Quem é ele?
— Obrigada, Zetsu. Pode ir, eu assumo daqui.
Uma voz poderosa e forte como um trovão diz preenchendo o quarto.
