Amizade gera amor, amor gera perguntas, perguntas geram inseguranças.
Mas tudo também pode começar por amor, e esse amor pode virar ódio, e o ódio pode exigir sacrifícios para satisfazer aquilo que se acredita.
Sentimentos postos como as caras...
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⪻༒⪼
—Sayuri
Acabou que dormi sem ao menos perceber, quando vi, já era manhã e eu já despertava. Eu soube que era manhã por causa dos feiches de luz que iluminavam o quarto, eles vinham da pequena janela que estava no mais alto da parede e, para piorar, ainda se haviam grades.
— Agh...! Minha cabeça...dói...! — me sentei na cama, sentindo o interior de minha cabeça pulsando de tanta dor.
— Finalmente acordou.
Me assustei ao ouvir a voz estrondosa, olhei para ele que se aproximou de mim com uma bandeja. Ele se senta ao meu lado e me entrega a bandeja.
— ... — olhei para a comida, tinha uma cara boa.
— Pode comer, não tem veneno.
— C-Certo... — comecei a comer devagar.
Fui comendo lentamente, estremecia quando o olhava de soslaio e percebi que aparentemente ele me encarava.
— Você dormiu demais, passou três dias desacordada. Pensei que tinha morrido.
Me engasguei com a comida na hora.
—Eu fiquei três dias?!
— Uh-hum, só não confirmei que estava morta porque ainda respirava e estava com pulsação.
— ... — desvio o olhar e volto a comer.
— Você está bem fraca, vai precisar comer bem.
— Você me deu remédio para que eu ficasse fraca!
— Em questões de Chakra e Habilidade de combate, só isso. Não quero que morra. Preciso de você ainda. — ele diz tranquilo e se deita na minha cama, com as mãos atrás da cabeça.
Olhei para ele. Quem seria esse homem por baixo da máscara? Eu tenho medo dele, mas sinto que deveria confiar nele. Às vezes me parece até mesmo que eu o conheço de algum lugar...
