『••✎••』
TOBI—
Fiquei a observando dormir, fazendo carinho em s3us cabelos e sentindo a culpa no peito. Ela não estaria passando por isso se não fosse eu. Ela está presa aqui, desprotegida, sendo visada...e a culpa é minha. Talvez eu devesse mandar ela de volta para Konoha...
— Merda... — me levanto e fui para o banheiro, tirei a máscara e lavei o rosto, me olhei no espelho, não me reconhecendo mais. — Como posso estar tão frio? Eu deveria salvar ela, não matá-la...
Ouço ela resmungar na cama e coloquei a máscara rapidamente, me virei e vi que ela apenas se virou com a cara para a parede, parecendo enfim dormir tranquila.
Respiro fundo e deixo a casa protegida e fui atrás da Konan, preciso da ajuda dela agora.
SAYURI—
Acordo ouvindo o som estrondoso de um raio. Abri meus olhos lentamente e olhei pelo quarto, estranhando ao perceber que não era o meu quarto, aquele era mais...aberto, por assim dizer.
Me sentei na cama macia e fiquei olhando o quarto que estava com um abajur ao lado da minha cama, ligado. Me levantei e senti o tecido macio e quente de um carpete. Saio do quarto e vejo um pequeno corredor, em um dos lados tinha uma ampla abertura e eu podia ver a luz acesa, fui até lá e vi Tobi e Konan em um sofá.
— Gente?
Ambos me olham e se levantam, Konan sorri fraco.
— Acordou, Sayuri?
— Aham...onde...onde estamos?
— Em uma casa no centro isolado de Konoha. — Tobi diz com uma voz mais grossa que me surpreendeu tanto quanto sua fala.
— O quê...?!
— Aqui você vai estar protegida. Tobi e eu viremos sempre te visitar, nunca diga á ninguém sobre não e nem deixe ninguém vir aqui, tá? — Konan sorri vindo até mim.
— Por quê isso...de repente?
— Em Konoha você estará mais segura e perto dos quê ama. — Tobi diz e cruza os braços. — Konan, nos dê licença.
— Claro, espero lá fora. — ela sai e Tobi se aproxima de mim.
— Preciso fazer um acordo com você.
— Um...acordo? — fico confusa.
— Não deixe nenhum outro cara te tocar, muito menos beijar, tudo bem?
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A Filha do Jiraiya - NOVA VERSÃO
FanfictionAmizade gera amor, amor gera perguntas, perguntas geram inseguranças. Mas tudo também pode começar por amor, e esse amor pode virar ódio, e o ódio pode exigir sacrifícios para satisfazer aquilo que se acredita. Sentimentos postos como as caras...